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quarta-feira, março 31, 2004
TELEVISÃO

Denis McQuail, autor de Teoria da Comunicação de Massas, editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, vai proferir uma conferência intitulada “The power of mass communication in a global information society: the lessons of media theory”
Na FCG, auditório 2, quinta feira 1 de Abril, ás 18h 30, com entrada livre.
 
José Carlos Abrantes | 2:35 da tarde | 0 comments
segunda-feira, março 29, 2004
TELEVISÃO

“Quase dois terços dos portugueses pensam que a televisão tem demasiado poder na nossa sociedade. A conclusão resulta de uma sondagem sobre serviço público de televisão, realizada pela Universidade Católica para a RTP e para o PÚBLICO, que dá conta de uma apreciação positiva da reestruturação feita na estação pública nos últimos dois anos.” Estas afirmações podem ler-se na peça de João Manuel Rocha inserida no público de hoje.

Talvez ainda mais interessante seja a conclusã que “a confiança nas notícias é claramente favorável à RTP1, com 72 por cento dos inquiridos a considerarem credíveis as informações do primeiro canal público.”

Hoje, a partir das 22 h 30 m o Prós e Contras da RTP 1 analisa esta sondagem.
 
José Carlos Abrantes | 10:35 da tarde | 0 comments
domingo, março 28, 2004
GOYA

Na última página do Público de ontem fala-se do livro da Taschen sobre Goya e sobretudo do 3 de Maio de 1808, pintura que retrata o fuzilamento de 400 espanhois pelos invasores franceses. São muitos os casos em que a arte cruza o real. Neste caso o pintor, apesar de não ter assistido aos fusilamentos, consegue exprimir, de forma sublime e assustadora, o que deve ter sido o horror da carnificina. "Olhando para o quadro, contudo, parece que o pintor está imergido na cena." Quase como uma fotografia.
Mas estamos num contexto pré-fotográfico: "É extraordinário o modo como a pintura retira a dimensão de uma credibilidade ou verosimilhança que a fotografia obriga a respeitar, e atira-nos para um outro universo de excepção, que é a crítica do real."

A pintura usou muitos outros acontecimentos reais criando obras de grande valor estético. Basta recordar A Jangada da Medusa, de Géricault ou A Liberdade conduzindo o povo, de Delacroix
 
José Carlos Abrantes | 8:17 da tarde | 0 comments
sexta-feira, março 26, 2004
IMAGEM Movimentos

Nos dias de hoje, o movimento saíu do exterior da imagem para se situar no seu interior, na sua estrutura interna. A imagem cria-se pelo cálculo, pela digitalização, sem que a realidade exista como prévio indício físico. Por outro lado, na imagem fabricada pelos meios tradicionais tornou-se possível juntar, tirar, modificar, transformar. O "morphing", por exemplo, permite passar de um rosto a outro, metamorfoseando uma representação noutras representações. Estes movimentos tornaram-se interiores à imagem permitindo visualizações impossíveis a partir do registo físico da realidade (veja-se, por exemplo, a Máscara) dando à imagem movimentos próprios, distintos do que o olho humano pode ver (Barboza, 1997: 90).

Nesta categoria de movimentos poderemos incluir também as "imagens" médicas, imagens que registam movimentos invisíveis há uma ou duas décadas: os movimentos do feto, os movimentos de um tumor ( a sua aparição, o seu desenvolvimento, a sua desaparição), ou os movimentos dos neurónios em actividade. A imagem vai assim permitindo criar novos movimentos ou ver movimentos internos, outrora inacessíveis. E, ainda no caso da imagem médica, científica ou técnica, essa imagem permite movimentos físicos de novo tipo (operar a distância, operar a partir de um écrã de televisão, comandar utensílios técnicos a distância). Novos movimentos que por sua vez exigem novas aprendizagens, novas imagens que exigem novos questionamentos sobre os modo como os médicos vêm (ou não vêm) a doença a partir da imagem.

Estes movimentos das imagens radicam na função de representação que tradicionalmente atribuímos à imagem. Representar o movimento, eis uma ambição conseguida, mas em mutação permanente. Porém, outros movimentos estão contidos na imagem, sobretudo se alargarmos o seu espectro de funções, atribuindo-lhe, para além da tradicional função de representação, outras funções menos convencionais, nomeadamente a função de transformação e a função de envolvimento (Tisseron, 1995).
 
José Carlos Abrantes | 11:57 da tarde | 0 comments
quinta-feira, março 25, 2004
MEDIA E CULTURA

No próximo sábado, pelas 17h 30, no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís, estará em discussão o tema Os Media e as actividades culturais, um debate moderado por Anabela Mota Ribeiro com a participação de Eduardo Prado Coelho, Eduardo Cintra Torres, Emídio Rangel, Gabriela Canavilhas, Luísa Costa Gomes e Maria Manuel Pinto Barbosa.

Um pouco mais cedo, às 16h, no mesmo dia, Sebastião Salgado estará no Centro Cultural de Belém, para com outros, debater o tema “O Fotojornalismo hoje”.

 
José Carlos Abrantes | 7:03 da tarde | 0 comments
FOTOGRAFIA Arquivo

O Arquivo Fotográfico comemorou 10 anos nas instalações da Rua da Palma (existe desde 1942) e prepara interessantes iniciativas: a mais próxima chama-se Uma Cidade de Futebol, a inaugurar a 6 de Maio, e a segunda será a edição da bienal LisboaPhoto, agendada para 2005. Nem sempre a memória é bem tratada em Portugal, mas, neste caso, isso não acontece.

 
José Carlos Abrantes | 6:34 da tarde | 0 comments
terça-feira, março 23, 2004
IMAGEM Análise

Vale a pena ler a crónica de Eduardo Prado Coelho de sexta feira sobre a imagem de um bébé que o Bloco de Esquerda está a usar para dar a ideia que a revolução de Abril ainda é uma criança.
 
José Carlos Abrantes | 10:04 da tarde | 0 comments
FOTOGRAFIA Bayard

Em 1840, um dos inventores da fotografia, Bayard faz um auto-retrato como afogado. Conhecem-se três versões ligeiramente distintas umas das outras. Esta imagem é acompanhada de um comentário escrito onde Bayard explica a sua decepção por ter sido preterido pelo governo francês em proveito de Daguerre. Bayard mostra-se em corpo nu, com os olhos fechados, dando uma impressão de morte (Delpire e Frizot, I, 1989: 16). Bayard inicia assim o trabalho de encenação que tem alimentado a fotografia artística, mas também a fotografia de informação. José Benoliel, um fotojornalista português, encena também uma fotografia de João Chagas, da Penitenciária de Lisboa, local onde estivera preso por motivos políticos. Chagas já saíra quando Benoliel chegou. Benoliel não hesita: pede-lhe que volte para tràs, até à porta da prisão. Benoliel obtém assim a chapa da alegre "saída" da prisão de Chagas (Barreto, 1995).

Hoje, a encenação do real deixou frequentemente de exigir ao fotógrafo estes movimentos escondidos, prévios ao registo. Basta muitas vezes que este os ignore, fazendo a fotografia (ou a imagem de televisão) como expressão de um real transparente, não fabricado.
 
José Carlos Abrantes | 8:42 da tarde | 0 comments
sábado, março 20, 2004
CINEMA E PUBLICIDADE

