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quarta-feira, setembro 29, 2004
IMAGENS E MEMÓRIA

A RTP vai aparecer, a 4 de Outubro, com um novo canal, o RTP Memória. A RTP vai mexer na memória de imagens como cada um de nós quando recorda os maus e bons momentos que fomos vivendo ao longo da vida. E vai partilhá-las com todos, algo que não se pode fazer, incondicionalmente, com as memórias privadas. Virtude das imagens públicas abertas ao julgamento, à crítica, ao escrutínio dos telespecatdores, neste caso. Este RTP Memória será provavelmente um enriquecimento do nosso universo colectivo. Esperemos para ver….
 
José Carlos Abrantes | 10:29 da tarde | 3 comments
sexta-feira, setembro 24, 2004
IMAGENS MÉDICAS

O ” Le Monde refere uma viva polémica em França gerada a partir de uma publicidade da Philips sobre ecografias a 3 dimensões. “Em 3 dimensões e em tempo real, as ecografias são a partir de agora mais verdadeiras que a natureza. É um passo de gigante em matéria de diagnóstico porque finalmente os médicos podem obter imagens que reflectem a realidade.” Isto se diz no anúncio. Ora há médicos que contestam que as 3 dimensões tragam, para o diagnóstico, informações novas. E depois há temores de excesso de exposição dos fetos aos ultrasons (fala-se na “ecomaton” pois o que se irá seguir será o “comércio” de DVDs “artísticos” sobre as imagens dos fetos. E o receio de que os médicos não equipados a 3 dimensões possam ser também marginalizados. Imagens, negócios, progressos, ilusões, saúde, tecnologias, concorrência, realidade. Tantos conceitos que se associam às imagens, não as deixando confinadas apenas ao seu valor visual. De qualquer modo, as futuras mães terão outros meios de recordar a gravidez, com imagens de novo tipo.
 
José Carlos Abrantes | 1:23 da tarde | 0 comments
quinta-feira, setembro 23, 2004
IMAGENS ESCRITAS

Do Brasil, onde a actividade editorial é imensa, trouxe a tradução de um livro de Alberto Manguel (AM), nascido em Buenos Aires mas depois cidadão canadiano, por naturalização. Lendo imagens é o seu título e foi editado pela Companhia das Letras, de S. Paulo. Foi nesta cidade, na Livraria Cultura, que ele me saltou aos olhos. Agora estou a ler as palavras de AM sobre as imagens que escolheu. Vamos ver se as palavras valem tais imagens.

Manguel, Alberto, Lendo imagens: Uma história de amor e de ódio, S. Paulo, Companhia das Letras, 2003
 
José Carlos Abrantes | 9:43 da tarde | 0 comments
quarta-feira, setembro 22, 2004
ESCREVER IMAGENS

Divulgo uma informação que me chegou de Paulo Filipe Monteiro.


De ecrã para ecrã
Curso intensivo de escrita para cinema e televisão
por Paulo Filipe Monteiro

PROGRAMA
Este curso articula a teoria e a prática, trabalhando muito a partir das dificuldades que os próprios participantes sentem ao escrever os seus guiões. O cinema e a televisão são formas de comunicação contemporâneas, que no nosso século tiveram de inventar a sua linguagem. Neste curso estuda-se como se tem definido e transformado a escrita própria de textos destinados a serem filmados. Trata-se de um género que só pode ser compreendido por relação com a narração e o drama. Para compreender a «narração dramática» dos guiões, trabalham-se as teorias clássicas da narração, as diferentes estratégias narrativas de vários tipos de filmes, as personagens, as cenas, os diálogos, algumas técnicas específicas de manipulação do espaço e do tempo e ainda as diferenças entre guião de cinema e guião de televisão. Os participantes são, ao fim do primeiro módulo, convidados a desenvolver sinopses ou outlines de longas-metragens ou guiões de curtas-metragens, a discutir e aprofundar no segundo módulo.

Selecção: Será admitido um máximo de 15 participantes, seleccionados a partir de currículos e de sinopses de uma ou duas páginas para filmes de ficção. Deverão enviar as sinopses para pfm@sapo.pt até ao dia 30 de Setembro

8 de Outubro das 14 às 18 horas
9 de Outubro das 10 às 18 horas
10 de Outubro das 10 às 18 horas

22 de Outubro das 14 às 18 horas
23 de Outubro das 10 às 18 horas
24 de Outubro das 10 às 18 horas

Preço: 150 euros
Sócios da APAD ou do CPAI: 120 euros



PAULO FILIPE

Especializou-se em guionismo em França, Itália e Estados Unidos, como bolseiro da Fundação Gulbenkian, da Fundação Luso-Americana e da JNICT. Além da disciplina de guionismo que ensina na Universidade Nova de Lisboa, tem dado cursos de escrita para cinema e televisão em várias instituições (com destaque para o seminário que regeu na Fundação Calouste Gulbenkian de Abril a Junho de 1997). Tem também supervisionado guiões em encontros em Portugal, Irlanda, Escócia e Alemanha. É Presidente da Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos.

Para o realizador brasileiro Walter Avancini escreveu em 1993 a adaptação da novela de Camilo Castelo Branco A Viúva do Enforcado, exibida como mini-série de 10 episódios pela SIC.

Com João Mário Grilo, escreveu as longas-metragens O Fim do Mundo, presente no Festival de Cannes (1993, secção "Un certain regard"), Os Olhos da Ásia, seleccionada em 1996 para o Festival de Locarno, e Longe da Vista, seleccionada em 1998 para o Festival de Veneza.

Com o mesmo realizador, escreveu três telefilmes de 90 minutos, produzidos por Paulo Branco e exibidos em 2002 na RTP: As Contas do Morto, realizado por Rita Nunes; 451 Forte, realizado por João Mário Grilo; e A Hora da Morte, realizado por José Nascimento.

Paulo Filipe Monteiro é licenciado em Sociologia no ISCTE e doutorado em Ciências da Comunicação (especialidade de Cinema) na Universidade Nova de Lisboa, onde ensina Guionismo, Teorias do Drama e Modos da Ficção. A sua tese de doutoramento foi sobre o cinema português entre 1961 e 1990. Fez as provas de agregação em 2003.

Tem publicado artigos e críticas em várias revistas, nacionais e estrangeiras, assim como quatro livros ˆ o último dos quais Os Outros da Arte.

Iniciou actividade no teatro em 1978. Em 1981, ganhou o Prémio Revelação da Crítica, com o espectáculo Drama em Gente, de que fez a dramaturgia e encenação e em que participou como actor. Fez, desde então, a dramaturgia e encenação de Poemas a Piaf, Sonata, Crime na Catedral, A Espuma dos Dias, Rei Lear, Cair em Si, Canções do Sonoro, Área de Risco, O Coração na Boca, Abaixo da Cintura e Rastos. Como actor, participou ainda nas peças Hamlet, A Dama do Maxim‚s, Os Pais Terríveis, Nunca Nada de Ninguém, Alma 13, A Ópera do Falhado, nas longas-metragens O Processo do Rei, Passagem por Lisboa, Antártida, Palace, e em 27 filmes e telefilmes de produção portuguesa e estrangeira.

 
José Carlos Abrantes | 1:41 da manhã | 0 comments
sexta-feira, setembro 17, 2004
IMAGENS DE CINEMA

Vale a pena estar atento à 5a Festa do Cinema Francês, em Outubro 2004.

A partir de 7 de Outubro, novo encontro para o evento anual do cinema francês em Portugal. O cinema francês terá este ano mais ante-estreias (32 no total) e tocará mais duas cidades. A Festa do Cinema Francês 2004 estará em Lisboa, Porto, Coimbra, Santarém e Faro. Os filmes apresentados são, como sempre, de produção recente e estrearam, ou estrearão, em França este ano.
Uma grande parte das longas-metragens seleccionadas também estreará brevemente em Portugal.

