quarta-feira, outubro 12, 2005
IMAGENS DE PORTUGAL
Não apreciei o filme que fui ver à Fnac e que tinha o título de "No jardim do Mundo (o que não pude confirmar pois cheguei ligeiramente atrasado e saí antes de o filme acabar). Retive um depoimento de um alentejano que falava sobre o que teria mudado com o 25 de Abril: "o medo do povo. Disse. Agora não há nenhum medo das autoridades, nesta aldeia nem noutras. Antes do 25 de Abril, sim." (cito de memória). Terrível esta avaliação de um regime, aliás confirmada noutros depoimentos. Havia medo das pessoas, bem me lembro.
Mas fiquei a pensar se, a actual impunidade nos mais diveros sectores sociais, não tem aqui uma raiz, aliás muito portuguesa: passar de 8 a 80. Caída a ditadura caíu o medo, deixámos o sufoco, a opressão. Mas também é preciso compreender que entre o medo e o respeito, entre os direitos e os deveres, há um caminho cívico a percorrer. Também com a ajuda das imagens que nos põem a pensar, ou interrogando na vida que nos "aliena", afastando-nos do essencial. Ou com uma abordagem inversa: a partir das imagens que que nos "alienam" e da vida cujos momentos nos põem a pensar. E a (não) agir.
Não apreciei o filme que fui ver à Fnac e que tinha o título de "No jardim do Mundo (o que não pude confirmar pois cheguei ligeiramente atrasado e saí antes de o filme acabar). Retive um depoimento de um alentejano que falava sobre o que teria mudado com o 25 de Abril: "o medo do povo. Disse. Agora não há nenhum medo das autoridades, nesta aldeia nem noutras. Antes do 25 de Abril, sim." (cito de memória). Terrível esta avaliação de um regime, aliás confirmada noutros depoimentos. Havia medo das pessoas, bem me lembro.
Mas fiquei a pensar se, a actual impunidade nos mais diveros sectores sociais, não tem aqui uma raiz, aliás muito portuguesa: passar de 8 a 80. Caída a ditadura caíu o medo, deixámos o sufoco, a opressão. Mas também é preciso compreender que entre o medo e o respeito, entre os direitos e os deveres, há um caminho cívico a percorrer. Também com a ajuda das imagens que nos põem a pensar, ou interrogando na vida que nos "aliena", afastando-nos do essencial. Ou com uma abordagem inversa: a partir das imagens que que nos "alienam" e da vida cujos momentos nos põem a pensar. E a (não) agir.
If you want to have the oportunity to retire early and enjoy life, start reading this genuine report on how to make millions.
The information is time sensitive. So act quickly. A moneyback guarantee is offered though clickbank.
You have nothing to loose, so Yes - I'd like to know how to make Millions
This is an investment, not another affiliate program.