<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d4000921\x26blogName\x3dAs+Imagens+e+N%C3%B3s\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asimagensenos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asimagensenos.blogspot.com/\x26vt\x3d-3264464510937535709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quinta-feira, agosto 28, 2003
DURER, ALBRECHT

Durer é um famoso pintor representado no Museu de Arte Antiga em Lisboa. Ainda numa recente ida ao Museu para ver a exposição do fotógrafo Carlos Relvas pude apreciar (julgo que uma reprodução) do quadro S. Jerónimo. Não vi o Auto-Retrato, na altura. Ambos os quadros são hoje objecto de uma peça de Isabel Salema, no Público. O quadro S. Jerónimo foi tema do trabalho de uma aluna apresentado no Curso As imagens e Nós, que recentemente organizei no CENJOR.

O meu interesse por Durer começou pelo desenho do rinoceronte que este executou sem nunca ter visto nenhum, tendo-se baseado apenas no relato e esboços de alguém que terá visto em Lisboa um espécimen,que fora oferecido ao Rei D. Manuel I. Este, por sua vez, ofereceu-o ao Papa Leão X, que não o chegou a ver, pois houve um naufrágio tendo o animal perecido. Antes Francisco I, rei de França, havia visto este exemplar numa paragem da comitiva em Marselha. Imagem que se refere a um animal das indías, mas que nunca fora visto em imagem natural por Durer. A criatividade do artista permitiu assim a criação de uma imagem , sem referente visto.

Mas o que me fascina em Durer, como em muitos artistas da época, é a sua passagem por Itália, então mãe de todas as artes e conhecimento. Durer, como tantos outros, sabe que precisa de sair da sua terra natal, de conhecer outros mundos para poder crescer artisticamente. Em Itália encontrou Bellini um pintor ja idoso que passou a admirar. Ainda hoje sabemos como as trocas internacionais ajudam as pessoas a melhor relativizarem os seus valores, os seus conceitos, as sua rotinas. No caso de Durer ajudou-o certamente a escrever o seu tratado sobre as proporções em 4 volumes, bem como foi fonte de influência sobre os auto-retratos, retratos, pinturas e desenhos da natureza que Durer pintou com grande realismo.
 
José Carlos Abrantes | 5:07 da tarde |


0 Comments: