quarta-feira, dezembro 31, 2008
AZUL
Michel Pastoreau no livro Bleu: Histoire d'une Couleur, que releio, faz uma história desta côr. A história da côr não se limita ao domínio artísticos. A história da pintura é uma coisa a história das cores outra, bem mais vasta. Basta ver a importância que MP dá ao domínio artesanal, como o trabalho de coloração de tecidos, para compreender que este alargamento de campo se justifica: "a côr é por essência um terreno transdocumentário e transdisciplinar."
A côr é um facto de sociedade, cultural. MP desconfia e toma distâncias em relação aos autores que investigam sobre as verdades universais ou arquetipais da côr. A côr tem os seu sentido na história, nas pessoas que a fabricam, física e simbólicamente. Por isso o azul era detestado pelos romanos, que viam nele a côr dos bárbaros sendo hoje a côr largamente preferidas dos europeus. Mudam-se os tempos, mudam-se as cores.
A côr é um facto de sociedade, cultural. MP desconfia e toma distâncias em relação aos autores que investigam sobre as verdades universais ou arquetipais da côr. A côr tem os seu sentido na história, nas pessoas que a fabricam, física e simbólicamente. Por isso o azul era detestado pelos romanos, que viam nele a côr dos bárbaros sendo hoje a côr largamente preferidas dos europeus. Mudam-se os tempos, mudam-se as cores.