sexta-feira, setembro 23, 2005
IMAGENS EM DISCUSSÃO
Miguel Gaspar retoma hoje no DN o tema da auto-regulação das televisões na classificação dos programas. Por sua vez o blogue Jornalismo e Comunicação refere a posição favorável da Alta Autoridade mas questiona o seu silêncio relativo a outros aspectos. Diz Manuel Pinto:
“Segundo o DN, "A Alta Autoridade para a Comunicação Social considerou ontem que a nova sinalética da TVI para classificar os seus programas "merece aplauso", porque "representa um esforço auto-regulatório tanto mais de assinalar quanto a auto-regulação é uma atitude infelizmente pouco habitual nos media" nacionais".
Um comentário breve: A AACS não diz mais nada? E, então, a sinalética da SIC? E a falta de sinalética na RTP? E a baralhação do telespectador nesta floresta de política contraditórias? E a responsabilidade da AACS?”
Em suma: Pedro Mexia escreveu dois textos muito críticos em relaçâo ao bem fundado da auto-regulação, questionando o bem fundado desta decisão. Outras vozes têm posto em relevo alguns aspectos incongruentes desta iniciativa, nomeadamente
- o facto de a RTP ter ficado de fora;
- o facto de as classificações da SIC e da TVI serem mais fruto da concorrência do que da articulação de esforços;
- o facto de a Alta Autoridade ter ficado de fora, o que não parece adequado para um órgão regulador.
Pessoalmente julgo que seria interessante haver tomadas de posição de entidades que poderiam envolver-se nesta discussão. Associações de pais, de professores, educadores, psicólogos, juristas, e, mesmo, o Ministério da Educação têm o dever de não passar em silêncio este momento...
Miguel Gaspar retoma hoje no DN o tema da auto-regulação das televisões na classificação dos programas. Por sua vez o blogue Jornalismo e Comunicação refere a posição favorável da Alta Autoridade mas questiona o seu silêncio relativo a outros aspectos. Diz Manuel Pinto:
“Segundo o DN, "A Alta Autoridade para a Comunicação Social considerou ontem que a nova sinalética da TVI para classificar os seus programas "merece aplauso", porque "representa um esforço auto-regulatório tanto mais de assinalar quanto a auto-regulação é uma atitude infelizmente pouco habitual nos media" nacionais".
Um comentário breve: A AACS não diz mais nada? E, então, a sinalética da SIC? E a falta de sinalética na RTP? E a baralhação do telespectador nesta floresta de política contraditórias? E a responsabilidade da AACS?”
Em suma: Pedro Mexia escreveu dois textos muito críticos em relaçâo ao bem fundado da auto-regulação, questionando o bem fundado desta decisão. Outras vozes têm posto em relevo alguns aspectos incongruentes desta iniciativa, nomeadamente
- o facto de a RTP ter ficado de fora;
- o facto de as classificações da SIC e da TVI serem mais fruto da concorrência do que da articulação de esforços;
- o facto de a Alta Autoridade ter ficado de fora, o que não parece adequado para um órgão regulador.
Pessoalmente julgo que seria interessante haver tomadas de posição de entidades que poderiam envolver-se nesta discussão. Associações de pais, de professores, educadores, psicólogos, juristas, e, mesmo, o Ministério da Educação têm o dever de não passar em silêncio este momento...