<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quarta-feira, agosto 15, 2007
A CENA DO CRIME
A cena do crime é uma expressão um pouco contraditória: o encenado opõe-se frequentemente ao real. A expressão, no entanto, tem todo o sentido na boca dos investigadores criminais. O cenário de um crime deve ser preservado e examinado, explica, num texto escrito para o DN, José Manuel M. Anes, ex-criminalista do Laboratório de Polícia Científica da PJ. É muito salutar no jornalismo a tendência de colocar especialistas a emitir opinião pontual sobre questões que tomam conta do debate público. O Público faz o mesmo utilizando um "especialista" de ciclismo, Marçal Grilo, no comentário à etapa da Torre.

A opinião especializada de Miguel Gaspar, um jornalista, sobre o caso Madeleine e a de Vasco Graça Moura sobre José Saramago, no DN, mostram-nos quão importante é a opinião no jornalismo e a vantagem desta ter diferentes origens e géneses.

"Madeleine e os media
15.08.2007, Miguel Gaspar
Ultrapassada a barreira dos 100 dias, o caso Madeleine McCann está prestes a atingir o zénite, no ambiente próprio de um romance de Agatha Christie. O que fez cada protagonista nas três ou quatro horas em que tudo aconteceu na praia da Luz? O casal McCann e o seu grupo de amigo parece apenas esperar a cena final em que o Poirot accionará as suas pequenas células cinzentas e identificará o culpado numa cena teatral, para surpresa do público e alívio dos inocentes.
Esta é apenas uma das hipóteses narrativas que o caso oferece, mais de três meses após a tragédia que vitimou uma criança que não sabemos se chegou a fazer quatro anos. Neste longo e intenso percurso, mostrou-se de novo como existe nos media a tendência para transformar as notícias em narrativas, associando elementos de verosimilhança a crenças inconscientes ou a preconceitos. Não vale a pena discutir a objectividade ou a subjectividade do jornalismo, quando o jogo assenta em desvalorizar que se sabe muito pouco e a construir um sentido, eventualmente forçá-lo, a partir do pouco que se sabe." (no Público)
 
José Carlos Abrantes | 10:22 da tarde |


1 Comments:


At 5:02 da tarde, Anonymous Anónimo

Prefiro a expressão "local do crime" porque a "cena", ou o "cenário", não esgota a investigação dos criminalistas. Se assim fosse, a mesma limitar-se-ia ao corpo de delito e não a toda a envolvente.