domingo, agosto 03, 2003
IMAGENS E MEMORIA
Condutores de Memoria - Um Historico Cultural da Grande Tijuca é um projecto a que se refere a Folha on line e que prevê a utilizaçao de registos video e fotografia para fazer uma intervenç?o social em algumas favelas do Rio.
"E foi também para mostrar que a historia das favelas cariocas nao é feita so de episodios violentos que as agentes comunitarias Ruth Pereira de Barros, 52, Mauriléa Januario Ribeiro, 50, e Maria Aparecida Coutinho, 35, dos morros da Casa Branca e do Borel, deram inicio a um trabalho, cujos objetivos finais, ainda nao alcançados por falta de dinheiro, sao a publicaçao de um almanaque e a montagem de um centro de memoria.
O projeto é uma das muitas iniciativas que estao nascendo no Rio para resgatar a historia dos morros. Existem idéias parecidas na Mangueira e na Maré, ambas na zona norte, e nos Prazeres e na Rocinha, na zona sul."
…
"Elas aproveitaram os cursos de cidadania para lideranças locais organizados pela ONG Gestao Comunitaria para começar o trabalho por oficinas com os moradores mais antigos dos morros do Borel, da Casa Branca, do Andara e da Chacara do Céu. As proximas favelas a serem beneficiadas serao Salgueiro e Formiga."
…"Muitos tinham vergonha de morar na favela, porque achavam que ela so tinha casos de violência para contar. Agora, entenderam que nao é assim", afirma Maria Aparecida.
A imagem tem um papel social de reconhecimento que aje muito bem em comunidades mais restritas do que as entidades nacionais. De facto, devolver a imagem de si aos actores sociais que constroem o quotidiano pode ter um efeito muito importante no questionamento dessas praticas sociais, na imagem estereotipada que se constroi sobre os locais, as pessoas, o tempo, a historia.
Condutores de Memoria - Um Historico Cultural da Grande Tijuca é um projecto a que se refere a Folha on line e que prevê a utilizaçao de registos video e fotografia para fazer uma intervenç?o social em algumas favelas do Rio.
"E foi também para mostrar que a historia das favelas cariocas nao é feita so de episodios violentos que as agentes comunitarias Ruth Pereira de Barros, 52, Mauriléa Januario Ribeiro, 50, e Maria Aparecida Coutinho, 35, dos morros da Casa Branca e do Borel, deram inicio a um trabalho, cujos objetivos finais, ainda nao alcançados por falta de dinheiro, sao a publicaçao de um almanaque e a montagem de um centro de memoria.
O projeto é uma das muitas iniciativas que estao nascendo no Rio para resgatar a historia dos morros. Existem idéias parecidas na Mangueira e na Maré, ambas na zona norte, e nos Prazeres e na Rocinha, na zona sul."
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"Elas aproveitaram os cursos de cidadania para lideranças locais organizados pela ONG Gestao Comunitaria para começar o trabalho por oficinas com os moradores mais antigos dos morros do Borel, da Casa Branca, do Andara e da Chacara do Céu. As proximas favelas a serem beneficiadas serao Salgueiro e Formiga."
…"Muitos tinham vergonha de morar na favela, porque achavam que ela so tinha casos de violência para contar. Agora, entenderam que nao é assim", afirma Maria Aparecida.
A imagem tem um papel social de reconhecimento que aje muito bem em comunidades mais restritas do que as entidades nacionais. De facto, devolver a imagem de si aos actores sociais que constroem o quotidiano pode ter um efeito muito importante no questionamento dessas praticas sociais, na imagem estereotipada que se constroi sobre os locais, as pessoas, o tempo, a historia.