sábado, junho 07, 2003
IMAGENS DE CINEMA
No artigo de hoje (DN) João Lopes desdobra a crónica em dois assuntos: um deles intitulado "Sob o signo de Marlene" leva-nos a um filme com Marlene Dietrich e Gary Cooper, de 1930, filme de Josef Von Stenberg, de 1930. Este filme será exibido na 2a feira, na Cinemateca e é, segundo João Lopes uma raridade. A argumentação de JL gira à volta da sexualidade e da sua encenação na televisão e no cinema. Nesse momento histórico, O código Hays determinava de modo muito preciso "o que era "digno" de ser mostrado e o que, pura e simplesmente, deveria ser excluído das imagens." Não resisto a transcrever* a conclusão desta parte da reflexão: " Numa declaração de 1930, lembrava o sempre pedagógico Hays: Se os filmes apresentarem histórias que afectem positivamente as nossas vidas, então podem transformar-se numa força poderosa para melhorar a condição humana." Quando hoje revimos o sublime final de Morocco, com marlene a caminhar na areia em direcção a Gary Cooper, a evidência impõe-se e só nos resta saudar a involuntária justeza das palavras do senador." Dá vontade de ir ver….
O outro? Trata-se de Pinóquio…A história de infância que vive connosco como adultos. Uma versão em DVD do filme de Walt Disney agora no mercado. Diz João Lopes que o filme resistiu a todas as evoluções, temáticas e técnicas. E o filme é uma reflexão para crianças, mas também para nós pois a sua problemática versa sobre " a árdua conquista do destino individual e o acesso à verdade de cada ser. Mesmo, que, uma vez por outra, seja preciso passar pela mentira. Afinal de contas com quem nos identificamos: Pinóquio ou o Grilo Falante?"
Há ainda hoje quem pense que o cinema de animação é só para crianças. Ainda recentemente, com a Viagem de Chiiro, não consegui convencer alguns próximos que a beleza do filme valia o tempo na cadeira de cinema. Ainda bem que o João Lopes nos mostra, neste texto, que o nosso caminho de adultos se enriquece a ver o Pinóquio de Walt Disney. Aliás, estamos muito vezes a falar de mentira e verdade, de consciência, estamos empenhados em conquistar a nossa liberdade de acção…A cada momento. …Podemos assim rever o Pinóquio, eu acho….
* Que aborrecimento os artigos do João Lopes não serem inseridos com prontidão na versão on-line do DN!!!!
No artigo de hoje (DN) João Lopes desdobra a crónica em dois assuntos: um deles intitulado "Sob o signo de Marlene" leva-nos a um filme com Marlene Dietrich e Gary Cooper, de 1930, filme de Josef Von Stenberg, de 1930. Este filme será exibido na 2a feira, na Cinemateca e é, segundo João Lopes uma raridade. A argumentação de JL gira à volta da sexualidade e da sua encenação na televisão e no cinema. Nesse momento histórico, O código Hays determinava de modo muito preciso "o que era "digno" de ser mostrado e o que, pura e simplesmente, deveria ser excluído das imagens." Não resisto a transcrever* a conclusão desta parte da reflexão: " Numa declaração de 1930, lembrava o sempre pedagógico Hays: Se os filmes apresentarem histórias que afectem positivamente as nossas vidas, então podem transformar-se numa força poderosa para melhorar a condição humana." Quando hoje revimos o sublime final de Morocco, com marlene a caminhar na areia em direcção a Gary Cooper, a evidência impõe-se e só nos resta saudar a involuntária justeza das palavras do senador." Dá vontade de ir ver….
O outro? Trata-se de Pinóquio…A história de infância que vive connosco como adultos. Uma versão em DVD do filme de Walt Disney agora no mercado. Diz João Lopes que o filme resistiu a todas as evoluções, temáticas e técnicas. E o filme é uma reflexão para crianças, mas também para nós pois a sua problemática versa sobre " a árdua conquista do destino individual e o acesso à verdade de cada ser. Mesmo, que, uma vez por outra, seja preciso passar pela mentira. Afinal de contas com quem nos identificamos: Pinóquio ou o Grilo Falante?"
Há ainda hoje quem pense que o cinema de animação é só para crianças. Ainda recentemente, com a Viagem de Chiiro, não consegui convencer alguns próximos que a beleza do filme valia o tempo na cadeira de cinema. Ainda bem que o João Lopes nos mostra, neste texto, que o nosso caminho de adultos se enriquece a ver o Pinóquio de Walt Disney. Aliás, estamos muito vezes a falar de mentira e verdade, de consciência, estamos empenhados em conquistar a nossa liberdade de acção…A cada momento. …Podemos assim rever o Pinóquio, eu acho….
* Que aborrecimento os artigos do João Lopes não serem inseridos com prontidão na versão on-line do DN!!!!