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terça-feira, dezembro 09, 2008
IMAGENS EM CONGRESSO
Caros Colegas e Amigos.

Por esta altura já todos nós recebemos mais de uma dezena de mensagens fazendo apelo à apresentação de comunicações nas respectivas secções temáticas do próximo congresso da Sopcom (3 em 1) com as indicações dos sítios, das datas (agora, apenas a uma semana do fim do prazo) e das formas apropriadas para o seu envio, pelo que saltamos aqui essa parte.

Então, esta mensagem serve apenas para vos dizer que nós (Vítor e Jacinto) somos os coordenadores da secção «Imagem e Cultura Visual» e que aguardamos também os vossos resumos de comunicação sobre o tema, até porque cultura visual todos nós temos, quanto mais não seja por vivermos cultivados ou aculturados nesta sociedade da multiplicação das imagens, de todo o género e por todos os meios, embora nem sempre tenhamos a oportunidade de reflectir sobre a sua real natureza partindo de pressupostos investigacionais.

A ideia de Maurice Blanchot(O Livro por Vir) de que escrever é encontrar uma imagem pareceu orientar a atitude dos muitos dos intelectuais, como Adorno, que defenderam a imagem da palavra contra a imagem mecânica. Em geral os intelectuais não demonizam todas as imagens mecânicas. Demonizam apenas as que pretendem ser claras e directas (como as da televisão) enquanto valorizam aquelas onde descobrem um potencial alegórico e mesmo simbólico capazes de apoiar e ilustrar, como exemplos, os discursos analíticos. A essas concedem-lhes o estatuto de arte. O que sempre fascinou os pensadores nas formas de arte da imagem é a impressão de que elas parecem alcançar de forma mais rápida e directa, diríamos intuitiva, o mesmo resultado metafísico que esforçados e desgastantes raciocínios expostos em exaustivos textos (uma imagem vale mil palavras? Sempre? Como? Porquê?).
E não estará no fascínio da palavra pelas imagens a origem de uma desenfreada produção destas e cujo excesso actualmente parece complicar mais o mundo que ajudar a resolvê-lo?
Ora é exactamente essa oportunidade que o próximo congresso nos poderá oferecer, pelo que saibamos aproveitá-la.

Saudações a todos.

Vítor Reia-Baptista
Jacinto Godinho


Publico o texto recebido dos coordenadores da secção "Imagem e Cultura Visual" da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação. Um belo exemplo de como um texto, habitualmente monótono, se pode tornar vivo e apelativo. Não esquecer o 15 de Dezembro, data limite dos envios.
 
José Carlos Abrantes | 7:10 da manhã |


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