<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
segunda-feira, novembro 29, 2004
IMAGENS: ver como fonte de conhecimento

No Público de hoje Fernando Ilharco escreve:

“Hoje em dia, no Ocidente e em grande parte do mundo mais desenvolvido, o que vemos é sobretudo o que lemos; não que o que vemos seja a substancia das histórias que lemos, mas antes que todo um mundo só possível de ser entendido pelas escrita e pelo texto seja hoje o que é substantivo no que vemos: um mundo modelado pelo alfabeto fonético, pela sua linearidade, sequencialidade, causalidade e lógica. Nada mais difícil do que saber concretamente o que vemos, o que cada um de nós vê. Escreveram-no, entre outros, o fenomenologista francês Merleau-Ponty e mais recentemente Francis Crick, o Prémio Nobel recentemente falecido, descobridor, ou inventor, do DNA. Entre um e outro, McLuhan, numa obra mais actual que nunca, sugeriu nas suas explorações que nas civilizações do alfabeto o acesso humano ao mundo está dominado pela visão. Desde a invenção do alfabeto fonético, há mais de dois mil e quinhentos anos, com particular relevância para os últimos cinco séculos, desde a revolução de Gutenberg, que o equilíbrio dos sentidos humanos tem vindo a ser dominado pela visão, por uma visão sequencial e em linha. Entre o mundo anterior ao alfabeto, o mundo tribal, marcado por um equilíbrio sensorial dominado pela audição, e o mundo dos livros, o da civilização contemporânea, vai um pulo precisamente do tamanho de um mundo.”
 
José Carlos Abrantes | 11:07 da tarde |


1 Comments:


At 12:19 da tarde, Blogger Roberto Iza Valdés

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.