Fim de noite fértil em imagens.
Primeiro, no Institut Franco Portugais, uma noite de filmes publicitários franceses, La nuit des publivores, com apoio da Total. Depois no Monumental para ver a Paixão de Cristo , de Mel Gibson. Muito sofrimento para quem vinha do prazer…..da publicidade. Deixo um excerto da crónica de João Lopes no site Cinema 2000. “Acontece que «A Paixão de Cristo» se distancia de todos os modelos de "filme bíblico", incluindo a referência tutelar de Cecil B. De Mille. Claro que o simplismo dramático e dramatúrgico de Mel Gibson o coloca muito longe do génio de De Mille e de títulos como «Sansão e Dalila» (1949) ou «Os Dez Mandamentos» (1956). Seja como for, o seu trabalho opta por um registo inesperado: o do corrente filme de terror, na sua mais banal versão gore. Aqui, o sangue e a decomposição do corpo querem-se como única (e unilateral) prova de verdade.” Ficamos com o olhar “ensanguentado” de hora e meia de torturas, mas talvez mais apto para apreciarmos o contraste flagrante com as cores mais suaves da realidade.

Ainda a propósito da publicidade relembrei hoje o célebre texto de Roland Barthes, “Rhétorique de l’image”, datado de 1964, publicado na Communications et que analisava a publicidade à massas Panzani de uma forma que marcou definitivamente a análise das imagens (Des pates, oui, mais des Panzani….. ). Isto porque recebi o número especial da revista Sciences Humaines dedicado ao mundo da imagem. Um excelente número para os estudiosos da imagem ao qual voltarei.
 
José Carlos Abrantes | 1:29 da manhã | 0 comments
terça-feira, março 16, 2004
CINEMA

Veja como se fizeram cavalos digitais no último filme da trilogia Senhor dos Anéis. Fascinante, esta imensa memória do espaço virtual…..
 
José Carlos Abrantes | 9:59 da tarde | 0 comments
TELEVISÃO Qualidade

Não é novidade que em Portugal a iniciativa cívica é reduzida. Temos dificuldade em assumir que a vida que temos depende de nós próprios, das nossas iniciativas, dos nosso protestos, dadas nossas intransigências. Não quero dizer que já não tenha sido pior. Mas deixamos demasiado nas mãos de outros a condução e responsabilidade da nossa vida, da qualidade da nossa vida. Queixamo-nos demais dos governos, dos outros que nos tornam a vida impossível e dificilmente arriscamos numa accção concertada. Tudo isto a propósito de uma iniciativa brasileira que sintetisa em dez mandamentos uma televisão de qualidade



OS DEZ MANDAMENTOS DA TV DE QUALIDADE


1. Ser Atraente
Um programa que fale a linguagem dos jovens, que tenha música, ação, competições, movimento e humor.


2. Gerar Curiosidade
Mais do que transmitir informação, um programa de qualidade deve gerar interesse por outras áreas como esporte, música, cultura...É importante que o programa desperte a curiosidade e o gosto pelo saber.


3. Confirmar Valores
Transmitir conceitos como: Família, Respeito ao próximo, Solidariedade, Princípios éticos.


4. Ter Fantasia
Estimular a brincadeira, a fantasia, fazer sonhar.


5. Não Ser Apelativo
Não banalizar a sexualidade e não usar um vocabulário chulo. Mas, é também não explorar a desgraça alheia e o ridículo, não incentivar o consumismo, não mostrar o consumo de drogas e o comportamento violento como uma coisa normal.


6. Gerar Identificação
Colocar personagens, temas e situações que tenham a ver com essa geração. Para os pais é importante que seus filhos vejam suas dúvidas, seus confrontos e anseios sendo discutidos nos programas de televisão, que se identifiquem com as situações e extraiam daí algum ensinamento.


7. Mostrar A Realidade
Para os pais, é importante que o programa não mostre um mundo que não existe, que não iluda ou falseie a realidade.


8. Despertar O Senso Crítico
Para os pais o programa de qualidade é aquele que leva o jovem a refletir e dá espaço para ele pensar e montar uma visão crítica.


9. Incentivar A Auto-Estima
Respeitar e valorizar as diferenças, não transmitir o preconceito e a discriminação através de estereótipos.


