terça-feira, novembro 18, 2008
IMAGENS INFELIZES
Pessoas infelizes vêem 30% mais televisão
A televisão é o «ópio e o refúgio» das pessoas infelizes e, além de não trazer nenhum benefício a longo prazo, afasta-as de actividades «mais proveitosas», de acordo com um estudo, publicado pela companhia Springer Science+Business Media.
Intitulada «O que nos faz felizes?», a investigação analisou o nível de felicidade das pessoas em função das suas actividades quotidianas, destacando que ver televisão é um dos factores que provoca infelicidade, ao mesmo tempo que se converte num «vício para as pessoas mais vulneráveis».
A caixa mágica produz «momentos breves de prazer», mas o seu consumo, a longo prazo, pode levar «à tristeza e a lamentos», principalmente em pessoas «com poucas capacidades sociais». O consumo diária de televisão é 30% superior nas pessoas infelizes, em relação a pessoas mais felizes, enquanto nas pessoas com uma felicidade «intermédia» é apenas 10% superior.
O estudo revela ainda que as pessoas que não estão satisfeitas com o seu matrimónio passam mais 10% em frente ao televisor do que as pessoas felizes. Conclusões contrárias às recentes análises da Universidade de Princeton, que consideraram a televisão uma actividade «altamente recomendável, que melhora a qualidade de vida dos utilizadores».
Parece-me que esta notícia (não terá sido escrita de modo algo apressado ou pouco reflectido?) confirma, a contrario, que a televisão causaria felicidade a 70% das pessoas (inquiridas, obviamente). Confirma que os (inquiridos) não satisfeitos com o matrimónio passam mais 10% do seu tempo a ver televisão (não se sabe se, a estes, a televisão provoca mais infelicidade ou, pelo contrário, felicidade.
in Diário Digital de hoje
A televisão é o «ópio e o refúgio» das pessoas infelizes e, além de não trazer nenhum benefício a longo prazo, afasta-as de actividades «mais proveitosas», de acordo com um estudo, publicado pela companhia Springer Science+Business Media.
Intitulada «O que nos faz felizes?», a investigação analisou o nível de felicidade das pessoas em função das suas actividades quotidianas, destacando que ver televisão é um dos factores que provoca infelicidade, ao mesmo tempo que se converte num «vício para as pessoas mais vulneráveis».
A caixa mágica produz «momentos breves de prazer», mas o seu consumo, a longo prazo, pode levar «à tristeza e a lamentos», principalmente em pessoas «com poucas capacidades sociais». O consumo diária de televisão é 30% superior nas pessoas infelizes, em relação a pessoas mais felizes, enquanto nas pessoas com uma felicidade «intermédia» é apenas 10% superior.
O estudo revela ainda que as pessoas que não estão satisfeitas com o seu matrimónio passam mais 10% em frente ao televisor do que as pessoas felizes. Conclusões contrárias às recentes análises da Universidade de Princeton, que consideraram a televisão uma actividade «altamente recomendável, que melhora a qualidade de vida dos utilizadores».
Parece-me que esta notícia (não terá sido escrita de modo algo apressado ou pouco reflectido?) confirma, a contrario, que a televisão causaria felicidade a 70% das pessoas (inquiridas, obviamente). Confirma que os (inquiridos) não satisfeitos com o matrimónio passam mais 10% do seu tempo a ver televisão (não se sabe se, a estes, a televisão provoca mais infelicidade ou, pelo contrário, felicidade.
in Diário Digital de hoje