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domingo, maio 25, 2003
IMAGENS DE CINEMA

Fui ver Sur mes lévres, de Jacques Audiard. Trata-se da estória de uma secretária, surda que aceita como estagiário um ex-recluso, acabando os dois por se ajudar mutuamente e evoluindo a sua relação para o amor, no fim do filme. A surdez de Carla, 35 anos, obriga-a a usar uma prótese. Esse é um dos aspectos interessantes da obra pois os sons ora existem ora desaparecem (dependendo de a prótese estar ligada ou desligada). Este aspecto gera perturbação, talvez semelhante ao que a surdez gera nos que dela sofrem. Por outro lado, Carla lê nos lábios das pessoas o que permite que ela ouça o que os ouvintes não conseguem. Em terceiro lugar o filme é construído com planos apertados dando uma intimidade pouco usual às imagens e gera alguma perturbação no olhar ou exige alguma atenção ao for a de campo. Num exemplo breve: um carro para num lugar de parqueamento. O plano apertado deixe levemente perceber que, ao abrir-se a porta, sai um corpo apenas parcialmente visto Ouvem-se sons de passos afastando-se (outro fora de campo) e entra o ex-recluso para abrir furtivamente a porta do carro mas apenas se vê o seu trabalho de mãos. Paris em todo o filme vê-se poucas vezes: que me recorde só há um plano geral em que se vê a Torre Eiffel e depois alguns planos de ruas.
 
José Carlos Abrantes | 7:19 da tarde |


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