10. Preparar Para A Vida
Abrir os horizontes, mostrar opções de vida que ajudem o jovem a escolher seu direcionamento.

 
José Carlos Abrantes | 2:18 da tarde | 0 comments
sexta-feira, março 12, 2004
AS IMAGENS E A LEI

“Num Estado de direito democrático, não há espaço a adopção do sistema denominado "juízes sem rosto" ou "juiz oculto", salienta um documento aprovado pelo Conselho Consultivo do Ministério Público (CCMP). Homologado pelo ministro da Administração Interna, António Figueiredo Lopes e publicado no passado dia 4 do corrente no "Diário da República", o parecer desautoriza uma tentativa dos três procuradores que investigam o processo da Casa Pia para mobilizarem a PSP para a proibição da recolha de imagens e fotografias pela comunicação social, junto ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa.”
Peça de António Arnaldo Mesquita no Público, de hoje.
 
José Carlos Abrantes | 8:26 da tarde | 0 comments
quarta-feira, março 10, 2004
DOCUMENTÁRIO

Fui rever à Fnac Chiado o filme de Leni Riefenstahl O Triunfo da Vontade. Um fim de tarde diferente que deu para mergulhar nas imagens e sons do Congresso da Partido Nacional Socialista filmado pela realizadora do regime nazi. Uma narrativa filmica invulgar para um acontecimento invulgar e que iria precipitar a Alemanha e a Europa num terreno de perseguição de uns homens a outros homens. Sons ululantes, bandeiras, rostos, corpos, discursos, tambores a rufar, milhares de apoiantes (lembrando que o regime nazi foi um regime com apoio popular, logo do voto). Planos escolhidos, um Hitler visto sempre de forma valorizante, um leader que se identifica com o partido, com o país. Onde já teria ouvido isto? Ou visto?
Mergulhar nestas imagens é cavar um mundo de diferenças em relação a outros fins de tarde recentes, mais pacíficos, menos guerreiros, mais tranquilos.



TELEVISÃO

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) .faz uma apreciação bastante crítica dos serviços de televisão por cabo distribuídos em Portugal, segundo o Público de ontem. Interessante que este movimento se decida intervir para melhorar a qualidade da televisão por cabo, em Portugal.
 
José Carlos Abrantes | 11:51 da tarde | 0 comments
DOCUMENTÁRIO

Fui rever à Fnac Chiado o filme de Leni Riefenstahl O Triunfo da Vontade. Um fim de tarde diferente que deu para mergulhar nas imagens e sons do Congresso da Partido Nacional Socialista filmado pela realizadora do regime nazi. Sons ululantes, bandeiras, rostos, corpos, discuros, tambores a rufar, milhares de apoiantes (lembrando que o regime nazi foi um regime com apoio popular, logo do voto). Planos escolhidos, um Hitler visto sempre de forma valorizante, um leader que se identifia com o partido, com o país. Onde já teria ouvido isto? Ou visto?
Mergulhar nestas imagens é cavar um mundo de diferenças em relação a outros fins de tarde recentes, mais pacíficos, menos guerreiros, mais tranquilos.



TELEVISÃO

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) .faz uma apreciação bastante crítica dos serviços de televisão por cabo distribuídos em Portugal, segundo o Público de ontem. Interessante que este movimento se decida intervir para melhorar a qualidade da televisão por cabo, em Portugal.
 
José Carlos Abrantes | 11:46 da tarde | 0 comments
terça-feira, março 09, 2004
TELEVISÃO

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) faz uma apreciação bastante crítica dos serviços de televisão por cabo distribuídos em Portugal, segundo o Público de hoje. Interessante que este movimento se decida intervir para melhorar a qualidade da televisão por cabo, em Portugal.