Projecções únicas (horários de Lisboa). Semana: 19h, 21h30. Fim de semana: 14h, 16h30, 19h, 21h30

Filmes legendados em português.
Informações no Institut Franco-Portugais: 21 311 1400 e www.ifp-lisboa.pt
Bilhetes à venda nas lojas Fnac, no Cinema São Jorge a partir de 24 de Setembro e www.ticketline.pt

Os dados provêm de um press release do IFP.
 
José Carlos Abrantes | 5:41 da tarde | 0 comments
quinta-feira, setembro 16, 2004
IMAGEM, SUA DIMENSÃO

A dimensão da imagem é um elemento essencial da sua estrutura como da sua relação com quem vê. Nas cidades, as paredes de grandes edifícios são hoje os suportes de difusão permanente de imagens publicitárias. Em Lisboa, junto a Entrecampos um feliz anúncio da Nokia mantém uma jovem sorridente a olhar para os transeuntes, desde há alguns anos. Mais recentemente, associados ao Campeonato da Europa, os rostos pintados da Canon surgiram também nalgumas paredes. E Figo foi estrela gigante num edifício ali para os lados da 2a Circular. São imagens que se impõem, pela dimensão, aos minúsculos cidadãos que cirandam apressados nas suas bases.
Na pintura encontramos também nos museus imagens de grandes dimensões que alternam com outros de tamanhos variáveis. O cinema e a televisão têm competido de forma constante na dimensão relativa das imagens que divulgam. No início da televisão o cinema respondeu agigantando as suas imagens, depois reduziu-as, criando salas minúsculas. Hoje, as há salas de múltiplas dimensões, mas os écrãs de grande formato estão sempre presentes nos espaços mais modernos. Com as imagens lembramos Alice cujo corpo cresce desmesuradamente ou Gulliver que salta de Liluput para o país dos gigantes. Afinal a dimensão das imagens também é uma relação com as outras coisas e com as pessoas que as vêm.
 
José Carlos Abrantes | 11:49 da tarde | 0 comments
quarta-feira, setembro 15, 2004
IMAGENS DE CINEMA
Nathalie de Anne Fontaine
Depardieu, Ardent, Béart numa história de traição conjugal: uma ginecologista sente que o marido a trai e contrata uma mulher para manter uma relação com ele. Um elemento de surpresa final dá algum gosto a um filme algo fechado nessa relação a três: a mulher conta os “sucessivos encontros” à esposa “traída”. Muito intimista, com descrições verbais contínuas dos diferentes encontros amorosos, que alías nunca são vistos.
Alguém me falara do filme. Algum gosto pelas cinematografia francesa me levou à sala de cinema. Havia menos de 10 espectadores na sessão da noite. Dia de futebol na televisão também, com o Porto a iniciar a luta por novo título europeu. Mas o filme também não tocará com facilidade o público jovem, aquele que mais frequenta as salas de cinema na hora da televisão.
 
José Carlos Abrantes | 10:18 da tarde | 0 comments
terça-feira, setembro 14, 2004
Com muita irregularidade nos últimos dois meses (e sem anúncio de não escrever...) vou tentar retomar a escrita no blog a partir de hoje.

IMAGENS DE CINEMA
Fui ontem ver o Terminal de Aeroporto de Steven Spielberg. Uma história sobre a América fechada, sobre a dificuldade de comunicação, sobre o amor dos filhos para os pais, sobre o amor entre os homens e as mulheres, sobre a solidariedade, sobre a américa que se abre, apesar de tudo. Filme também sobre a linguagem como assinalou João Lopes, no DN de sábado.
Vale a pena estar atento aos 3 ou 4 primeiros planos do filme, plano do painel das chegadas de aviões, dado em picado e contrapicado com as letras a marcarem rapidamente posição para a a nossa leitura. Nesses primeiros planos se simboliza essa ligação (neste caso à escrita, como noutros momentos também nomeadamente no tocar as letras do écrã de televisão ou nos autógrafos dos músicos de jazz) bem como toda a criatividade de um filme que se passa na monotonia de um terminal de aeroporto. Mas Spielberg faz-nos esquecer essa monotonia contando uma história enternecedora com um Tom Hanks cheio de vitalidade que dá gosto ver .
 
José Carlos Abrantes | 1:19 da tarde | 0 comments