sexta-feira, novembro 11, 2005
FALAR DE BLOGUES
Ontem na Livraria Almedina, o 2º Falar de Blogues foi, de novo, muito concorrido e estimulante. Concentrado na moderação não tenho hábito de tomar notas de forma sistemática. Joana Amaral Dias, no Bicho Carpinteiro e Rogério Santos no Indústrias Culturais escreveram sobre o assunto. Jão Pedro Pereira, no Engrenagem fez alguns destaques a partir de afirmações dos participantes. No Geração Rasca André Carvalho já fez 3 posts, bem humorados, intitulados "Quase tudo sobre o Falar de Blogues". Fico á espera do 4º comentário.
Como organizador e participante eis algumas breves notas:
1) Fui muito sensível ao que disse o Paulo Querido que acentuou não ser frequente ver tanta gente para discutir os blogues. Paulo Querido atribuiu à organização esse êxito, tendo eu remetido para a Almedina e a Paula Lopes, tal mérito. É que vim encontrar na Almedina uma estrutura montada, com um desdobrável que se faz a tempo e horas, uma distribuição a pontos escolhidos e uma divulgação na internet também "oleada". Trabalhar assim, de forma profissional, dá gosto.
2) De facto, o público tem dado prova de muito interesse pelo tema. Poderemos ter Falar de Blogues em 2006, embora estivesse apenas previsto para 2005.
3) Achei muito lógica a ideia de António Granado de que o trabalho jornalístico envolve instâncias de contrôle. Um jornalista não faz o seu trabalho sozinho, pois o seu texto, antes de editado, psasa por várias decisões e verificações. Mesmo o editorial de um director é visto por outras pessoas.
4) Não me surpreendeu a intergeracionalidade do blogue Bicho Carpinteiro, mas foi um aspecto justamente sublinhado pela Joana Amaral Dias. Não é todos os dias que as gerações se cruzam e cooperam, de facto.
5) Rogério Santos deu relevo a alguns blogues femininos e também acentuou alguns exemplos de utilização de blogues no ensino secundário.
6) Paulo Querido destacou a função de watch dog do jornalismo, recusando que os blogues possam fazer papel equivalente face aos jornalistas.
7) Apesar de ter tentado não consegui obter a voz dos blogues femininos cruzada com estes percursos e perspectivas.
8) Até 7 de Dezembro, com José Pacheco Pereira.
Ontem na Livraria Almedina, o 2º Falar de Blogues foi, de novo, muito concorrido e estimulante. Concentrado na moderação não tenho hábito de tomar notas de forma sistemática. Joana Amaral Dias, no Bicho Carpinteiro e Rogério Santos no Indústrias Culturais escreveram sobre o assunto. Jão Pedro Pereira, no Engrenagem fez alguns destaques a partir de afirmações dos participantes. No Geração Rasca André Carvalho já fez 3 posts, bem humorados, intitulados "Quase tudo sobre o Falar de Blogues". Fico á espera do 4º comentário.
Como organizador e participante eis algumas breves notas:
1) Fui muito sensível ao que disse o Paulo Querido que acentuou não ser frequente ver tanta gente para discutir os blogues. Paulo Querido atribuiu à organização esse êxito, tendo eu remetido para a Almedina e a Paula Lopes, tal mérito. É que vim encontrar na Almedina uma estrutura montada, com um desdobrável que se faz a tempo e horas, uma distribuição a pontos escolhidos e uma divulgação na internet também "oleada". Trabalhar assim, de forma profissional, dá gosto.
2) De facto, o público tem dado prova de muito interesse pelo tema. Poderemos ter Falar de Blogues em 2006, embora estivesse apenas previsto para 2005.
3) Achei muito lógica a ideia de António Granado de que o trabalho jornalístico envolve instâncias de contrôle. Um jornalista não faz o seu trabalho sozinho, pois o seu texto, antes de editado, psasa por várias decisões e verificações. Mesmo o editorial de um director é visto por outras pessoas.
4) Não me surpreendeu a intergeracionalidade do blogue Bicho Carpinteiro, mas foi um aspecto justamente sublinhado pela Joana Amaral Dias. Não é todos os dias que as gerações se cruzam e cooperam, de facto.
5) Rogério Santos deu relevo a alguns blogues femininos e também acentuou alguns exemplos de utilização de blogues no ensino secundário.
6) Paulo Querido destacou a função de watch dog do jornalismo, recusando que os blogues possam fazer papel equivalente face aos jornalistas.
7) Apesar de ter tentado não consegui obter a voz dos blogues femininos cruzada com estes percursos e perspectivas.
8) Até 7 de Dezembro, com José Pacheco Pereira.