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segunda-feira, fevereiro 28, 2005
IMAGENS DE CINEMA

A crónica de hoje, que escrevi para o DN, intitula-se Algumas reflexões sobre jornalismo cultural e é um tema a que voltarei em próxima oportunidade.

Como a crónica não é publicada na íntegra aqui deixo o Bloco Notas que deve ser lido após o corpo do texto. Também a publico aqui pois o tema central é cinema.

Pluralismo e simultaneidade A imprensa poderia ter uma crítica simultânea e plural: no mesmo dia, dois ou mais críticos, escreveriam sobre o mesmo filme. Como é sabido são usuais os quadros onde se pode ver essa pluralidade de opiniões através de procedimentos gráficos, mas não de argumentos.
A simultaneidade das críticas daria ao leitor, imediatamente, a percepção das diferenças na apreciação. Tal procedimento mostraria leituras múltiplas nas quais o leitor, no seu imaginário, também poderia inserir a sua, como alternativa. O Diário de Notícias na 5a feira, dia 24, publicou sobre o filme “Mar Adentro” duas críticas lado a lado: uma de Eurico de Barros, que gostou do filme, e outra de Pedro Mexia, que não apreciou. Essa pluralidade e simultaneidade poderia ser regra e alargar-se a todos os media.

Palavras de espectadores Tal estratégia poderia conter elementos externos à crítica profissional, incluindo exemplos de como os públicos se apropriam dos filmes. As imagens de cinema são imagens que não se esgotam nos sentidos que os críticos fixam nas suas análises. Os filmes não são apenas objectos da análise semiológica. São também modos de nos relacionarmos uns com os outros, de partilharmos representações, de delas fazermos imaginários. Vivem nas pessoas de modo diferente do que eventualmente a crítica estabelece. Seria bom que a imprensa escrita pudesse também dar conta dessa riqueza de pontos de vista. Se a versão em papel é escassa, o mundo da web é tendencialmente infinito. Aumentar a participação dos leitores na vida do jornal é um imperativo que representa modos novos de informar, logo também um alargamento da participação cívica de todos por meios políticos diferentes. Não é só aos políticos que cabe a renovação da política. É também aos amantes de cinema, aos jornalistas, aos críticos, aos directores e administradores dos media.

Palavra de investigador Na net fui encontrar um estudo de Sérgio Luís Gadini intitulado “Tematização e agendamento cultural nas páginas dos diários portugueses” (http://bocc.ubi.pt/). O estudo tem como objecto o modo como a cultura é referida nos jornais Jornal de Notícias, Público e Diário de Notícias (2001 e 2002). Sérgio Gadini escreve que o jornalismo cultural “acaba por assumir ou deixar-se “guiar” mais fortemente pela lógica da “divulgação” dos produtos de que fala/tematiza/agenda, diferenciando-se de uma característica indispensável em outras editorias que é a pluralidade ou a imprescindibilidade de contemplar directa e mesmo explicitamente várias vozes potencialmente interessadas no assunto pautado.”
 
José Carlos Abrantes | 6:58 da manhã | 2 comments
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
OS ÉCRÃS


Os écrãs estão cada vez mais presentes nas nossas vidas. No metro por exemplo. Rita Pimenta , no Público, indigna-se com o volume de som, “quase sempre elevado” e impeditivo de ler, conversar, etc. Acho que a solução que propõe- a legendagem –pode ser interessante, mas bastaria de facto um volume ajustado que permitisse ler a quem lê, falar ou apennas estar sem sentir esse incómodo.

Como os écrãs não se desligam e aparecem ligados cada vez mais écrãs por todo o lado, valeria a pena reflectir sobre eles. Aproveito a boleia da Rita Pimenta e, já agora, de Serge Tisseron: “Ensinámos aos nossos filhos a não entrarem no carro de pessoas que lhes oferecem bombons entreabrindo-lhes as portas. É preciso agora ensiná~los a nao se deixarem levar pelas imagens lhes oferecem um bombom atrás do écrã.” Esta num livro editado pela Ambar.

