VIII ENCONTROS DE CINEMA
organizados pelo Cineclube de Faro de 3 e 4/12 sobre o tema
«OUVIR CINEMA - A Banda dos Sons» e que contará com a presença de distintos
especialistas internacionais nesta matéria, tais como Rick Altman da Universidade de
Iowa, Michel Marie da Universidade de Paris III e Aner Preminger do Sapir Academic
College de Israel, entre outros. Haverá também sessões especiais de cinema
e concertos relacionados com o tema.
Há também acordo com hotéis de Faro sobre preços reduzidos para
participantes (contacto: ccf@cineclubefaro.com)

informação disponibilizada por Vitor Reia Baptista.

IMAGENS DE CINEMA

Vi hoje, na Culturgest, no doclisboa 2004, o último filme de Raymond Depardon, “10 eme chambre, Instants d’Audiences. O filme “continua ”Délits Flagrants”: a câmara vai seguindo a juíza, os acusados, os advogados de acusação e defesa. E os espectador vai construindo a sua ideia da justiça.

LENDO IMAGENS

Ainda não acabei mas está quase. Hoje li o capítulo sobre Picasso, A imagem como violência. Coitada de Dora Maar, uma das amantes de Picasso. Diz Manguela: “ A conjugação de Dora Maar e Guernica propõe um novo paradoxo, sugerindo que um acto deliberado de crueldade privada pode ser transformado numa imagem pública que condena a crueldade.” E mais à frente: “..faltava a Picasso toda e qualquer compreensão do que um sofredor espera: a presença de outro ser humano, capaz de reconhecer a dor e emprestar um ouvido e um ombro solidários, e não apenas um olho talentoso.” Ou de como um artista como Picasso nunca ouviu, certamente, aquela canção brasileira “Encosta a cabecinha no meu ombro e chora. E conta as tuas mágoas todas para mim”. Será que era do Roberto Carlos?

IMAGENS DE CINEMA-DOCUMENTARIOS

Começou ontem, na Culturgest, o II Festival Internacional de Cinema DocumentalO mundo cabe em Lisboa . Vale a pena dar uma olhada ao estado do mundo visto pelas câmaras dos cineastas. Nomes? Nicholas Philiber, Wiseman, Agnes Varda ou Leonor Areal, por exemplo.

IMAGENS DE CINEMA

Um filme, Antes do Anoitecer, de Richard Linklate proporcionou-me alguns momentos inesquecíveis de fruição de imagens e sons, soretudo palavras. Como a Leonor Areal tinha dito na sessão do Falar Televisão, no dia anterior, fui-me "vestindo" com os olhares da câmara sobre um casal que deambula em Paris, num momento de despedida, antes do anoitecer. Sobre o casal, sobre a cidade, sobre nós próprios que estamos fora de campo. Um reencontro enternecedor, após o lançamento de um livro de um deles prolongando momentos vividos num inter-rail, 9 anos atrás. A não perder....
Pode ver o texto de Eduardo Prado Coelho.

FALAR TELEVISÃO

Também Rogério Santos incluiu um texto sobre o Falar Televisão no seu blog sobre as Indústrias Culturais

FALAR TELEVISÃO
Uma peça de Ana Pago, no DN, refere-se ao Falar Televisão 17 que se realizou na passada 4a feira.

IMAGENS DE TELEVISÃO

Zapatero tem filhos pequenos e partiu em cruzada contra o telelixo.

VER IMAGENS

Foi inaugurada hoje uma exposição de Paula Rego, na Fundação de Serralves, no Porto que estará aberta até 23 de Janeiro de 2005. Afinal, hoje, Lisboa já não é "centro" único do País. Neste caso, as imagens de Paula Rego juntam à circulação dos símbolos, a circulação das pessoas. Os sentidos é que são diferentes do habitual. Ainda bem.

LENDO IMAGENS

Li mais dois capítulos do livro Lendo Imagens, de Alberto Manguel. Uma das imagens é o retrato de Tonigna, uma rapariga peluda, do século XVI. O capítulo tem como subtítulo a imagem como compreensão. O outro, a imagem como testemunho, refere-se a uma fotografia de Tina Modotti, datada de 1927. Trata-se de uma reflexão sobre a imagem como reflexo da realidade, desde os tempos de Plínio até à fotografia. Fascinante também é a personalidade da fotógrafa, que foi amante de Weston, um fotógrafo marcante e também de Diego Rivera, o muralista mexicano. Na parte final estão algumas reflexões sobre os pés, a sua ligação à terra e aos seus modos de representação em diferentes momentos. Não posso deixar de recordar uma fotografia de Paul Almasy, Desiguladades Sociais na América Latina que usava nas aulas e uso nos cursos de formação. Essa imagem tem também um enquadramento de parte das pernas e pés de dois homens sul americanos, sentados, um calçado outro descalço. Modotti morreu aos 45 anos.

