segunda-feira, fevereiro 06, 2006
O PODER DAS IMAGENS
A polémica que se está a estender ao mundo sobre as caricaturas de Maomé está a deixar de lado uma questão essencial: a dos poderes das imagens. As imagens são vistas como a representação, ou seja, algo que torna presente o ausente. Deixam-se de lado os seus poderes tranformadores (levando pessoas a agir) e o envolvimento que nos engloba dentro delas pela partilha e que se prolonga no interior de cada um. Ou seja, neste caso, se é verdade que a questão da representação assume importância, mais vital se revela o que as pessoas fazem por causa das imagens e como se sentem nelas implicadas, por fora e por dentro. Na sua acção e no seu íntimo. O significado das imagens não é tudo. Há partilhas e acções que assumem maior relevo. Talvez por que as imagens têm "poderes" além daqueles que tradicionalmente lhes atribuímos.
A polémica que se está a estender ao mundo sobre as caricaturas de Maomé está a deixar de lado uma questão essencial: a dos poderes das imagens. As imagens são vistas como a representação, ou seja, algo que torna presente o ausente. Deixam-se de lado os seus poderes tranformadores (levando pessoas a agir) e o envolvimento que nos engloba dentro delas pela partilha e que se prolonga no interior de cada um. Ou seja, neste caso, se é verdade que a questão da representação assume importância, mais vital se revela o que as pessoas fazem por causa das imagens e como se sentem nelas implicadas, por fora e por dentro. Na sua acção e no seu íntimo. O significado das imagens não é tudo. Há partilhas e acções que assumem maior relevo. Talvez por que as imagens têm "poderes" além daqueles que tradicionalmente lhes atribuímos.