segunda-feira, dezembro 05, 2005
UMA REVISTA SOBRE IMAGENS
Saiu o nº 14 da revista Mediamorphoses. A revista é dirigida por Geneviève Jacquinot-Delaunay. Um dos atractivos deste número é uma entrevista com Marc Augé, antropólogo, autor de uma obra vasta (entre outros Génie du Paganisme (Gallimard, 1982), La Traversée du Luxembourg (1985), Un ethnologue dans le métro (1986), Non-Lieux (Seuil, 1992), Domaines et châteaux (1992), Le sens des autres (Fayard 1994), Pour une anthropologie des mondes contemporains (Aubier 1994), Fictions fin de siècle (Fayard, 2000), Journal de guerre (Galilée 2002. A entrevista intitula-se Les rivages des images e é feita por Frédéric Lambert e Jocelyne Arquembourg, ambos semiólogos. Um dos conceitos chaves desenvolvido por Marc Augé é o de relação ("je crois avoir une relation avec celui qui est sur l'écran de télévision" ou "je dirais que l'essentiel tient dans le mot "relation"). Interessante para nós na procura dessa relação de "nós" com as imagens. Ou das imagens umas com as outras, com as palavras, com os contextos. Marc Augé discorre sobre as diferentes recepções dos acontecimentos mediáticos, da adesão e da apropriação das imagens, da necessidade de educação para os media, nomeadamente pela produção de imagens.
Outro interesse deste número é o dossier Peut-on psychanaliser les médias? Como se pode psicanalisar os media, se a psicanálise se interessa pela esfera privad e os media intervêm no espaço público, interroga Geneviève Jacquinot-Delaunay no texto de abertura. O dossier tem contribuições intituladas Investigações e outras Testemunhos.
Saiu o nº 14 da revista Mediamorphoses. A revista é dirigida por Geneviève Jacquinot-Delaunay. Um dos atractivos deste número é uma entrevista com Marc Augé, antropólogo, autor de uma obra vasta (entre outros Génie du Paganisme (Gallimard, 1982), La Traversée du Luxembourg (1985), Un ethnologue dans le métro (1986), Non-Lieux (Seuil, 1992), Domaines et châteaux (1992), Le sens des autres (Fayard 1994), Pour une anthropologie des mondes contemporains (Aubier 1994), Fictions fin de siècle (Fayard, 2000), Journal de guerre (Galilée 2002. A entrevista intitula-se Les rivages des images e é feita por Frédéric Lambert e Jocelyne Arquembourg, ambos semiólogos. Um dos conceitos chaves desenvolvido por Marc Augé é o de relação ("je crois avoir une relation avec celui qui est sur l'écran de télévision" ou "je dirais que l'essentiel tient dans le mot "relation"). Interessante para nós na procura dessa relação de "nós" com as imagens. Ou das imagens umas com as outras, com as palavras, com os contextos. Marc Augé discorre sobre as diferentes recepções dos acontecimentos mediáticos, da adesão e da apropriação das imagens, da necessidade de educação para os media, nomeadamente pela produção de imagens.
Outro interesse deste número é o dossier Peut-on psychanaliser les médias? Como se pode psicanalisar os media, se a psicanálise se interessa pela esfera privad e os media intervêm no espaço público, interroga Geneviève Jacquinot-Delaunay no texto de abertura. O dossier tem contribuições intituladas Investigações e outras Testemunhos.
ONde será que se arranja esta revista em Lisboa? Talvez no IFP?