Serge Tisseron, As crianças e a violência nos écrãs: a influência da televisão, cinema e jogos de computadores nas crianças, Porto, ambar, 2004 (1a edição francesa 2000).
Ainda não leu? Não perca…sobretudo se tem filhos em idades de ver muita televisão.
 
José Carlos Abrantes | 11:48 da tarde | 0 comments
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
IMAGENS DE CARAVAGGIO

O transporte de imagens levou Caravaggio
a Londres. Se as quisermos ver, teremos que nos deslocar para as olhar. Ou de como as nossa relações com as imagens são também transporte, relação com outras culturas, com o passado e...economia(s).
 
José Carlos Abrantes | 7:44 da tarde | 0 comments
terça-feira, fevereiro 22, 2005
IMAGENS DE TELEVISÃO

Segundo o DN, a RTP1 foi a televisão mais vista na noite de eleições. Seguramente que o nível dos comentadores Marcelo Rebelo de Sousa, António Barreto e António Mega Ferreira não serão alheios a esse sucesso.
jornalistas que não gostam que os políticos se delimitem, de forma clara, em relação à comunicação social. António Vitorino terá querido mostrar, com as declarações da noite eleitoral, que certas decisões de governo (ou da sua preparação, neste caso) devem ser dadas a conhecer à opinião pública nos momentos próprios e não segundo a agenda, sempre frenética, da comunicação social. Haverá mal nisso?
 
José Carlos Abrantes | 10:05 da manhã | 0 comments
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
IMAGENS AO DOMICÍLIO

Os locais de apropriação das imagens são hoje muito diversos. Um videoclube, a funcionar desde Fevereiro de 2003, entrega os DVDs ao domicílio, pode ler-se no Local Lisboa do Público de hoje.
 
José Carlos Abrantes | 12:13 da tarde | 0 comments
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
IMAGENS DE FILMES AMERICANOS

Alguns estereótipos de filmes americanos, uma brincadeira que me chegou do Brasil, via Luanda, pelo email.

VEJA QUANTA CULTURA SURGE DAS TELAS...

Coisas que não saberíamos sem o cinema americano
* Em qualquer investigação policial é sempre necessário visitar um clube
de strip-tease.

* Todas as camas têm lençóis especiais em forma de L de forma a taparem as
mulheres até aos ombros e os homens, que se deitam ao lado delas, até
acintura.

* O sistema de ventilação de qualquer edifício é o local ideal para alguém
se esconder. Ninguém se lembra de procurar lá e pode-se alcançar facilmente qualquer parte do edifício através dele.

* Um homem não mostra dor quando é ferozmente espancado mas queixa-se quando uma mulher lhe tenta limpar as feridas.

* Quando um carro sofre um acidente pega fogo quase sempre.

* Despir-se até à cintura pode tornar um homem imune à balas.

* A tosse é normalmente o sinal de uma doença fatal.

* Todas as bombas estão equipadas com temporizadores com grandes LEDs
vemelhos de modo a que se saiba exatamente quando irão explodir.

* Os pilotos de helicóptero privados estão sempre prontos a aceitar dinheiro de terroristas, mesmo que o trabalho seja matar estranhos e termine na sua própria morte quando o helicóptero explode numa bola de fogo.

* Todos os discos de computador trabalham em todos os computadores.

* Quando estão sós, todos os estrangeiros preferem falar inglês entre
eles.

* Qualquer fechadura pode ser aberta em segundos com um cartão de crédito ou um arame, exceto a porta de um prédio em chamas com uma criança lá dentro.

* Ao conduzir um carro é normal não olhar para a estrada mas sim para a pessoa do lado ou de trás durante toda a viagem.

