quarta-feira, dezembro 10, 2003
HALL, Stuart
Um dos fundadores dos cultural studies. Um seu artigo intitulado Encoding/Decoding, escrito em 1973, vai exercer uma forte influência nas investigações sobre televisão.
No processo de comunicação televisiva, diz Stuart Hall, a audiência é ao mesmo tempo receptor e fonte de mensagens, ou melhor, o processo de comunicação envolve um encoding (feito pelo emissores) e um decoding (feito pelos receptores). Hall chamou a atenção para as significações preferenciais que as mensagens televisivas procuram induzir.
Assim o autor tipifica 3 tipos de descodificação a que o receptor se entrega:
1) descodificação dominante/hegemónica – o receptor descodifica a mensagem nos exactos termos em que esta foi codificada; o espectador está a usar o código dominante, a comunicação é transparente, as audiências apropriam a significação preferencial oferecida pelo texto;
2) descodificação negociada: existe aceitação da codificação dominante /hegemónica mas esta descodificação negociada implica adaptação, negociação de sentido tendo em atenção o sujeito. Esta posição é uma mistura de adaptação e de oposição aos códigos dominantes.
3) descodificação oposicional quando o significado preferencial é compreendido, mas reconstruído por quem vê, a partir de concepções, atitudes e valores alternativos. Trata-se de uma visão oposta, por exemplo, fala-se no interesse do país mas o espectador descodifica focalindo no interesse de classe dos trabalhadores ou o interesse dos ricos.
Um dos fundadores dos cultural studies. Um seu artigo intitulado Encoding/Decoding, escrito em 1973, vai exercer uma forte influência nas investigações sobre televisão.
No processo de comunicação televisiva, diz Stuart Hall, a audiência é ao mesmo tempo receptor e fonte de mensagens, ou melhor, o processo de comunicação envolve um encoding (feito pelo emissores) e um decoding (feito pelos receptores). Hall chamou a atenção para as significações preferenciais que as mensagens televisivas procuram induzir.
Assim o autor tipifica 3 tipos de descodificação a que o receptor se entrega:
1) descodificação dominante/hegemónica – o receptor descodifica a mensagem nos exactos termos em que esta foi codificada; o espectador está a usar o código dominante, a comunicação é transparente, as audiências apropriam a significação preferencial oferecida pelo texto;
2) descodificação negociada: existe aceitação da codificação dominante /hegemónica mas esta descodificação negociada implica adaptação, negociação de sentido tendo em atenção o sujeito. Esta posição é uma mistura de adaptação e de oposição aos códigos dominantes.
3) descodificação oposicional quando o significado preferencial é compreendido, mas reconstruído por quem vê, a partir de concepções, atitudes e valores alternativos. Trata-se de uma visão oposta, por exemplo, fala-se no interesse do país mas o espectador descodifica focalindo no interesse de classe dos trabalhadores ou o interesse dos ricos.