<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
segunda-feira, outubro 31, 2005
IMAGENS EM CITAÇÃO

Em 1 de Outubro um terrorista explodiu-se num bar turístico na Indonésia. Os seus últimos passos foram filmados por uma câmara de vídeo e divulgados dois dias depois. As imagens, por alguma razão, tinham um ar policial. Parecia que o operador da pequena câmara andava atrás do rapaz da mochila. Mas podiam ser amadoras. Vá-se lá saber. Captadas por polícia ou por turista, eram amadoras mas impressionantes.
A capacidade descritiva da imagem é enorme. No caso, vimos perfeitamente o ambiente descontraído do bar e a determinação do anónimo terrorista, escolhendo o ponto mais interior do bar para se imolar.
A importância que a imagem adquiriu na vida contemporânea é penetrante, literalmente penetrante: na medicina e cirurgia a imagem tem permitido avanços na detecção e correcção de doenças e no conhecimento do funcionamento do corpo. Nos últimos tempos noticiários mostraram imagens duma operação ao nariz facilitada pelo vídeo; antes foi uma operação aos olhos: uma câmara de TV mostrou-nos uma sala cheia de médicos que a viam num ecrã gigante – os nossos olhos viram oftalmologistas olhando para imagens de um oftalmologista operando aos olhos... Seis olhares, seis imagens: a do doente, a do cirurgião, a da câmara, a dos médicos na sala, a da câmara de TV na sala, a do espectador em casa: haverá melhor exemplo da penetração da imagem – a visão em segunda mão ? na vida quotidiana e profissional?

De uma crónica de Eduardo Cintra Torres, Cidadãos quê? Público, dia 30 de Outubro 2005.
 
José Carlos Abrantes | 2:27 da tarde |


2 Comments:


At 11:01 da tarde, Anonymous Anónimo

##frisky-pixie.com##

 

At 11:42 da tarde, Anonymous Anónimo

##tappus##