* Quanto mais um homem e uma mulher odeiam-se maiores a probabilidades de se apaixonarem.

* Quando se é perseguido através de uma cidade pode-se normalmente escapar através da parada do dia de S. Patrick, em qualquer altura do ano.

* A torre Eiffel pode ser vista da janela de qualquer edifício de Paris.

* O chefe da polícia é sempre negro.

* Ao café da manhã as mães fazem sempre ovos e bacon para a família mesmo que ninguém tenha tempo para comer.

* Os camponeses medievais tinham dentes perfeitos.

* Ao conduzir um automóvel, mesmo numa reta, é necessário virar constantemente o volante com força para a direita e para a esquerda.

* Não importa que se esteja em desvantagem numérica numa luta que envolva artes marciais. Os inimigos esperam pacientemente para atacar um por um, dançando à volta em atitude ameaçadora até que o seu predecessor esteja nocauteado.

* Independentemente dos estragos que uma nave espacial sofra durante um ataque, o sistema de gravidade interna nunca é afetado.

* Em vez de gastarem balas, os megalomaníacos preferem matar os seus inimigos através de dispositivos complicados que envolvem rastilhos, roldanas, gases tóxicos, lasers e tubarões e que permitem que os seus prisioneiros tenham pelo menos 20 minutos para fugir.

* Muitos instrumentos musicais, especialmente os de sopro e os acordeões
podem ser tocados sem mover os dedos.

* É sempre possível estacionar o carro em frente do edifício que se
visita.

* As armas de fogo são como as lâminas de barbear descartáveis; se fica
sem balas joga-se a arma fora. Pode-se sempre comprar outra.

* A maquiagem pode ser usada na cama sem sujar.

* Um detetive só consegue resolver um caso se tiver sido suspenso do
serviço.
 
José Carlos Abrantes | 1:23 da tarde | 0 comments
RECEPÇÃO DE IMAGENS

Um ex-comandante da TAP destaca as cores na leitura da imagem da nova campanha da TAP. O amarelo e o verde fariam recordar o Brasil, diz Sousa Monteiro, e teria havido esbatimento das cores nacionais, o verde e o vermelho. Air Brasil , diz-se.

Uma leitura que mostra como a relação às imagens, neste caso a atenção á direcção brasileira da companhia, faz sair elementos pertinentes para uma leitura coerente. Eu tinha dado mais atenção ao rigor que a matemática bissectriz introduz.
 
José Carlos Abrantes | 7:44 da manhã | 0 comments
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
IMAGENS DE ANGOLA

No domingo fui ver o Herói, de Zeze Gamboa, em exibição no King. Muito interessante partilhar imagens de Angola, de um período já de paz, mas em que as cicatrizes de uma guerra recente estão bem visíveis.
 
José Carlos Abrantes | 11:25 da tarde | 0 comments
terça-feira, fevereiro 15, 2005
IMAGENS DE CINEMA: Documentários

Iniciou-se ontem um ciclo, Família, odeio-te, de documentários franceses, no Institut Franco-Portugais. O filme em exibição ontem, La Trace Vermillon (A Marca Vermelha) é da autoria de uma jovem, Delphine de Blic e refere-se a uma perda que esta sentiu pois a sua mãe, quando criança, partiu para a Índia para fazer trabalho humanitário. A mãe ia e vinha, mas diz Delphine, "as partidas constantes deixavam-me vazia...Nunca me lembrava dos regressos." O irmão, que também depõe no filme, não questiona praticamente essa escolha da mãe. Interroguei a realizadora que na sessão se referiu várias vezes ao amor que a mãe lhe tem e teve, mas que, no filme, em minha opinião, não deixa transparecer essa afectividade, revelando antes grande oposição e conflito à decisão da mãe e à sua personalidade. Se uns concordaram comigo, outros, como Isabel Ruth, acharam o contrário.
Talvez não possa esquecer os regressos....
O filme foi discutido com a presença de Serge Treffaut, também autor de um filme, Fleurette, sobre sua mãe que será exibido a 7 de Março, às 21h. E o ciclo encerrará com História de um segredo, de Marian Otero, que já passou nas salas portuguesas (14 de Março).
 
José Carlos Abrantes | 11:33 da manhã | 0 comments
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
NOVO SITE PESSOAL

A partir de hoje tenho um site pessoal em funcionamento.
Nele estã inserido este blog e todos os projectos e actividades em que me vou envolvendo. Ainda está em organização, mas já tem uma forma que permite a consulta.
Ao António José Silva agradeço toda a colaboração.
O endereço é www.josecarlosabrantes.net
 
José Carlos Abrantes | 3:20 da tarde | 0 comments
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
FALAR DE CINEMA 2

Lembrança e actualização...

Que diálogo entre a crítica e o cinema português?


Beatriz Batarda, actriz
Fernando Vendrell, produtor e realizador
Jorge Leitão Ramos, crítico de cinema
Ruben de Carvalho, jornalista

Moderação e organização
José Carlos Abrantes
Dia 17 de Fevereiro, às 18h 30
no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís

Uma iniciativa do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)
em colaboração do Grupo de Estudos Fílmicos da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom)
Apoio do Teatro S. Luís, EGEAC-Câmara Municipal de Lisboa
 
José Carlos Abrantes | 11:59 da manhã | 0 comments
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
IMAGENS DE PORTUGAL

Trata-se de algumas representações pessoais (e colectivas?), as “boas”, que nos podem levar a ter alguma esperança. Esperança que cada um de nós cimenta na nossa vida individual. Porque não alargar também à vida colectiva esse contentamento pois temos um sem número de instituições, pessoas, paisagens, “coisas”, falas e memórias de grande qualidade.

Será importante partilhar imagens que nos lembram o lado positivo da nossa vida colectiva?

Julgo que as razões para gostar de Portugal não nos amolecerão para sermos críticos de tudo que pode ser melhorado. E que é muito... nas imagens como na vida que as gera.

APRESENTAÇÃO DO LIVRO

1001 razões para gostar de Portugal

dia 10 de Fevereiro, 5a feira,
às 18h, no Salão de Inverno do Teatro S. Luís, em Lisbo.

Este livro, de José Carlos Abrantes, é um elogio aos portugueses que labutam, acreditam, criam.
Aos que pensam que o país, velho de História, se pode renovar pela seriedade, pelo empenho, pelo profissionalismo, mas também pelo humor, pela alegria de viver.
E de fruir e partilhar, as grandes, como as pequenas coisas.



Reconheça alguns criadores e artistas, pois há-os com projecção mundial
Lembre belas paisagens do nosso país
Dê atenção às pequenas coisas boas, da gastronomia ao artesanato, do clima aos modos de viver
Recorde a riqueza do nosso património

Portugal, um país onde também há mil e uma coisas boas.


No livro, as razões estão numeradas de 1 a 1001....

Eis algumas razões das razões que encontrei

O amor é fogo que arde sem se ver, escreveu Camões. Será que se pode dizer melhor?
Os grelos, salteados ou não.
As colchas de Castelo Branco.
O Chapitô nascido da força de Teresa Ricou.
A Culturgest criada por um banco, a Caixa Geral de Depósitos, no tempo de Rui Vilar (Lisboa).
A York House, nas dormidas como no comida, no prazer do jardim e do bar(Lisboa).
A Basílica da Estrela, que data do século XVIII (Lisboa).
O catálogo de Lisboa Photo 2003, editado pela ASA.
A paisagem alentejana.
A Livraria Bertrand, da Rua Garret, em Lisboa, fundada pelo francês Pierre Bertrand
e que existe, neste local, desde 1773,
pouco anos depois de o terramoto ter destruído as intalações iniciais.
A Rua do Surdo, no Funchal, rua onde se situa a sede do Partido Socialista.
Boa metáfora para o lado mais autista dos políticos, de todos os quadrantes.
O álbum e a canção “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, de José Mário Branco, esta sobre poema de Camões, aquele editado em 1971. E também outras canções como “Eu vim de longe, eu vou p’ra longe,” “Casa comigo Marta”.
O “charme” do Hotel Astória, em Coimbra.



