terça-feira, janeiro 06, 2004
TELEVISÃO Critério de verdade 1
Na crónica de desporto do Público de ontem Paulo Curado e Jorge Miguel Matias pode ler-se:
“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “
E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem
“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”
Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.
A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?pode ler-se:
“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “
E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem
“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”
Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.
A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?
Na crónica de desporto do Público de ontem Paulo Curado e Jorge Miguel Matias pode ler-se:
“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “
E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem
“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”
Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.
A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?pode ler-se:
“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “
E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem
“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”
Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.
A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?