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sexta-feira, abril 30, 2004
IMAGENS EM FÉRIAS

O blog vai ficar de férias até 10 de Maio, segunda feira..
 
José Carlos Abrantes | 4:54 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 27, 2004
AS IMAGENS E OS CONGRESSOS

Sociology of Mass Media & Communications

5 a 7 de Novembro, Salónica, Grecia

Papers até 25 de Junho de 2004

Call for papers

Sociology of Mass Media & Communications
Network conference
Call for papers

As we have done for several years now the Network will hold a meeting between the biennial conferences of the ESA. This year’s meeting will take place in Greece, due to the kind hospitality of the School of Journalism and Mass Communication Aristotle University of Thessaloniki.

The details are as follows:

Dates: November 5th to 7th 2004
Place: Thessaloniki, Greece.
Title: New Directions in European Media
Eligibility: All members of the ESA and all social scientists with an interest in social scientific understanding of media and communications.
Arrangements: Delegates will be self-financing. There will be no registration fee. Local accommodation and meals will be supported by our hosts and will not be expensive. A small amount of money is available for support for younger scholars and for scholars from countries or universities where support is unlikely to be available. It must be stressed that the sums available are very small, and the conference committee will need to be very selective in allocating such funds. Anyone likely to need any such support should in the first instance send a brief explanation of the cause and scale of their need for support to Peter Golding.

Programme
Our title invites papers on any aspect of media or mass communications in Europe. We are especially interested in papers addressing new or comparative dimensions of this field, and which deploy innovative approaches from sociological or social science understanding to relevant problems. We also welcome papers which relate the changing character of Europe itself to media and communications issues – is there an emerging European public sphere beyond the national? How do we understand changing supra-national formations and activities in relation to communications and media? Empirical research and theoretical discussion are equally welcome.

Publication
It is anticipated that the best papers presented may be published by the host organisation, but also will be submitted, if suitable, as a special issue of European Societies, the journal of the ESA. Conference Programme Committee: Comprises the Network officers (Peter Golding, Peter Ludes, Rossella Savarese) plus Dr. Sophia Kaitatzi-Whitlock of Aristotle University of Thessaloniki Submission of Abstracts: Abstracts of papers to be presented at the Meeting should be submitted electronically to Sarah Rawson in Loughborough (S.H.Rawson@lboro.ac.uk) by June 25th 2004. Abstracts must be no longer than 250 words. The author’s full contact details and current position should be sent with the abstract. Further information about the Research Network may be found at the research network website
 
José Carlos Abrantes | 10:03 da tarde | 0 comments
sábado, abril 24, 2004
IMAGENS DE CINEMA

Regressado da Covilhã venho com uma imagem renovada de uma cidade que encontra na Universidade o sentido federador, perdido pela derrocada da indústria textil. A Universidade da Beira Interior ocupou simbolicamente os edificios que antes eram dessas indústrias e tranformou as ruínas em lugares de produção de conhecimento e cultura. Numa visita rápida António Fidalgo mostrou-me (a mim e ao Eduardo Cintra Torres bem como ao Joaquim Fidalgo) o museu, com os seu tanques usados para tingir os tecidos, bem como os estúdios e os modernos locais de partilha das imagens e dos sons. Saí da Covilhã muito sensibilizado com esta “evolução” de tal modo que lá voltarei, no início de Junho, para uma repetição do ciclo Nicolas Philibert. Assim ficou combinado com a Manuela Penafria.
 