Aprecio o trabalho de cada uma das pessoas e instituições citadas, de muitas admiro o modo como estão na vida ou como funcionam, pois “sigo-as” mais de perto. São, em meu entender....razões para gostar de Portugal por si ou pela actividade que exercem ou exerceram. Das mais de duas centenas de pessoas citadas, tive que convidar apenas algumas para breves palavras na apresentação. Para isso convidei só mulheres * por achar que é preciso não fazer mais do mesmo, mas antes inovar com alguma ironia ou humor. O livro não é uma tese académica, mas antes uma expressão de gosto.

Ana Jones**, Inês Pedrosa, Joana Amendoeira, Maria de Sousa, Maria Emília Brederode Santos, Maria José Morgado e Teresa Ricou vão dizer breves palavras nessa apresentação.


*asseguro: tem mais de um mês esta decisão. :-)
** Aluna da Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa
 
José Carlos Abrantes | 8:12 da manhã | 0 comments
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
FALAR DE CINEMA

TEMA Que diálogo entre a crítica e o cinema português?
Beatriz Batarda, actriz
Fernando Vendrell, produtor e realizador
Jorge Leitão Ramos, Expresso, crítico de cinema do Expresso
Ruben de Carvalho, jornalista

Moderação e organização
José Carlos Abrantes
Dia 17 de Fevereiro, às 18h 30
no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís

Uma iniciativa do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)
em colaboração do Grupo de Estudos Fílmicos da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom)
Apoio do Teatro S. Luís,

FALAR DE CINEMA

No ano de 2004, pelo terceiro ano consecutivo, o Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) organizou um ciclo de conferências intitulado Falar Televisão. Nesses três anos chegámos aos dezanove debates, quase sempre com algum impacto público. No ano que findou o Falar Televisão “falou” algumas vezes de cinema, nomeadamente:

em 17 de Abril de 2004 com uma conferência de Paulo Filipe Monteiro, da Universidade Nova de Lisboa "Portugal as thought through its cinema ", isto no quadro das actividades da European Science Foundation. Depois seguiu-se o Falar Televisão 17, a 20 de Outubro, 4ª feira, às 18h 30m, sob o tema “Cinema na televisão, lugares de cinema”, debate que se realizou com Fernando Lopes, (Realizador), Paulo Filipe Monteiro, (Universidade Nova de Lisboa) e Susana Barbosa, (New Age). Ainda “reincidimos” a 18 de Novembro, 5a feira, às 18h 30, no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís, ao Chiado, em Lisboa, tendo feito um debate sobre “Documentário na Televisão" em que participaram Elíseo Cabral de Oliveira, Presidente do ICAM, Maria São José Ribeiro, Directora Adjunta de Programas RTP e Catarina Mourão , Realizadora.

Estes debates levaram-nos a pensar que, independentemente da continuação do Falar Televisão, o cinema português e a sua relação com o público mereceria, em 2005, uma reflexão, conduzida pelos seus agentes. Julga-se poder contribuir para melhor esclarecimento dos obstáculos, das pistas de solução, das iniciativas que possam pôr cada vez mais público a ver cada mais - e melhor - cinema falado em português. Por isso planeámos cinco debates sobre Cinema para 2005, dois dos quais já têm local: o Jardim de Inverno do Teatro S. Luís, em Lisboa e três outros estão com locais “agendados”, embora exista também a possibilidade de se continuar no Teatro S. Luís. A sua realização plena depende da possibilidade de encontrar algumas colaborações, financiamentos e parcerias.

