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segunda-feira, março 24, 2003
AS IMAGENS E A TELEVISÃO

Compreender as imagens hoje implica discutir e questionar a televisão, fábrica permenente de imagens, de imaginário individual e social.
Por isso assinalo o

FALAR TELEVISÃO 11

Os media e, em especial os jornalistas, são (os maiores) criadores de pseudo-acontecimentos. Esta afirmação, de Daniel Boorstin, data de 1961, ano da primeira edição de The Image: A guide to pseudo-events in America.
Actualmente mergulhados num conflito do mundo real (a guerra) os jornalistas já foram, infelizmente, vítimas desse conflito devastador. Mas isso não nos pode impedir de reflectir sobre se o que se vê nos écrãs, ainda se pode colocar como uma emanação do jornalismo "tradicional", sobretudo em tempo de crise (como foi o recente "caso" da Casa Pia). Ou estaremos antes a assistir …
ao sucesso de estratégias mais comerciais e de entretenimento do que noticiosas;
ao aproveitamento de factos da vida real para gerar pseudo-acontecimentos colaterais que se arrastam no tempo;
ao abandono da tradicional função de "gate-keeper", deixando o directo invadir os écrãs, tantas vezes sem justificação;
ao abandono do distanciamento crítico para a adopção de comportamentos emocionais;
a uma duração excessiva dos telejornais, "obrigando" os espectadores, para se "informarem", a ficarem 1h, 1h 30 ou mesmo 2 horas, frente aos écrãs;
à adopção de procedimentos de jornalismo investigativo sem a adopção das cautelas e garantias instituídas nos procedimentos jurídicos;
a uma "inundação" das interacções pessoais, familiares e sociais pela repetição "ad nauseam" de agendamentos discutíveis em termos de interesse público…
Mesmo na cobertura de uma guerra algumas desta questões são pertinentes. Assim os jornalistas de televisão lhes queiram responder na próxima 5ª feira, pois o debate é um elemento indispensável na vida das instituições democráticas, como também é a televisão nas suas relações com a vida social de um país.
A sessão inicia-se pelas 15 horas com um atelier intitulado Um Mundo de Informação (com inscrição prévia), seguindo-se às 17h 30 o visionamento de Modos de Ver-Percursos de uma notícia, um video sobre um telejornal da RTP. Às 18h 15m o debate Informação televisiva: ainda há jornalismo nas televisões generalistas? encerrará as actividades do dia.



FALAR TELEVISÃO 11

15h

I ATELIER no estúdio 2 do Institut Franco-Portugais (IFP)
UM MUNDO DE INFORMAÇÃO
com a apresentação, entre as 15h e as 17h 15 de vários exemplos
de jornais televisivos (M6 e outros telejornais franceses, RAI, SIC, TVI, RTP...).
Responsável do atelier: Isabel Ventura
Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra
Inscrição prévia jc.abrantes@netcabo.pt ou pelo telefone 96 255 04 15
e no próprio dia (se houver lugares disponíveis), no IFP

17h 30m

II VIDEO no estúdio 2 do IFP
MODOS DE VER
PERCURSOS DE UMA NOTÍCIA
Um video sobre um telejornal da RTP
de José Carlos Abrantes

18h 15m

III DEBATE no anfiteatro Philipe Friedmann
INFORMAÇÃO TELEVISIVA:
AINDA HÁ JORNALISMO NAS TELEVISÕES GENERALISTAS?

Hália Costa Santos
Instituto Politécnico de Tomar
Joaquim Vieira
Observatório da Imprensa
Miguel Gaspar
Crítico de televisão do Independente

FALAR TELEVISÃO Uma iniciativa do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) Organização de José Carlos Abrantes

Entrada livre
Com o apoio do jornal Público, da Embaixada de França - Instituto Franco-Portugais
e do Instituto da Comunicação Social

TODAS ACTIVIDADES Dia 27 de Março, 5ª feira, no Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bívar, 91 em Lisboa (perto do Saldanha)
 
José Carlos Abrantes | 7:49 da tarde |


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