José Carlos Abrantes | 7:05 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 19, 2004
IMAGENS EM CONGRESSO

Começa na próxima 4a feira, na Universidade da Beira Interior, uma reunião das Ciências da Comunicação que abrange os investigadores e professores portugueses, brasileiros e ibéricos. Algumas das mesas focam questões directamente relacionadas com a imagem como as mesas sobre FOTOGRAFIA, VÍDEO E CINEMA ou ESTÉTICA, ARTE E DESIGN. Há muitas outras que se lhes ligam, de forma mais ou menos directa como semiótica e texto, ou direito e ética da comunicação
 
José Carlos Abrantes | 11:29 da tarde | 0 comments
domingo, abril 18, 2004
IMAGENS Momentos

1 Acabei de ver o “Por outro lado” da 2: , programa da Ana Sousa Dias. Uma gravação da passa 2a feira que só hoje pude ver. A convidada, foi Aldina Duarte, fadista. Mais um momento de televisão excepcional. Uma mulher que se revela, um ser que aparece, que se entrega, esquecendo que está num plateau de televisão. Por mérito de si própria, sem dúvida, e também da entrevistadora, que só fala quando é preciso e para ajudar o o outro a revelar-se. Aldina Duarte aprendeu muita coisa que deixou sair de forma encantadora. Muitas vezes o riso foi contagiante, a simplicidade correu com naturalidade, a complexidade cruzou as palavras muitas vezes. Aldina aprendeu que a vida é feita de momentos, uns bons outros maus. Procurarei também viver mais bons momentos, um deles, certamente, será ver Aldina a transfigurar-se, a esquecer-se do corpo, a transformar-se em voz.


2 Mais umas horas e outro programa que estimo e que sigo desde o seu aparecimento em 1994: Arrêt sur Images , de Daniel Schneidermann. Hoje o programa foi sobre o movimento anti-publicidade que se tem desenvolvido em França com a justificação de apropriação do espaço público pelos cidadãos: os cartazes publicitários não dariam hipótese de escolha invadindo, sem alternativa, o espaço público. Por outro lado esta luta tem uma fundamentação de ataque ao “carburante” da sociedade de consumo, a publicidade. O movimento de protesto consiste em divulgar pela internet uma acção num determinado local e aí retirar (ou encher de grafitis) os cartazes. As acções têm tido uma cobertura benevolente nos media, em especial na televisão. Um jovem militante presente em estúdio informou haver jornalistas que simpatizam com a causa (daí a cobertura benévola..) e que alguns outros (estrangeiros, disse...) o contactaram para montar uma reivindicação num momento em que estejam em França.

Lembro-me que quando cheguei a Paris, tive um grande deslumbramento pela publicidade no corredores e estações de metro. Um mês depois esse deslumbramento tinha desaparecido. Comecei a sentir um cansaço grande do “massacre” visual que a publicidade representa na rotina quotidiana, tornando o olhar prisioneiro de tantas imagens atractivas. Hoje, penso que a publicidade, além do efeito persuasivo ou manipulador, também nos ajuda a compreender qualidades dos produtos, nos alarga as possibilidades de escolha, de decisão. Julgo também, que do ponto de vista da cultura visual, a publicidade enriqueceu os universos sensoriais e estéticos dos cidadãos. E, pelos vistos, está também a desencadear acções de protesto, que uns qualificam de vigilância cidadã, outros de vandalismo. Demos tempo ao tempo, para ver melhor.

3 Para quem ler este texto ainda hoje, domingo, assinalo um terceiro programa de televisão que passará ao fim da tarde na 2:. O Clube de Jornalistas, uma hora de discussão sobre o jornalismo que se faz em Portugal. É bom que à actividade se acrescente reflexão sobre a actividade. É assim em todos os domínios, no jornalismo também será, estou certo.
 
José Carlos Abrantes | 1:07 da tarde | 0 comments
IMAGENS DE TELEVISÃO, IMAGENS DE CINEMA

O Falar Televisão é hoje noticiado no Público com uma peça de Paulo Filipe Madeira e no JN com texto de Ricardo Paz Barroso.
Nenhum dos jornais se refere à intervenção de Paulo Filipe Monteiro sobre o cinema português, uma intervenção muito bom estruturada, muito bem dita e argumentada. . Fiquei com desejo de continuar a Falar Cinema.
 
José Carlos Abrantes | 9:18 da manhã | 0 comments
quinta-feira, abril 15, 2004
IMAGENS DE CINEMA

O Cinema português volta a estar no centro do debate público pois uma nova lei do cinema estará amanhã em discussão na Assembleia da República. Vale a pena ler o texto de António Pedro de Vasconcelos no Público, de hoje. “Uma nova lei de cinema não deve servir, como alguns pretendem, para obrigar os portugueses a ver os filmes que se fazem, mas para permitir aos portugueses fazer, enfim, filmes que se vejam. “
 
José Carlos Abrantes | 11:27 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 13, 2004
IMAGENS E DISPOSITIVOS

Na altura da descoberta das lentes para os microscópios e dadas as diferenças de polimento e fabrico dessas mesmas lentes, a própria incidência da luz na plaqueta provoca imagens diferentes no sujeito que vê. Ou seja, há dúvidas e discussões não só porque o que é visto nunca fora visto dessa forma (ver gravura de Robert Hooke, de 1665 - Sicard, 1998: 67-84) como também o que cada microscópio vê pode ser diferente de aparelho para aparelho ou de situação para situação. Reflexões que questionam o acto de ver, que obrigam a movimentos de pensamento sobre a relação do que é visto com o mundo. Discussão que não está terminada e mesmo se tornou mais premente pelos novos dispositivos de visão do mundo de hoje. Jean Pierre Meunier interpelou-nos nas conferências da Arrábida, em 1997, sobre o "God's view" e o nosso "point of view", sobre a oposição entre o objectivismo e o experiencialismo. Questões que têm toda a pertinência em relação às imagens mentais que fabricamos sobre (com) o mundo, mas que os dispositivos técnicos mediadores, entre a nossa visão e a realidade, amplificam de forma gigantesca. Habituámo-nos a acreditar que o golo existiu a partir da imagem que não existiu como registo directo da realidade. Habituámo-nos a considerar que o ponto de vista da câmara fotográfica era melhor que o nosso olhar,que o ponto de vista múltiplo da filmagem de vídeo (mais tarde o ralenti e outras manipulações da imagem) nos davam um retrato mais fiel do que o produzido pelos acontecimentos. Estamos agora a deixar que a imagem virtual (que não é uma imagem no sentido indicial de Bazin) nos diga sobre o que é verdade e o que não é. Estamos no coração de um movimento epistemológico gerado pelo papel da imagem pois ligámos irremediavelmente o nosso modo de ver a dispositivos técnicos fabricantes de imagens, como a fotografia, o computador e a televisão.
 
José Carlos Abrantes | 11:42 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 12, 2004
IMAGENS E RELIGIÂO

Vi ontem o “Arrêt sur Images” . O essencial da discussão foi para o filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo com vários outros pontos de interesse, nomeadamente o Haiti, aproveitando a presença de Regis Debray (que aí fez várias missões).
Fica no ar o profissionalismo da equipa de Arrêt sur Images adequando o grande tema do programa ao dia de Páscoa e mostrando como se preparam peças pertinentes para entrarem na narrativa que um programa de televisão constrói. A presença de Régis Debray deu também um toque de conhecimento e de erudição ao programa, ele que se interessou pela narrativa dos testamentos e pelos discuros das religiões.
Foram muitos os aspectos relevantes na discussão do filme, como, por exemplo, a diferença da representação na pintura (coisa mental) à representação no cinema (que pretende obter o efeito de real) ou a identificação que os receptores podem fazer com as imagens num exemplo de uma pintura de um Cristo com o corpo massacrado pelas doenças da época, pois a obra terá sido feita para um local onde leprosos e outros doentes se deslocavam. No fim ficou o apetite da nova obra de Debray que equipara a arrogância mediática da época moderna com a arrogância de outros tempos, da religião. E o objecto da análise, embora não directamente mencionado, é o Le Monde, que o mediólogo intitulou de jornal oficial dos actores sociais.
 
José Carlos Abrantes | 10:15 da manhã | 0 comments
segunda-feira, abril 05, 2004
IMAGENS E INTELIGÊNCIA

E nos dias de hoje? Como estão as imagens a influir na cultura de massas? Tema controverso, fruto de contributos contraditórios, analisado amiúde, teve recentemente um desenvolvimento interessante.

