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sexta-feira, outubro 07, 2005
ALICE, um filme português

ALICE

E lá fui ver o Alice. E gostei. E penso que o filme vai ter um percurso interessante. De público. Pois os filmes não são apenas objectos artísticos. São também objectos que são apropriados (ou não) pelo(s) público (s).
O Alice é um filme sobre uma obsessão, como escreveu Eduardo Prado Coelho. É um filme sobre Lisboa, como disse o realizador, Mário Martins, em entrevista ao DN de ontem. Uma Lisboa fria, não acolhedora, com multidões indiferentes ao destino individual, escura, chuvosa, com um ruído de fundo incomodativo do trânsito. Mas é também um filme sobre as imagens. Imagens capturadas nas onze câmaras que Mário, o protagonista, espalha por certos lugares da cidade. Câmaras que são por ele alimentadas com as cassetes, regularmente. Depois classificadas. Imagens também de circuitos de vigilância, neste caso do aeroporto, que nos vigiam a vida a cada momento, já quase sem nos apercebermos. Imagens vistas depois em vários monitores, que são aceleradas, olhadas em câmara lenta, fixadas num plano, transformadas em fotografias, coladas nas paredes, vistas nos "passe partout". Imagens que são fabricadas com muitos planos aproximados, íntimos, que levam algumas vezes a que estejamos muito mergulhados na narrativa. Narrativa que se interroga a si própria numa curta frase de Lewis Carrol, do Alice no País das Maravilhas.
Um filme que importa ver e sobre o qual importa falar. Uns com os outros. Pois há as imagens e...nós que lhes damos os sentidos.
PS Esqueci de falar do Nuno Lopes (assombroso), da Beatriz Batarda, da música, da mãe que Mário Martins e Nuno Lopes ouviram, ouviram, ouviram....
 
José Carlos Abrantes | 10:35 da manhã |


3 Comments:


At 6:29 da tarde, Anonymous Anónimo

Alice... estou curiosa apenas pelo nome do filme... é-me mto proximo este nome, traz-me muitas recprdaçoes maravilhosas e muita esperança no dia de amanha,..
vamos ver se no filme revejo a minha alice

 

At 5:57 da manhã, Anonymous Anónimo

putting to waste some good money that could have been used in other areas of development for the business involved.

 

At 4:05 da tarde, Anonymous Anónimo

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