<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
segunda-feira, dezembro 19, 2005
IMAGENS DE TELEVISÃO

Dois excertos da crónica de Eduardo Cintra Torres no Público de 18 de Dezembro

"A classe política foi a mais privilegiada nos programas de debate e de grande entrevista, mas «nem todos tiveram o mesmo direito à palavra televisiva» pois «ministros, líderes partidários e os deputados mais conhecidos» foram os «donos dos plateaux». A classe política «foi sempre privilegiada, mesmo para discutir temáticas que extravasam a sua esfera de acção» ? caso de uma edição de Esta Semana (SIC) sobre a crise do futebol português a cargo de três políticos (Bagão Félix, Silva Peneda e Oliveira Martins), exemplo que terá aberto caminho para a inflação de políticos alcandorados pela bola através da TV, de Valentim a Santana e Seara.
Segundo Felisbela Lopes, de 93 a 2003 a informação semanal manteve-se circunscrita à «elite do poder político» e «aos mesmos ‘confrades’». Quanto à RTP1, confirma-se o que intuitivamente sempre se soube: o «serviço público» procedeu à «legitimação do poder instituído», sem procurar a novidade e andando a reboque dos temas já sancionados pela esfera política.
A partir de 96 «o número de políticos diminui» na RTP1, o que coincide com a análise que fiz na época: durante a governação de Guterres a RTP eclipsou o debate político para favorecer o governo, que passeava as mensagens pelo telejornal. Isso contribuiu para se manter durante anos um forçado «estado de graça» que tantos comentaristas ingenuamente elogiaram."
(...)
"O fim de Nightline ocorre quando em Portugal já nem nos recordamos de programas autónomos de informação e debate na TV generalista. O único é o Prós e Contras, que tem servido nos últimos meses a mesma função que Felisbela Lopes encontrou na RTP dos anos de 1993-2003: o Prós e Contras é um mostruário de ministros. Sempre que um ministro precisa de debitar mensagem, organiza-se um Prós e Contras para ele. Claro, claro, está lá o contraditório, mas esse é o preço da evolução dos tempos. O programa serve a função de sempre do «serviço público»: o governo paga, o governo tem."


 
José Carlos Abrantes | 3:35 da tarde |


0 Comments: