A CONSTRUÇÃO DO OLHAR
Colecção das Edições 70 que dirijo
Serão editados em 2009 um livro com organização de Daniel Dayan (Terrorismo e Televisão) e outro de Giles Lipovetsky (Écrã Global)
Foram já editados
DESENHOS ANIMADOS : DISCURSOS SOBRE SER CRIANÇA
Ema Sofia Leitão
MANUAL PARA PAIS CUJOS FILHOS VEEM DEMASIADA TELEVISÃO
Serge Tisseron
INDÚSTRIAS CULTURAIS : IMAGENS, VALORES E CONSUMOS
Rogério Santos
A FÁBRICA DO OLHAR
Monique Sicard
ANTES DE 2008
TOME NOTA
Falar de... Imagens
Falar de... Livros
“Indústrias Culturais: Imagens, Valores e Consumos”, de Rogério Santos.
25 de Outubro, às 19:00 horas
Falar de... Livros
“Guia Para Pais Cujos Filhos Vêem Muita Televisão”, de Serge Tisseron.
15 de Novembro, às 19:00 horas
Falar de ... Outros Tempos
13 de Dezembro, às 19:00 horas
Com Eduardo Cintra Torres, Fernando Rosas e José Manuel Costa.
PASSARAM POR AQUI EM 2006
I CONFERÊNCIAS, PALESTRAS, CONVERSAS...
FALAR DE IMAGENS é um diálogo com criadores e utilizadores de imagens. Os modos de estas serem fabricadas, os contextos em que nascem e são divulgadas, as utilizações que delas fazemos serão alguns aspectos desta reflexão. A sua leitura será também proposta com exemplo concretos sempre que possível. As imagens estão por todo o lado. A reflexão deve ser sua companheira.
Organização: José Carlos Abrantes e Livraria Almedina. Local: Livraria Almedina, Atrium Saldanha, Saldanha, Lisboa. Sempre às 19h
Dia 7 de Setembro, 5a feira
FALAR DE IMAGENS: Os arquivos de televisão e de cinema. Com Ana Machado, jornalista, Estrela Serrano, investigadora e membro da ERC, Fernando Alexandre, director do Arquivo da RTP e
Susana Sousa Dias, realizadora
Dia 17 de Outubro, 3a feira, 19h
FALAR DE IMAGENS: Fabricar o Olhar. Com Monique Sicard. Apresentação do livro A Fábrica do Olhar, primeiro livro de uma colecção sobre Imagem, das Edições 70.
Dia 16 de Novembro, 5a feira
FALAR DE IMAGENS: Direito à imagem. Com Adriano Miranda, fotojornalista, Francisco Teixeira da Mota, advogado
Depoimento de Pedro Ornelas, jornalista.
Dia 5 de Dezembro de 2006
FALAR DE IMAGENS: Comprar imagens de televisão. Com José Navarro, director de programas estrangeiros da SIC, Margarida Vitória Pereira, TVI e Teresa Paixão, RTP
De 8 a 16 de Julho
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Dia 26 a 30 de Julho 2006
Seminário Internacional Jornalismo e Actos de Democracia, organizado pelo Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ). Dias 13 e 14 de Novembro de 2006, na Escola Superior de Comunicação Social (Lisboa). Call for papers até 15 de Setembro.
Organização: José Carlos Abrantes e Almedina
17 Maio
Jornalismo e Comunicação, Luís A. Santos
Mas certamente que sim!, Paulo Querido
Sopa de Pedra e Blinkar, António José Silva
em Lisboa, Livraria Almedina, Atrium Saldanha
Com a ajuda do Pedro Custódio do /var/log eis as gravações do Falar de Blogues que tiveram lugar na Livraria Almedina, em Lisboa, em 2005.
1 Ainda falta o Falar de Blogues com José Pacheco Pereira;
2 O som está com deficiências, mas ouve-se. Sobretudo se usar auscultadores, muito importante. E também é preciso habituar o ouvido à diferença entre a introdução, gravada com microfone e o som da sala.
21H30 IMORREDOIRA (7’) ESTREIA Real: Sílvia das Fadas MÚSICA DE CÂMARA (9’) Real: Tiago Afonso MÁSCARA DO TEMPO (10’) Real: Gonçalo Jordão AS PEDRAS E AS PESSOAS (12’) Real: Luís Nogueira TOKIO PORTO 9 HORAS (10’) Real: João Nuno Brochado MAKING OF (CAIXA DE MÚSICA) (25’) ESTREIA Real: Patrícia Leal
Logo a seguir: Conversa com os realizadores Sílvia das Fadas, Tiago Afonso, Gonçalo Jordão, Luís Nogueira e Patrícia Leal
17H00 ACESSO RESERVADO (25’) Real: Pedro Lemos, Gustavo Ribeiro NACIONAL 206 (53’) Real: Catarina Alves Costa LOGO A SEGUIR: Conversa com os realizadores Gustavo Ribeiro e Catarina Alves Costa
19H00
O LAR (71’) Real: António Borges Correia
21H30 TRABALHO FORÇADO (11’) Real: Tiago Melo Bento O PARQUE (45’) |ESTREIA Real: Catarina Alves Costa LOGO A SEGUIR: Conversa com os realizadores António Borges Correia, Tiago Melo Bento e Catarina Alves Costa
World Press Photo 2009. O fotógrafo norte-americano Anthony Suau foi distinguido com o Prémio Fotografia do Ano, prémio que alcança pela segunda vez. A exposição chega a Portugal em Junho
Crise ganha foto do ano Anthony Suau, vencedor do prémio de Melhor Fotografia na 52.ªedição do World Press Photo com um trabalho publicado na revista Time, em Março, está "há dois meses sem trabalho", revelou em declarações ao DN o fotógrafo norte-americano.
