segunda-feira, janeiro 26, 2004
EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA
António Granado, no sábado, no Ponto Media , revela que a ministra britânica da Cultura acha que a literacia mediática é tão importante como a matemática e as ciências. Espero que o Ministro da Educação britânico esteja também de acordo. Lembro que um ex-ministro do governo português me respondeu uma vez que a educação para os media era muito interessante, mas coisa não prioritária, pois o português, a matemática, a história, seriam assuntos de absoluta prioridade em relação a esta questão.
Segundo António Granado, ministra britânica da Cultura, Tessa Jowell, diz: "Acredito que no mundo moderno, a literacia mediática tornar-se-á tão importante como saber matemática ou ciências. Descodificar os nossos "media" será tão importante para as nossas vidas como cidadãos, como o entendimento da grande literatura é para as nossas vidas culturais".
É pela imensa influência da televisão, nas aprendizagens, nas predisposições, nas referências culturais que a recente polémica à volta dos manuais é bastante desajustada. O essencial são as horas de televisão que os alunos vêm e a inércia do Ministério da Educação que apenas se preocupa com a aprendizagem escolar, deixando de lado os alunos e a formação de professores nestes domínios. Ou seja, quem acredita que é possível educar e formar apenas nas salas de aula, deixando sem interferir a influência do pequeno écra na vida quotidiana?
Tessa Jowell
António Granado, no sábado, no Ponto Media , revela que a ministra britânica da Cultura acha que a literacia mediática é tão importante como a matemática e as ciências. Espero que o Ministro da Educação britânico esteja também de acordo. Lembro que um ex-ministro do governo português me respondeu uma vez que a educação para os media era muito interessante, mas coisa não prioritária, pois o português, a matemática, a história, seriam assuntos de absoluta prioridade em relação a esta questão.
Segundo António Granado, ministra britânica da Cultura, Tessa Jowell, diz: "Acredito que no mundo moderno, a literacia mediática tornar-se-á tão importante como saber matemática ou ciências. Descodificar os nossos "media" será tão importante para as nossas vidas como cidadãos, como o entendimento da grande literatura é para as nossas vidas culturais".
É pela imensa influência da televisão, nas aprendizagens, nas predisposições, nas referências culturais que a recente polémica à volta dos manuais é bastante desajustada. O essencial são as horas de televisão que os alunos vêm e a inércia do Ministério da Educação que apenas se preocupa com a aprendizagem escolar, deixando de lado os alunos e a formação de professores nestes domínios. Ou seja, quem acredita que é possível educar e formar apenas nas salas de aula, deixando sem interferir a influência do pequeno écra na vida quotidiana?
Tessa Jowell