Estamos a ficar mais inteligentes por causa das imagens, esta é a opinião de um reputado investigador, Ulrich Neisser, da Universidade de Cornell. Numa investigação publicada na revista American Scientist, encontra-se a descrição do problema e o estado de reflexão sobre ele (Neisser, 1997). De que se trata? Nas décadas mais recentes, tem-se verificado uma subida dos níveis de resposta aos testes de inteligência: nos últimos 50 anos o QI "subiu" 15 pontos nos EUA, e 21 pontos, em 30 anos, na Holanda. Há muitas hipóteses explicativas para esta subida. Uma delas seria uma maior aptidão para a resolução dos testes, hoje banalizados. Mas outras explicações são possíveis: seria plausível que as populações se tivessem tornado mais inteligentes, devido a melhoria da alimentação, a maior escolaridade, a diferentes atitudes dos pais das crianças e jovens em idade escolar. Segundo o autor do artigo, embora cada um destes factores tenha a sua importância, nenhum pode ser a chave explicativa desta evolução positiva. A hipótese mais verosímil é muito interessante e repousa nas mutações culturais ligadas ao acto de ver. Até por que os ganhos mais significativos nos testes se verificam numa sua conhecida componente visual, a matriz de Raven.

O investigador considera que a mudança mais significativa ocorrida no ambiente intelectual do século XX foi a exposição aos media visuais (fotografia, cinema, televisão, video, banda desenhada, cartazes, imagens virtuais...), que teriam criado ambientes icónicos progressivamente enriquecidos, levando a que os jovens dediquem mais tempo aos projectos visuais que as gerações anteriores (diminuindo porventura o tempo dedicado às competências outrora mais desenvolvidas como o "tradicional", mas sempre necessário, ler, escrever e contar). Ora, segundo Neisser, nós não olhamos apenas as imagens, também as analisamos. E, sendo assim, é possível admitir que a exposição a ambientes visuais cada vez mais complexos esteja a produzir melhorias significativas numa forma específica de inteligência, qualificada como "análise visual". Esta tese viria confirmar uma ideia desenvolvida entre os especialistas (entre os quais o mais saliente será Howard Gardner, que esteve entre nós em 1998) segundo a qual existiriam diferentes formas de inteligência que repousariam em diferentes tipos de experiência. Ainda segundo Neisser esta constatação poderia significar que estamos mais "espertos" que os nossos avós no domínio da análise visual, o mesmo não acontecendo quanto a outras formas de inteligência. O que a ser verdadeiro, não deixa de ser um bom desafio para pais e professores, para escolas e universidades, para jornalistas e cidadãos. É que os jovens ( e os outros cidadãos) não esperaram pelo estudo de Neisser e foram progressivamente mergulhando no mares da imagem, sem as ajudas e orientação a que a sua condição lhes dá direito.
 
José Carlos Abrantes | 9:26 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 02, 2004
MOVIMENTOS DA IMAGEM, a descoberta da narratividade

O movimento das imagens consagra-se obviamente no cinema. A imagem-tempo e a imagem-movimento (Deleuze, 1994) criam uma narratividade associada ao novo tipo de imagens. O próprio objecto move-se. Rápidamente o cinema instaura outros movimentos associados à narratividade em descoberta. Assim, um operador dos Lumière, ao colocar uma câmara numa gôndola descobre, com perplexidade, o "travelling". Escreve aos patrões perguntando se pode continuar nesta via, pois os registos dos Lumière eram invariavelmente obtidos com a câmara fixa. A imagem torna-se uma forma de movimento, torna-se imagem-movimento. Estes movimentos narrativos iriam ser progressivamente enriquecidos pela criação de planos específicos (como o grande plano) ou da montagem como forma de criar estruturas narrativas. Tais narrativas vêm a construir-se num duplo sentido: ora procurando a imitação mimética dos movimentos da realidade, ora tentando soluções mais adequadas à reconstrução, a interpretação fílmica desses movimentos encontrados no real.


 
José Carlos Abrantes | 11:00 da tarde | 0 comments