LENDO IMAGENS

Estou a ler o livro de Alberto Manguel, Lendo Imagens já referido a 23 de Setembro. Li apenas três capítulos do livro: a imagem como narrativa (sobre o quadro de Van Gogh, Barcos na praia de Saintes-Maries), a imagem como ausência (sobre o quadro Dois Planos, de Joan Mitchell) e a imagem como enigma (A virgem e o menino à frente de um guarda-fogo atribuída a Robert Campin). Estou a achar o livro uma reflexão muito interessante. Alberto Manguel faz prova de uma grande capacidade de reunir informação sobre as imagens que analisa, revelando também grande agilidade relacionando factos e interpretações. E sobretudo deixando-nos um espaço de liberdade, mesmo uma liberdade histórica, que permite relativizar as leituras passadas e presentes. Exemplo: a propósito da imagem da Virgem diz Manguel: “Ao lê-la hoje, emprestamos à pintura uma abundância de detalhes curiosos (…) dos quais o artista não podia ter ideia; nós mesmos é claro, não podemos saber que capítulos novos serão acrescentados à história das leituras futuras. “ Onde está o sentido das imagens? Nelas, apenas, ou também em nós que lhes vamos acrescentando sentidos que nem o artista podia prever?

IMAGENS: CINEMA

"É possível amar dois homens ao mesmo tempo? Podem o amor e o ódio coabitar no mesmo coração?", são algumas das questões levantadas por "Les Sentiments", de Noémie Lvovsky, o filme que abre hoje a 5ª edição da Festa do Cinema Francês, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Com 32 filmes, a Festa, organizada pelo Instituto Franco-Português e pela Embaixada de França, abrange este ano cinco cidades e reúne filmes inéditos e alguns mesmo em estreia absoluta.

Já ontem tinha falado da 5a Festa do Cinema francês. Mas esta peça de Cátia Felício , no Público, abre com questionamentos interessantes, mistérios porventura irresolúveis, e dá informação a quem desejar saber mais detalhes sobre a Festa, que começa hoje.

IMAGENS: CINEMA

Acabei ontem de reler um pequeno livro, de 63 páginas, Le Cinema, da colecção Essentiels Milan. Escrito por Dominique Auzel o livro, lido fora de França, soa demasiado a cinema francês nalguns momentos. Mas tem algumas das marcas essencias do cinema de Griffith a Spielberg, passando pelo cinema soviético, pelo neorealismo, italinao, pelo diferentes géneros. Muito sucinto como convém a um essencial.

A propósito vem aí a 5ª Festa do Cinema Francês, de 7 a 17 de Outubro, organizada pela Embaixada de França e que terá lugar em Lisboa, no cinema S. Jorge. Mais uma vez a festa é fruto do profissionalismo e empenho de Dominique Chastres, conselheiro audiovisual da Embaixada de França e dos seus colaboradores.

IMAGENS: CINEMA

Acabei ontem de reler um pequeno livro, de 63 páginas, Le Cinema, da colecção Essentiels Milan. Escrito por Dominique Auzel o livro, lido fora de França, soa demasiado a cinema francês nalguns momentos. Mas tem algumas das marcas essencias do cinema de Griffith a Spielberg, passando pelo cinema soviético, pelo neorealismo, italinao, pelo diferentes géneros. Muito sucinto como convém a um essencial.

A propósito vem aí a 5ª Festa do Cinema Francês, de 7 a 17 de Outubro, organizada pela Embaixada de França e que terá lugar em Lisboa, no cinema S. Jorge. Fruto mais uma vez do empenho e profissionalismo de Dominique Chastres, conselheiro audiovisual da Embaixada (e dos colaboradores que com ele trabalham).

IMAGENS: CORES

Ainda do Brasil trouxe um livro de capa azul com letra branca.
A palavra cor aparece também em relevo convidando ao gesto de verificar a forma saliente. Trata-se de uma reflexão sobre a utilização da côr nos jornais, nas revistas, nos sites e nos telejornais. O trabalho tem como origem numa tese de doutoramento sobre a cor como informação e não sobre a cor na informação.
Luciano Guimarães, As cores da mídia: A organização da côr- informação no jornalismo, Annablume Editora, S. Paulo, 2003.