Os debates têm como objectivo

1 Contribuir para uma melhor compreensão do cinema português, nas suas forças e fragilidades;
2 Contribuir para o diálogo entre os diferentes actores do cinema português, dos realizadores à critica, dos actores aos produtores, dos distribuidores ao público, dos investigadores aos media.
3 Contribuir para a maior qualificação e formação do público, incitando à discussão aberta sobre o cinema português.

Paralelamente serão organizados ateliers de formação sobre temas ligados ao cinema, com direcção de José Carlos Abrantes, sob o título Ver Cinema. Um dos ateliers, que será repetido, intitular-se-á “O Tempo no Cinema” e será dirigido por José Carlos Abrantes, autor desta proposta. Haverá ainda outro atelier “Representar a realidade – o documentário” e “Ler Cinema”, todos orientados por José Carlos Abrantes. No entanto outros temas poderão ser tratados como “O som no cinema”, “Escrita de Argumento”, “A Narrativa Cinematográfica”.

Lisboa, 31 de Janeiro de 2005
José Carlos Abrantes



 
José Carlos Abrantes | 10:54 da tarde | 0 comments
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
As Imagens e Nós
Imagens e ecrãs, leituras e “escritas”

Trata-se de reflectir sobre como as imagens e os media podem
1 Ser veículos de estratégias que estimulem a leitura e a escrita (ex: Rua Sésamo, A ver tv se escreve e se lê, Poemas Pintados…)
2 Ser ponto de partida de “leituras” que estimulem a oralidade e a escrita fazendo assim avançar a compreensão estética e informativa das imagens dos media mas também as imagens artísticas. Essas leituras exigem a escuta e a compreensão do outro sendo assim, também fonte de aceitação do pluralismo das opiniões e dos gostos, logo de vivência democrática.
3 Construir “textos” baseados na oralidade e na escrita sobre as imagens que serão analisadas no curso pelos participantes, elemento essencial do curso.

Curso de 12 horas destinado prioritariamente a educadores, animadores culturais, psicólogos, professores. O curso não se focará em perspectivas disciplinares.

Dias 4 e 5 de Março de 2005, sexta e sábado
Duração: 12 horas
Horário: 14h 19h (sexta) e 10h-13h e 14h-18h sábado
Local Escola Infanta D. Maria em Coimbra
Máximo de inscrições 20
Custo da inscrição 70 euros
O curso só terá lugar com um mínimo de 12 inscrições.
As inscrição devem ser feitas para
jc.abrantes@netcabo.pt
ou para o fax 217574629

Requisitos
A inscrição deve conter
Nome
Idade
Profissão
“Duas linhas” sobre a motivação de frequência do curso
Contacto telefónico
Email

José Carlos Abrantes
foi professor de Teoria e História da Imagem e de Comunicação Audiovisual
na Licenciatura em Jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1194-95 a 2000-2001).
Desde Março de 2003 que tem um blog sobre as imagens (As imagens e nós http://educaimagem.blogspot.com/).
É autor de 1001 razões para gostar de Portugal (Janeiro de 2005) e de Os media e a Escola, ambos publicados na Texto Editora.
 
José Carlos Abrantes | 11:29 da manhã | 0 comments
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
COMO LIDAR COM AS IMAGENS DE TELEVISÃO?

Acabo de receber dois novos livros de Serge Tisseron: un "La Telé en Famille Oui!" um livro para crianças, editado pela Bayard Jeunesse e com desenhos do próprio Serge Tisseron. Outro da mesma editora é um "Manuel à l’usage des parents dont les enfants regardent trop la télévision". Já li o das crianças, estou a ler o outro. Mais uma boa surpresa de Serge Tisseron. Sempre a reflexão sobre as imagens agora para ajudar as crianças e os pais.
 
José Carlos Abrantes | 7:16 da tarde | 0 comments