A sua situação é precisamente um dos reflexos da crise económica vivida nos Estados Unidos, o tema do trabalho que venceu o prestigiado prémio de fotojornalismo. A fotografia, a preto e branco, parece uma busca policial na sequência de um qualquer acto violento. Na realidade, retrata uma acção de despejo. "Em Março, quando fiz o trabalho, a polícia local tinha três agentes que faziam uma média de 20 despejos por dia cada um", relata.
Suau, que vai receber o prémio de dez mil euros, em Amesterdão, a 2 de Maio, já vencera o prémio em 1987, com uma foto do conflito na Coreia do Norte. O júri premiou dez categorias e 63 fotógrafos de 27 nacionalidades. A exposição estará em Portugal de 20 de Junho a 19 de Julho, no Museu da Electricidade, em Lisboa.
A partilha pública da imagem dos familiares pelos políticos (e pelos jornalistas..) tem "regras" diferentes nos EUA e na Europa. Aqui, também há reacções diferentes segundo as épocas e mesmo os políticos (aqui os jornalistas decidem poupar uns e incensar outros).
Parece que ícone do reggae vai render um bom dinheiro à família, associado a uma gama de merchandising. É que os parentes de Bob Marley venderam sua imagem e música a hotéis, cerveja e cafés.
O jamaicano, que faleceu em 1981, vai ter a sua imagem, canções e palavras associadas a vários produtos de merchandising: cerveja, café, headphones, videojogos, sapatos, instrumentos musicais, hotéis e pranchas de snowboard, entre outros, nos próximos dias.
A família de Marley (que inclui os filhos Ziggy e Damian) diz ter-se fartado de ver a imagem do cantor associada a produtos no mercado negro e resolveu associar-se à empresa Hilco para fazer nascer uma gama de produtos oficiais.
Em declarações à BBC, Cedella, a filha mais velha do músico, garantiu estão dispostos a "licenciar quase tudo", ressalvando logo de seguida: "Se não estiver bem feito, não vamos fazê-lo".
Enquanto Bob não vai às prateleiras curta o que ficou de mais marcante em sua tragetória de sucesso: suas idéias transformadas em música!
No fundo continuamos a viver num universo político em que achamos os problemas de imagem mais importantes do que os problemas do mundo concreto.
Para resolver o problema da credibilidade da oposição, era necessário um governo sombra, alguém que seguisse dossiers e respondesse à letra a Manuel Pinho, a Mário Lino, eventualmente mesmo a Augusto Santos Silva. É o que se faz nos países civilizados e permitia um partido mostrar que tem uma política para cada sector.
Já aqui escrevi há muitos meses, quando se discutia neste país o silêncio da líder da oposição, que um partido de governo não se constrói com um rosto mas com vários. Mas persiste em Portugal a ideia de que um só líder chega para todas as encomendas.
É o mito da era do político de plástico, em que vivemos desde os anos 1990. O mito do líder jovem e dinâmico e que faz coisas sexy para o povo, como jogging em cidades estrangeiras ou ser presidente de um clube de futebol. Um mito tão forte que agora a SIC até arranjou maneira de pôr o fantasma de Salazar a contracenar com Soraia Chaves, sex symbol do século XXI.
Jornalista (miguel.gaspar@publico.pt)
Algumas propostas de hoje de Miguel Gaspar parecem-me contraditórias ou, pelo menos, levantam questões sobre se os problemas de imagem não serão verdadeiros problemas do mundo actual. Um partido mostrar que tem uma política para cada sector, um partido que não se constrói com um rosto mas com vários, é o mito da era do político de plástico, em que vivemos desde os anos 1990...não serão problemas mais imprtantes do que certos problemas do mundo concreto ou não serão, eles também, problemas do tal mundo concreto de hoje?
Os sábios programadores do serviço público fazem coisas como esta: neste domingo, há minutos, já passavam 45 minutos das 13horas fizeram uma pausa. O jornalista afançou que na 2ª parte deste jornal vão dar atenção ao Benfica - Porto.
O meu amigo Paquete de Oliveira terá eventualmente as dificuldades dos provedores em exercer a sua magistratura de influência. Mas alguém devia explicar ao serviço público a função da informação nas sociedades modernas. E, já agora, também a como lidar com duração da informação em televisão e numa sociedade mudada pela net...Eles não sabem, nem sonham o que deve ser o serviço público.
"Grelhas televisivas são cada vez mais iguais", acusa Associação de Produtores Independentes de Televisão, segundo notícia do Público
O que diz a Associação: "O desinvestimento publicitário dos anunciantes no meio televisão deve-se em muito "à estratégia de programação desenvolvida pelos três operadores nacionais", acusou a APIT, em comunicado. Em causa está uma "total falta de diversidade de conteúdos, apresentando grelhas muito idênticas e sem grande margem de escolha para o espectador", acrescentou a mesma associação." Será que não se vê esta evidencia?