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sexta-feira, janeiro 14, 2005
IMAGENS DE SERVIÇO PÚBLICO

Francisco Pinto Balsemão encontrou o conceito adequado para promover as empresas que gere. Diz que a SIC Notícias faz serviço público. Ricardo Costa também defendeu essa ideia no Colóquio do Observatório de Imprensa, bem como José Manuel Fernandes e outros oradores. Pessoalmente não vejo que haja vantagem em chamar serviço público ao interesse público dessas programações. Estamos na Europa e o serviço público de televisão tem uma relação essencial com a propriedade pública destes meios e com o seu financiamento pelos cidadãos, através dos impostos ou da taxa que se cobra nalguns países. Por outro lado, o serviço público não pode admitir exclusões pois é para todos: não pode deixar 20, 30 ou 50 por cento de espectadores fora, como é o caso do cabo. Serviço público é para todos, mesmo aqueles que não são rentáveis economicamente. Ou cujas opiniões são minoritárias. Ou cujos critérios estéticos são mais exigentes. E, como mostrou Graça Franco numa intervenção final na mesa em que esteve nesse colóquio, é essa qualidade cidadã que nos permite exigir outro tipo de funcionamento, outra diversidade, outra qualidade ao serviço público. Sabemos que aquele serviço que nos é oferecido é pago, mesmo que não na totalidade, com o nosso dinheiro, com os impostos que pagamos. Mesmo que, sendo cidadãos, nos saibamos também consumidores e não possamos, por isso, deixar de gostar de ver um dos géneros que as empresas televisivas querem ver banido do serviço público: a publicidade. Já está bem reduzido: deixem o grande público também ser confrontado com a pluralidade no consumo e com a estética própria das mensagens publicitárias, obras muitas vezes de realizadores consagrados. E parabéns à SIC Notícias, ao dr Balsemão, aos jornalistas, pelo interesse público da sua programação, nos já quatro anos de vida, como noticia o DN de hoje.
 
José Carlos Abrantes | 1:19 da tarde |


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