 
José Carlos Abrantes | 10:36 da tarde | 0 comments
TELEVISÃO

Foi muito interessante o diálogo entre Fátima Campos Ferreira e João César das Neves no Prós e Contras sobre Educação, que está a passar neste momento. JCN considerou que o tempo que FCF estava a dedicar aos casais homossexuais e à educação das crianças que estes eventualmente adoptem seria uma posição ideológica da jornalista. Esta respondeu que era a sociedade que seria assim e, portanto, não seria a jornalista a incluir problemas ou situações artificialmente. JCN precisou que o tempo atribuído ao assunto seria por si uma posição ideológica e não um reflexo da sociedade. Interessante e acho que a razão esteve do lado do convidado. Porque será que os jornalistas acham sempre que o mundo é igual ao que eles incluem na televisão? E porque será que o mundo nunca é igual ao que vemos na televisão (mesmo nos directos..)?
 
José Carlos Abrantes | 12:03 da manhã | 0 comments
TELEVISÃO

Foi muito interessante o diálogo entre Fatima Campos Ferreira e João Cesar das Neves no Pros e Contras sobre Educação que está a passar neste momento. JCN considerou que o tempo que FCF estava a dedicar aos casais homossexuais e à educação das crianças que estes eventualmente adoptem seria uma posição ideológica da jornalista. Esta respondeu que era a sociedade que seria assim e, portanto, não seria a jornalista a incluir problemas ou situações artificialmente. JCN precisou que o tempo atribuído ao assunto seria por si uma posição ideológica e não um reflexo da sociedade. Interessante e acho que a razão esteve do lado do convidado.
 
José Carlos Abrantes | 12:01 da manhã | 0 comments
sexta-feira, março 05, 2004
TELEVISÃO Documentário, Ficção e Concursos

Segundo o Público de ontem a RTP anuncia mais produções nacionais e algumas alterações na informação.

Segundo a notícia, dois grupos de trabalhos estão em funcionamento havendo um que analisa propostas de documentários.
 
José Carlos Abrantes | 11:01 da manhã | 0 comments
quarta-feira, março 03, 2004
GRANDE PLANO

Vejamos hoje uma fotografia de Man Ray. Cerca de cem anos se passaram sobre a fotografia de Daguerre. O grande plano, de início ausente na fotografia e no cinema começara a ganhar popularidade. Mas com muitas reservas pois os espectadores desconfiam, criticam, não acham natural que uma cabeça possa caminhar sem o corpo e sem as pernas.
Olhamos para esta fotografia e compreendemos que a sua grande beleza deriva de uma construção: olhar apenas um pormenor é algo que tem a ver com um olhar parcelar, dirigido, concentrado, permitido por uma prótese da visão humana, a das lentes. Compreendemos que a força das lágrimas pode ser evocada com mais propriedade a partir de um grande plano do que através de um plano geral, em que a lágrima se dilui no conjunto da pessoa fotografada. Neste caso trata-se, não de uma restrição técnica que modifica o objecto na sua representação, mas de uma potencialidade técnica com o mesmo resultado. Mas essa potencialidade dá outro sentido às lágrimas ( ou aos sorrisos).
 
José Carlos Abrantes | 11:57 da tarde | 0 comments
terça-feira, março 02, 2004
TELEVISÃO em directo

Cinco segundos é o titulo de um artigo publicado hoje por José Vitor Malheiros e que mostra bem como se fabrica hoje (ou pode fabricar) o directo em televisão. Cinco segundos são uma eternidade para um realizador que controla várias camaras, embora nada sejam, por exemplo, na doce vida dos enamorados ou na trepidação agitada de um quadro citadino. É, porém, o tempo suficiente para transformar uma acontecimento num outro que dele se afaste: JVM lembra o breve discurso de Michael Moore, autor de Bowling for Columbine, no ano passado, contra Bush. Este ano não passaria.

A justificação para esta diferença foi a necessidade de controlar quaisquer imprevistos na senda do que aconteceu com o seio de Janet Jackson, seio que correu mundo a partir da sua exibição no Superbowl. A verdade é que este é um bom exemplo para mostrar como a televisão espelho da realidade, se pode transformar numa outra realidade. Mesmo no directo. Mesmo em França. Mas o melhor é ler o artigo do JVM.
 
José Carlos Abrantes | 1:12 da tarde | 0 comments