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quarta-feira, novembro 16, 2005
IMAGENS DO PASSADO, ACTOS DE PRESENTE


Abril em Maio, originally uploaded by abrantes.

A Abril em Maio desencadeou um novo PREC (Põe, Rapa, Empurra, Cai)

"EM NOVEMBRO É DE ABRIL E MAIO QUE ME LEMBRO
três fins de semana de confronto com o que temos e o que queremos
Se há épocas em que não se pode conseguir tudo – e alguma terá havido ou haverá em que tal aconteceu ou venha a acontecer? – não há épocas em que não se possa, pelo menos, dizer o tudo que queremos, tudo o que não nos satisfaz, de que não gostamos, que nos põe “de lado” ou “de fora”, e tentar romper o quadro de “desejos” dentro do qual as políticas autorizadas, sufragadas, dominantes, maioritárias ou minoritárias (e seus entendimentos entre si e os entendimentos que temos delas) nos põem a pensar e a agir. Neste momento, em nome da “liberdade” e do “pluralismo”, e para quase todos do “desenvolvimento”, e para alguns de uma “igualdade” com a “diferença” dentro.

Uma sociedade (um regime?) que se foi construindo, não a partir do PREC (e seus “excessos”) mas contra ele (e não contra a ditadura a que este pôs fim) retira a muita gente os instrumentos (que já teve) para pensar, para propor, para ser ouvido, e também o “apetite” do fazer e do como fazer para viver uma outra vida que chegou a viver ou a entrever. E torna muitos outros – os que nasceram depois ou os que não deram nessas alturas atenção a “pormenores” (porque muito “vencedores”? porque muito “vencidos”?) – incapazes de imaginar essa “outra” vida ou considerarem, que é inútil fazê-lo. Ou seja, para viver (no verdadeiro sentido da palavra).

O que propomos:
- Tentar retirar do esquecimento - ou melhor: da mais ou menos consensual distorção – os cerca de dois anos que se seguiram ao 25 de Abril de 74, com ou sem “excessos”, que terão sido os únicos “até ver” em que as pessoas neste país “agiram, comunicaram, decidiram, enfim, intensamente viveram". (João Martins Pereira).

- Mostrar, descrever, analisar o que se passa hoje – coisa que o reduzido e redutor vocabulário instalado não permite fazer facilmente.

- Voltar a colocar na ordem (ou desordem) do dia, nas vidas e no pensamento de alguns, aquela tarefa que uma parte da oposição ao anterior regime, no interior da CDE de 1969, formulou assim: “como fazer recuar as fronteiras do possível”

Para isso, organizámos 3 fins de semana em 3 terras diferentes – Caldas da Rainha, Lisboa, Porto – com programas diferentes e pessoas diversas conforme as características dos lugares.

Para lá do lançamento do número 0 de uma publicação - PREC (Põe, Rapa, Empurra, Cai) - , de exposições, filmes, textos e músicas, bancas – com o que julgamos contribuir para o alargamento do terreno do saber de cada um – os fins de semana estarão centrados em debates a partir de três temas em que os “excessos” do “verão quente” serão ponto de partida e referência :
1. O que é isso de democracia ?
2. Arte e política
3. Como fazer recuar as fronteiras do possível ?

Concebemos estes debates como um pontapé de saída para qualquer coisa que não sabemos o que é (pertence a todos os que quiserem o que se seguirá ou não) e que fossem úteis sobretudo para quem neles participar. E era bom que fosse de uma ponta à outra que o fizessem.

Caldas da Rainha, 19 de Novembro no Teatro da Rainha
25, 26 e 27 de Novembro em Lisboa no Museu de História Natural
2,3 e 4 de Dezembro no Portona Faculdade de Belas Artes"
 
José Carlos Abrantes | 7:13 da tarde |


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