segunda-feira, julho 18, 2005
IMAGENS DE TELEVISÃO:
A televisão melhor que o país...
O artigo de João Lopes de ontem no DN, O País de José Eduardo Moniz, é uma interessante resposta a uma entrevista do director da TVI ao DN. Nessa entrevista José Eduardo Moniz defendia que a televisão portuguesa é melhor que Portugal.
Escreve João Lopes: “Mas algo mudou, insisto subitamente, o País deixou de funcionar como caução para os modos de programar a televisão, passando a existir como dejecto existencial. De quê? Da Superioridade Televisiva. Assim mesmo, com maiúsculas. Passo a citar o director-geral da TVI: "O nível da informação e da programação da televisão é superior ao nível do País. Temos uma televisão que está uns furos acima como actividade, como dinâmica, como indústria, como espírito crítico."”
Trata-se de uma reflexão muito interessante pois a televisão já não precisaria de se reconhecer no país, de ser um “espelho” da realidade: seria antes uma “vanguarda”. E, se nem custa reconhecer que nalguns aspectos até o pode ser e até o será e terá sido, noutros, reconheçamos, o país é seguramente melhor que a televisão. Ou pelo menos, melhor que certos aspectos da televisão...
A televisão melhor que o país...
O artigo de João Lopes de ontem no DN, O País de José Eduardo Moniz, é uma interessante resposta a uma entrevista do director da TVI ao DN. Nessa entrevista José Eduardo Moniz defendia que a televisão portuguesa é melhor que Portugal.
Escreve João Lopes: “Mas algo mudou, insisto subitamente, o País deixou de funcionar como caução para os modos de programar a televisão, passando a existir como dejecto existencial. De quê? Da Superioridade Televisiva. Assim mesmo, com maiúsculas. Passo a citar o director-geral da TVI: "O nível da informação e da programação da televisão é superior ao nível do País. Temos uma televisão que está uns furos acima como actividade, como dinâmica, como indústria, como espírito crítico."”
Trata-se de uma reflexão muito interessante pois a televisão já não precisaria de se reconhecer no país, de ser um “espelho” da realidade: seria antes uma “vanguarda”. E, se nem custa reconhecer que nalguns aspectos até o pode ser e até o será e terá sido, noutros, reconheçamos, o país é seguramente melhor que a televisão. Ou pelo menos, melhor que certos aspectos da televisão...