domingo, junho 17, 2007
IMAGENS NA IMPRENSA
"Na noite de sexta para sábado, logo após essa magnífica série que é Irmãos e Irmãs, a RTP2 passou um espantoso e perturbante documentário: chama-se EXIT - O Direito de Morrer (2005), tem realização de Fernand Melgar, e centra-se na actividade da EXIT A.D.M.D. ("Associação pelo Direito de Morrer com Dignidade"), organização suíça que trabalha na assistência a pessoas que decidem praticar a eutanásia.
Embora não podendo deixar de saudar o simples facto de a RTP difundir um filme tão sério e radical, torna-se inevitável repetir um desabafo de puro desencanto: porque é que a televisão pública investe tanto tempo e dinheiro a celebrar produtos de mero populismo e, quando tem um objecto deste género, nada faz para, no mínimo, o expor com algum empenho? Aliás, o facto de, na véspera, ter estreado nas salas de cinema um filme sobre os suicidas da Golden Gate de São Francisco (A Ponte, de Eric Steel), conferia a EXIT - O Direito de Morrer uma ainda maior actualidade mediática."" (...)
João Lopes, no DN.
Há um aspecto a corrigir. O DN também não assinalou a passagem deste filme na RTP. Nem no Vai Acontecer nem nas peças de que fez sobre um filme em exibição, A Ponte.
Embora não podendo deixar de saudar o simples facto de a RTP difundir um filme tão sério e radical, torna-se inevitável repetir um desabafo de puro desencanto: porque é que a televisão pública investe tanto tempo e dinheiro a celebrar produtos de mero populismo e, quando tem um objecto deste género, nada faz para, no mínimo, o expor com algum empenho? Aliás, o facto de, na véspera, ter estreado nas salas de cinema um filme sobre os suicidas da Golden Gate de São Francisco (A Ponte, de Eric Steel), conferia a EXIT - O Direito de Morrer uma ainda maior actualidade mediática."" (...)
João Lopes, no DN.
Há um aspecto a corrigir. O DN também não assinalou a passagem deste filme na RTP. Nem no Vai Acontecer nem nas peças de que fez sobre um filme em exibição, A Ponte.
É realmente lamentável. A mediocridade instalou-se de tal forma em (quase) todas as instituições (e em seus responsáveis), que tudo o que teve ou possa vir a ter qualidade sujeita-se a uma qualquer inferioridade já completamente assumida e aceite democrático-culturalmente...
Que fazer ???
Os meus cumprimentos. Alice