terça-feira, setembro 13, 2005
AS IMAGENS SOMOS NÓS
"Nós?.... a vida é um complexo mundo de imagens...aquelas que os olhos conseguem ver e aquelas ditas mentais, que a nossa mente elabora... distorce... relembra... nós também somos a imagem.."
Este foi um comentário deixado no blogue a propósito do post da Mariza. É verdade, quase sempre se esquece que somos os nós os primeiros produtores de imagens, com as quais convivemos, segundo a segundo, dia a dia. E imagens que nos empolgam, nos entristecem, nos arrebatam, nos tranquilizam ou desassossegam. Já noutros posts havia escrito sobre as imagens mentais que podem chegar a graus fortes de vivacidade e serem a nossa paz ou o nosso sofrimento. E ganharem também outras tonalidades intermédias. Recordamos um dia de chuva, uma praia deserta, um momento angustiante da vida ou a imagem de um sucesso pessoal e fabricamos outras, mais desconexas, fruto de um sonho ou de uma imaginação mais fértil. Somos nós os primeiros produtores de imagens.
Num outro comentário, no mesmo dia, se estranhava a ligação da música às imagens: "A música digna desse nome não precisa de imagens para nada. Quem se viciou em tele-discos em que as imagens tentam disfarçar o vazio das notas, é que se calhar já não sabe o que é apenas o som."
O comentário anterior deixa-nos perceber que a música não está assim tão longe das imagens. Ouvir música pode ser acompanhado por imagens visuais que cada um fabrica no seu interior. Mas o acompanhamento físico do som por imagens não significa necessariamente o seu empobrecimento. Basta recordar o cinema ou mesmo os video clips que o autor do comentário recorda.
"Nós?.... a vida é um complexo mundo de imagens...aquelas que os olhos conseguem ver e aquelas ditas mentais, que a nossa mente elabora... distorce... relembra... nós também somos a imagem.."
Este foi um comentário deixado no blogue a propósito do post da Mariza. É verdade, quase sempre se esquece que somos os nós os primeiros produtores de imagens, com as quais convivemos, segundo a segundo, dia a dia. E imagens que nos empolgam, nos entristecem, nos arrebatam, nos tranquilizam ou desassossegam. Já noutros posts havia escrito sobre as imagens mentais que podem chegar a graus fortes de vivacidade e serem a nossa paz ou o nosso sofrimento. E ganharem também outras tonalidades intermédias. Recordamos um dia de chuva, uma praia deserta, um momento angustiante da vida ou a imagem de um sucesso pessoal e fabricamos outras, mais desconexas, fruto de um sonho ou de uma imaginação mais fértil. Somos nós os primeiros produtores de imagens.
Num outro comentário, no mesmo dia, se estranhava a ligação da música às imagens: "A música digna desse nome não precisa de imagens para nada. Quem se viciou em tele-discos em que as imagens tentam disfarçar o vazio das notas, é que se calhar já não sabe o que é apenas o som."
O comentário anterior deixa-nos perceber que a música não está assim tão longe das imagens. Ouvir música pode ser acompanhado por imagens visuais que cada um fabrica no seu interior. Mas o acompanhamento físico do som por imagens não significa necessariamente o seu empobrecimento. Basta recordar o cinema ou mesmo os video clips que o autor do comentário recorda.
interessante esta troca de comentários... parabéns,,,nem sempre se consegue colocar outros a pensar e a reflectir sobre o q escrevemos... faz algum tempo q me interesso pelas imagens mentais, agora começo a interessar-me também pelas outras imagens,,,vamos ver o q continuarei a descobrir aqui,,,