<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quarta-feira, dezembro 03, 2003
REALISMO

Movimento artistitico que se centra na ideia de narrar ou reproduzir a vida como ela é, de mostrar as figuras ou objectos como eles são no mundo (considerado este como uma entidade objectiva). Em França, romancistas como Balzac ou Zola, têm um companheiro nas artes, Gustave Courbet que, na exposição Universal de 1855, em Paris, vê os seus trabalhos recusados. O pintor abre ao lado da célebre Exposição um local com os seus trabalhos onde coloca a tabuleta "O realismo-G. Courbet"o que viria a definir esta atitude, que além de mostrar o mundo como ele é, o deseja também transformar. Courbet pinta cenas da vida quotidiana como os calceteiros, na sua faina quotidiana, mas num certo anonimato, sem se verem os rostos, simbolizando mais a classe dos trabalhadores que os indivíduos concretos.

Segundo Courbet, auto-didacta e socialista, amigo de Proudhon, o ponto essencial do realismo seria a negação do ideal, que ele tão bem transmitiu na frase: ."Só pinto o que vejo. Não pinto anjos, porque nunca vi nenhum." Uma das suas pinturas, o nu de um sexo feminino, O Nascimento do Mundo, provoca uma reacção muito viva e intensa dos espíritos burgueses da época.Lembremos que a fotografia tinha começado a desenvolver-se a partir dos anos 20 e que as imagens que esta técnica produz, vêm introduzir um olhar diferente da pintura, dando maior rigor, maior semelhança ao mundo visto do que até aí a pintura for a capaz de criar.

E a pintura vai a partir daqui aproximar-se desta concepção de mostrar o mundo como ele é, gerando também outra que o ficciona, transformando-o. O mesmo, aliás, vai acontecer noutros dispositivos de fabricação das imagens como o cinema (documentário, ficção), na televisão
(informação-entretenimento) ou mesmo nas imagens digitais (onde ora se constroem mundos completamente artificiais, ora se reproduzem mundos conhecidos ou segundo as representações conhecidas.)

Várias correntes vêm a desenvolver bifurcações no século XX, dos conceitos nucleares do realismo: nova obectividade, neo realismo, novo realismo, hiperealismo, entre outras.

KRAUSE, A.C., The story of painting: From renaissance to the present, Köln, Köneman, 1995, pp 64-68.
GEBHARDT, V., Painting, London, Laurence King, 1998, pp 139-163.

Na net

Courbet , onde pode ver as pinturas referidas e outras.

Realismo

 
José Carlos Abrantes | 10:27 da tarde |


0 Comments: