<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
sexta-feira, novembro 28, 2003
IMAGENS de rosto

"O suporte da identidade é o corpo que habitamos. Um bilhete de identidade tem um nome, uma assinatura (o traçado da mão sobre o papel a partir de uma caligrafia que é suposta revelar a personalidade da pessoa) e uma fotografia. E os arquivos de identificação coleccionam impressões digitais - que seriam a prova de que um ser se distingue doutro ser." Isto escreve Eduardo Prado Coelho , hoje, no Público.

É interessante recorrer à história da imagem e lembrar que nos promórdios da fotografia um francês, Alphonse Bértillon cria em 1882 um serviço de identificação judiciária largamente tributário da fotografia. Não só começa a utilizar a imagem do rosto dos detidos, fotografados em condições de pose e de iluminação constantes, como também fotografa um elemento, a orelha, elemento irrepetível em cada ser humano. Mais, Bertillon opõe-se ao emprego das impressões digitais para reconhecimento, processo então em início de utilização, achando preferível a orelha, "o factor mais importante ao nível da identificação", diz. Ou seja, se não há dois rostos iguais também nao haveria duas orelhas iguais.

Vale a pena ler e ver

DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: De l'invention à l'art photographique (1839-1880), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: Le medium des temps modernes (1880-1939), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: De l'instant à l'imaginaire (1930-1970), Paris: Centre National de Photographie, 1989.

E, se ainda não foi, vá à Culturgest ver a exposição Cara a Cara.
 
José Carlos Abrantes | 12:02 da tarde |


0 Comments: