<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
terça-feira, maio 27, 2003
IMAGENS DE HOJE


No Público hoje, Eduardo Prado Coelho escreve sobre um fotógrafo do DN Augusto Brázio. Nada sei acrescentar ao texto Onde está a beleza?, mas transcrevo a parte final relativa às fotografias de Bárbara Guimarães.

"Agora, foi até à outra ponta do novelo, e fotografou para o "DNA" Bárbara Guimarães. E nós, que tínhamos da Bárbara as imagens estridentes da imprensa de massas, deixamo-nos tocar por uma estranha emoção ao descobrirmos que havia uma verdadeira beleza debaixo da pose postiça de uma chuva de estrelas: beleza de uns dedos que pegam num cigarro, beleza de uma face percorrida com uma nitidez que dói (como nas fotografias de mulheres de Mapplethorpe), beleza de um corpo que se equilibra nas arestas dos telhados, beleza de um rosto devorado pelo negro dos cabelos e das rochas. Nunca a Bárbara foi tão bela, e nunca sentimos de um modo tão intenso como Brázio é certamente um dos grandes fotógrafos portugueses. Um dia ouvi Duras dizer de alguém: ela não é bela, tem a aparência da beleza. O que Brázio conseguiu de um modo extraordinário foi evidenciar, em três cadências diferentes (o quarto, os telhados, o confronto com o mar), exactamente o contrário; que Bárbara Guimarães não tem apenas aparência da beleza, mas essa estranha capacidade de se poder ser belo apenas porque se ganhou a concisão recortada pela luz de estar vivo. E isso só a grande fotografia nos sabe mostrar."

 
José Carlos Abrantes | 3:37 da tarde |


0 Comments: