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sexta-feira, novembro 28, 2003
IMAGENS de rosto

Fotos de rosto com tempo que passa

El 17 de junio, cada año, la familia pasa por un ritual privado: nos fotografíamos para detener, por un momento evanescente. la flecha del tiempo que por allí pasa.
 
José Carlos Abrantes | 10:32 da tarde | 0 comments
IMAGENS de rosto

"O suporte da identidade é o corpo que habitamos. Um bilhete de identidade tem um nome, uma assinatura (o traçado da mão sobre o papel a partir de uma caligrafia que é suposta revelar a personalidade da pessoa) e uma fotografia. E os arquivos de identificação coleccionam impressões digitais - que seriam a prova de que um ser se distingue doutro ser." Isto escreve Eduardo Prado Coelho , hoje, no Público.

É interessante recorrer à história da imagem e lembrar que nos promórdios da fotografia um francês, Alphonse Bértillon cria em 1882 um serviço de identificação judiciária largamente tributário da fotografia. Não só começa a utilizar a imagem do rosto dos detidos, fotografados em condições de pose e de iluminação constantes, como também fotografa um elemento, a orelha, elemento irrepetível em cada ser humano. Mais, Bertillon opõe-se ao emprego das impressões digitais para reconhecimento, processo então em início de utilização, achando preferível a orelha, "o factor mais importante ao nível da identificação", diz. Ou seja, se não há dois rostos iguais também nao haveria duas orelhas iguais.

Vale a pena ler e ver

DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: De l'invention à l'art photographique (1839-1880), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: Le medium des temps modernes (1880-1939), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
DELPIRE, R.; FRIZOT, M., Histoire de voir: De l'instant à l'imaginaire (1930-1970), Paris: Centre National de Photographie, 1989.

E, se ainda não foi, vá à Culturgest ver a exposição Cara a Cara.
 
José Carlos Abrantes | 12:02 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 27, 2003
IMAGENS de pintura

Fui ontem ao lançamento de um livro, na Fnac do Chiado, Carlos Calvet – 60 anos de pintura. Imagino a felicidade de pintar durante 60 anos: cores, formas, linhas, a vida, a tela.

À noite fui à Ler Devagar, ao lançamento de A escala do Olhar, de Eduardo Prado Coelho. Um olhar literário, ainda assim um olhar pois como diz EPC "a literatura tem de ser isso: existe um olhar sobre as coisas e, de repente, um conjunto de factores de base linguística dá.-nos uma outra imagem do mundo". Olhar que foi bem enriquecido pela apresentação de Fernando Pinto Amaral que leu, sem parecer que estava a ler, um texto magnífico.
 
José Carlos Abrantes | 2:06 da tarde | 0 comments
quarta-feira, novembro 26, 2003
IMAGENS de televisão

"Deputado do PSD encarregue dos media, Luís Campos Ferreira, considera que o país não está bem servido em termos de conteúdos televisivos , responsabilizando, por tal situação, a Alta Autoridade para a Comunicação Social, «a quem falta coragem para uma leitura firme de certos conceitos».

«Há um conjunto de conteúdos, particularmente nas televisões, que podem configurar uma violação clara da lei da televisão», disse Luís Campos Ferreira ao DN, lembrando que não nos podemos esquecer daquilo que se designa por «ética de antena».

O desejo do deputado seria mesmo de interferir em certos conteúdos da informação televisiva, considerando que esta é uma questão de fundo. «A nova lei da televisão proíbe imagens pornográficas em determinado horário. Imagine que um telejornal abre com um assunto de pedofilia, com imagens e linguagem que não são nada recomendáveis para certos telespectadores. É uma questão que tem de ser sujeita à ética de antena», defende o deputado social-democrata, revelando que «o PS concorda com esta análise».

O baixo valor das sanções em caso de violação da lei da televisão é, no entender deste deputado, outra questão a rever, porque neste momento o crime compensa. «O valor das coimas aplicadas é muito inferior ao valor resultante da publicidade conseguida com essa mesma violação da lei. E isto não pode continuar».

Esta peça vem hoje no Diário de Notícias. Vale a pena sublinhar o imagine (todos somos que nunca aconteceu, oh ironia) e o acordo do PS. Esperemos que sim pois a se vciu que a autoregulação dos jornalistas, no prime time televisivo, é uma figura de retórica.
 
José Carlos Abrantes | 9:17 da tarde | 0 comments
terça-feira, novembro 25, 2003
IMAGENS As cores: o branco

"O branco é a inocência, o baptismo;
O branco é a virgindade, o vestido de noiva;
O branco é a saúde, o vestuário dos médicos;
O branco é a limpeza, o lavar mais branco;
O branco é a paz, a bandeira da rendição;
O branco é o chique, camisa branca;
O branco, é o frio, a neve:
O branco é a doença, a palidez;
O branco é a velhice, os cabelos brancos;
O branco é a angústia do escritor, a página branca."

No livro da Du May temos o branco da neve, os pólos norte e sul, os icebergs, os ursos brancos, o cisne, os albinos, os rostos, os cabelos, a lã, o algodão, a bandeira branca, o puro, a camisa, o fantasma, o palhaço, a farinha, o branco do ovo, o sal, o vinho branco.

O branco é leve, a espuma das ondas, a roupa fresca de verão, uma calça de linho, uma blusa ou camisa para contrariar as temperaturas da época. Não tão consensual e maioritário como o azul nos vestuário, tem porém vantagem na decoração: paredes brancas, cortinados, roupa de cama. Mas o brannco tem sido mais contestado: o branco dos médicos tem sido substituído nas cirurgias pelo verde, a roupa de cama ganhou variedade na cor, o vestir raramente é todo branco, combinando com ele outras cores mais vivas. Mas tem seu encanto…o branco.
 
José Carlos Abrantes | 11:23 da tarde | 0 comments
segunda-feira, novembro 24, 2003
IMAGENS DE TELEVISÃO

Vi ontem o comentário de José Pacheco Pereira na SIC. Achei bem mais interessante que todos os comentários que até agora vi. Particularmente relevante foi o destaque dado ao artigo de Mário de Carvalho saído na edição de ontem do Público. O diálogo com Clara de Sousa foi também bem elucidativo, a este propósito, pois o comentador salientou o amadorismo do nosso modo de fazer e que, neste caso, o amadorismo vem dos jornalistas, das forças militares, da empresa que manda as pessoas sem preparação. E sublinhou que devemos olhar para cima, neste caso para o modo como as televisões americanas preparam, com profissionalismo, o envio dos seus correspondentes.

Hoje também vale a pena ler o Jornalista Entrevista Jornalista Sobre Jornalista de Eduardo Cintra Torres que mostra como as televisões nao explicaram nada do que deveriam ter explicado no recente assalto aos jornalistas no Iraque e nos encheram de informações inúteis, sem relevo. Outra forma do mesmo amadorismo. Dá quase sempre a sensação que a informação vista nos écras não é a do esforço sistemático de pesquisas pertinentes mas antes daquilo que está mais à mão. O que é, ainda, amadorismo.
 
José Carlos Abrantes | 10:01 da tarde | 0 comments
domingo, novembro 23, 2003
IMAGEM E RECEPÇÃO

Interessante como uma imagem de um soldado italiano no Iraque pode ser adoptada instantaneamente por 59 jornais de diferentes pontos do mundo. Na frase citada pelo Antonio Granado, no Ponto Media, de um artigo do Chicago Tribune, alude-se ao facto de a fotografia estar aberta a ser preenchida pelo que um número crescente de pessoas sente em relação à Guerra do Iraque. Ou seja, uma hipótese de que os leitores enchem as imagens com os seus sentimentos e razões. Ou seja, que as imagens têm apenas sentido na relação que estabelecem com as pessoas que as vêem.

 
José Carlos Abrantes | 4:23 da tarde | 0 comments
sábado, novembro 22, 2003
IMAGENS: valor económico das imagens


Hoje, no Público pode ver-se como as imagens são um poderoso
agente económico:

1 a RTP vende um conjunto de edifícios gerando milhões nas receitas que pagarão as imagens;

2 a mesma RTP deixou campo livre à TVI para a transmissão do jogo da taça entre o Porto e o Boavista, contentando assim as privadas preocupadas com a subida de share que as transmissões de futebol tem permitido ao serviço público;

3 RTP Internacional "A inicia depois de amanhã a transmissão de programas cedidos pelos operadores de televisão privados. A utilização destes conteúdos decorre de um protocolo estabelecido entre a RTP, a SIC e a TVI, no passado mês de Agosto, que fixa a redução de publicidade dos actuais 7,5 minutos para seis minutos por hora na estação pública."

4 "A Portugal Telecom (PT) e a RTP chegaram a acordo para o pagamento pela televisão pública, até ao fim do ano, de uma dívida acumulada de 83 milhões de euros . A estação chegou a ter uma dívida acumulada da ordem dos 100 milhões de euros resultante de serviços de telefonia fixa e de transporte do sinal de televisão."


5 "A TV Cabo estreia quinta-feira o canal SMS TV, que ocupará a posição 29 na grelha, transmitindo uma programação baseada na participação do telespectador através de mensagens escritas enviadas por telefone. O canal, dirigido por Guilherme Simões, emite 24 horas por dia e será preenchido por jogos, karaoke, listas de músicas, a novela "Diário de Sofia" - iniciativa do portal Clix que conta o dia-a-dia de uma rapariga de 17 anos -, entre outros formatos. Os programas serão patrocinados pela PT Comunicações, TMN, Optimus ou Vodafone. O telespectador terá uma participação activa na programação do canal, já que é o público que escolhe, através das mensagens escritas, a evolução da novela ou quais as músicas que o canal transmitirá, entre outras opções, explicou a mesma fonte. O SMS TV está registado com estatuto de canal de televendas, depois de a Alta Autoridade para a Comunicação Social ter considerado que o conteúdo preponderante é "a promoção de vendas dos produtos de telecomunicações tipo SMS".

Quem diz que as imagens são só significação?
Quem diz que não são também economia?
Quem diz que o dinamismo do sector privado não é grande? Primeiro compra ao Estado, depois cobra milhões! Afinal temos empresários dinâmicos…..descansem. Pelo menos enquanto houver Estado.
 
José Carlos Abrantes | 1:04 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 20, 2003
IMAGENS: CORES: o azul

Michel Pastoreau, de quem ainda falei recentemente, escreveu um livro sobre o azul (Bleu: Histoire d’une couleur, Paris, Points, 2002). O azul foi uma côr pouco apreciada pelos romanos e gregos, mas actualmente, na Europa o azul está à frente do verde e do encarnado ( em Portugal, não se duvida..).

O azul, hoje, diz MP , esmaga tudo. Origens sociais, sexo, profissão ou bagagem cultural não provocam diferenças nesse gosto pelo azul, sendo o vestuário a grande manifestação desse agrado.
 
José Carlos Abrantes | 11:41 da tarde | 0 comments
terça-feira, novembro 18, 2003
IMAGENS em conferência

Hoje, às 18h, João Lobo Antunes vai falar sobre Cérebro e Visão: Da arte à engenharia, no anfiteatro 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.
 
José Carlos Abrantes | 4:01 da tarde | 0 comments
IMAGENS MENTAIS e outras

Uma outra classificação, a de Villafañe, cria mais duas categorias de imagens, além das mentais e das naturais: as imagens criadas e as registadas. Imagens criadas seriam aquelas que, produzidas pelo homem, não permitem uma cópia exacta, por exemplo, um quadro de Picasso. As imagens registadas seriam aquelas que, podendo ser únicas, como um filme, permitem cópia: a cópia esta mesmo na sua natureza (sendo que esta tem praticamente as mesmas características do original).

Do ponto de vista das mediações as imagens registadas são as mais complexas de criar, pois, um filme, por exemplo, exige um antes (guião, reconhecimento de locais de filmagens…), um durante (as próprias filmagens..), um depois (com a montagem e produto final) e mesmo um tempo após a finalização que é a distribuição em circuito comercial. Na imagem mental não ha mediação: de olhos fechados construímos as nossa imagens. Já a imagem natural precisa de um mínimo de luz para se produzir e a tela do pintor precisa, pelo menos, da tela, da tinta e do pincel.
A imagem mental não tem suporte em que se inscreva fisicamente, a natural tem um suporte retiniano, a criada tem um suporte que, em geral, precisa que se lhe adicione algo ( a tela a que se acrescenta a tinta ou óleo), a registada transforma fisicamente o suporte como a película de filme ou de fotografia.

A subverter tudo isto está a imagem digital, que permite criar imagens nunca vistas anteriormente pelo olho humano (ou mesmo pelos anteriores processos de criação de imagens).

Ver
VILLAFAÑE, J. (1992), Introducción a la teoria de la imagen, Madrid, Ediciones Piramide, 1992 (1ª edição 1985)
Páginas 44-47
 
José Carlos Abrantes | 12:46 da tarde | 0 comments
segunda-feira, novembro 17, 2003
IMAGENS MENTAIS

Segundo Richardson, A (1969), Mental Imagery, New York, Springer há quatro critérios para distinguir as imagens mentais das imagens naturais (percepção).

1.as imagens mentais são menos precisas, menos detalhadas e geralmente menos intensas que as percepções.

2. as imagens mentais são instáveis e efémeras, as percepções são estáveis.

3. as imagens mentais são produzidas pelo sujeito enquanto que a percepção é desencadeada por um estímulo fisico identificável

4. este estímulo é susceptível de produzir outros efeitos para além da percepção (tanto sobre o sujeito, quanto sobre o meio (uma faca vista pode cortar, mas uma faca imaginada não o pode fazer).

Uma outra classificação, a de Villafañe, junta às imagens mentais e às imagens naturais, as imagens criadas e as imagens registadas. Voiltaremos ao assunto amanhã.

 
José Carlos Abrantes | 10:15 da tarde | 0 comments
IMGENS MENTAIS

Segundo Richardson, A (1969), Mental Imagery, New York, Springer há quatro critérios para distinguir as imagens mentais das imagens naturais (percepção).

1.as imagens mentais são menos precisas, menos detalhadas e geralmente menos intensas que as percepções.

2. as imagens mentais são instáveis e efémeras, as percepções são estáveis.

3. as imagens mentais são produzidas pelo sujeito enquanto que a percepção é desencadeada por um estímulo fisico identificável

4. este estímulo é susceptível de produzir outros efeitos para além da percepção (tanto sobre o sujeito, quanto sobre o meio (uma faca vista pode cortar, mas uma faca imaginada não o pode fazer).

Uma outra classificação, a de Villafañe, acrescenta, às imagens mentais e às imagens naturais, as imagens criadas e as imagens registadas. Voiltaremos ao assunto amanhã.
 
José Carlos Abrantes | 9:40 da tarde | 0 comments
sábado, novembro 15, 2003
IMAGEM DO BRASIL, IMAGEM DE PORTUGAL

"Praias, natureza, sol, telenovelas e Carnaval são os elementos que ocorrem de imediato aos portugueses quando pensam no Brasil.
….
Penso logo no futebol e nas praias", diz o estudante João Pedro Duarte, 17, sobre a primeira imagem que o Brasil desperta. "E também nas mulheres de fio dental", acrescenta. "Nunca visitei, mas vejo na televisão."

Estas são algumas das conclusões de um estudo sobre a imagem que os brasileiros (melhor, os cariocas) têm de Portugal e a da imagem que os portugueses (melhor os lisboetas) têm do Brasil.

O estudo tem muitas curiosidades como a de 48% dos cariocas entrevistados não terem ideia do nome de nenhum português ou a de Saramago ser conhecido por 30% dos entrevistados.

"Quando questionados especificamente sobre Camões, entretanto, 75% dos brasileiros declararam conhecê-lo. Também tiveram boas médias os escritores Fernando Pessoa (71%) e Eça de Queiroz (56%), além da cantora Amália Rodrigues (52%). Já o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 98, José Saramago, é conhecido por apenas 30% dos brasileiros.

Isso não significa que Saramago não seja um bom vendedor de livros por aqui. Segundo a Companhia das Letras, que editou no país 15 de suas obras, Saramago já vendeu 253.100 exemplares. Para que se tenha uma idéia do que isso representa, os 17 títulos de Rubem Fonseca publicados pela mesma editora alcançaram 365.100 cópias."

Deparamo-nos por vezes com algumas afirmações exageradas, mesmo xenófobas, como a daquele link que faz passar a modernidade de Portugal pela ex-colónia brasileira, colocando no centro desta modernidade o bem sucedido publicitário brasileiro Nelson Athaíde. Acho que, independemente dos grandes méritos do referido publicitário, os brasileiros estão melhor servidos com Saramago.
 
José Carlos Abrantes | 12:53 da tarde | 0 comments
sexta-feira, novembro 14, 2003
IMAGENS: o seu valor económico

Os leilões são ocasiões para lembrar que as imagens não são apenas significações, que valor económico das imagens pode aparecer como um dos aspectos mais importantes na circulação das imagens, nos dias de hoje.

"As principais leiloeiras mundiais de arte alcançam recordes em vendas de obras de arte e o último leilão da Sotheby, realizado anteontem em Nova Iorque (EUA), é um bom exemplo da retoma que se vive no sector, a qual está intimamente ligada à evolução da economia mundial, que está a dar alguns sinais positivos de recuperação. Este leilão de arte contemporânea foi considerado pela Sotheby como um dos mais rentáveis em mais de uma década. "Spike's Folly I", de 1959, da autoria de Willem de Kooning, foi vendido por cerca de 11 milhões de euros, incluindo comissão, o valor mais alto da noite. No total, foram conseguidos cerca de 74 milhões de euros."

No cinema, na televisão, as capas das revistas, nas imagens médicas, arttisticas ou desportivas, esquecemos muitas vezes que estas circulam na economia, são fonte de riqueza, postos de trabalho, comércio, marketing, dólares ou euros.
 
José Carlos Abrantes | 6:13 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 13, 2003
IMAGENS de TELEVISÃO

"Eles transformaram os telejornais em ficção e o resto são 'reality shows'. Há cada vez menos espaço para coisas sérias, boas e rigorosas", é a opinião do realizador João Botelho sobre o actual estado da televisão em Portugal (no Público de ontem). João Botelho preside, este ano, ao júri do Cinanima.
 
José Carlos Abrantes | 4:49 da tarde | 0 comments
quarta-feira, novembro 12, 2003
IMAGENS de CINEMA

Estou a ouvir na Antena 1 João Lopes a falar com António Pedro de Vasconcelos a propósito do filme Os imortais, de APV. Muito interessante. Portugal é um país sem memória, mas com saudade, diz APV. Não me revejo nada no cinema português, zero. É um cinema autista, um cinema que não diz nada à sociedade portuguesa e que não diz nada sobre a sociedade portuguesa. E Rosselinni percebe que o cinema acabou e aposta na televisão. A RAI é extraordinária. O que me interessa sobretudo é a ficção. Na musica por exemplo o que me interessa é a ópera, por exemplo, as óperas de mozart. Gosto das transições…Miles Davies, por exemplo. Também eu. E põe, em escuta, um dos meus discos preferidos de Miles Davies, que serviu de banda sonora ao filme de Louis Malle, L’ascension pour l’échaffaud, um filme com a Jeanne Moureau que também aprecio..



 
José Carlos Abrantes | 7:04 da tarde | 0 comments
terça-feira, novembro 11, 2003
IMAGENS do Brasil

Na página 29 do Público de hoje vem uma fotografia sobre os presos em fuga de Carandiru e que foram recapturados. Os fugitivos estao alinhados de costas, de mão sobre as cabeças, estando também os polícias de costas. Ha alguma ironia no painel publicitário com uma jovem num contexto descontraído de aprendizagem, e em que as palavras são:
Dificil é escolher a profissão.
O colégio é fácil.
Triste ironia para quem, provavelmente, não teve colégio e não escolheu, verdadeiramente, a profissão.
 
José Carlos Abrantes | 11:54 da tarde | 0 comments
IMAGENS: A COR, o verde

Um dos elementos essenciais na imagem, em todas as imagens, é côr. Quem terá mais contribuído para eu dar atenção à cor terá sido Michel Pastoreau, um erudito da côr, que tem um livro traduzido em português, Dicionário das cores do nosso tempo. Com ele aprendi como as cores têm variado no tempo, como a côr, sendo uma propriedade dos objectos, é também uma construção social. Basta lembrar que em tempos não muito recuados as noivas se vestiam de encarnado, pois era essa a côr que conseguia melhor qualidade no tecido.

Mas hoje, é de verde que tratarei pois tenho à minha frente o livro Vert, de uma editora chamada Du May (Paris, 1994). A colecção tem livros dedicados a todas as côres: tenho apenas o dedicado ao verde e o dedicado ao branco. Estes livros são verdadeiros objectos de prazer visual pois organizam texto e imagem (sobretudo esta) com uma qualidade invulgares.


6 que é o verde?

O verde é a natureza, as plantas
O verde é a saúde, a farmácia
O verde é o jogo, o forro verde das mesas de jogo
O verde é a liberdade de acção, o semáforo verde.

Neste livro pode ver que a história atribuíu diferentes papéis ao verde. Antes, o verde foi cor do jogo, cor do dinheiro, cor do diabo, cor da superstição. Recentemente coisas positivas se lhe associaram como a juventude, o preço verde ( mais económico) ou as gasolinas menos poluentes e a luta ambiental em geral (os verdes).

Pastoreau conta logo na abertura do seu dicionário como o verde, que, em tempos, foi usado para dar a côr do mar, deu depois lugar ao azul. Provavelmente, diz, o verde foi preciso para, nos mapas, colorir as zonas verdes.

No livro da Du May pode ver imensas pinturas em que o tom verde é dominante ou muito marcante. Ou fazer uma viagem pelas árvores verdes, as aves verdes, o verde do camaleão ou o verde do crocodilo, as borboletas verdes, o verde da tília, o verde do chá, o verde garrafa ou o verde esmeralda. Decididamente um livro feito fora de Portugal pois não tem referência ao verde…dos leões de Lisboa.

______, Vert, Paris, Du May, 1994

PASTOREAU, M., Dicionário das cores do nosso tempo: Simbólica e sociedade, Lisboa, Editorial Estampa, 1993
 
José Carlos Abrantes | 11:24 da tarde | 0 comments
segunda-feira, novembro 10, 2003
IMAGENS DO CORPO

Uma amiga, ex-aluna do ISPA, indicou-me que está previsto na formação permanente daquela instituição um curso sobre Imagens do Corpo: Leituras em Fotografia e Cinema, curso que é da responsabilidade da Dr.ª Margarida Medeiros (Professora de Filosofia. Crítica de Fotografia do Jornal "Público")e da Dr.ª Catarina Mourão (Realizadora). Um tema muito interessante que tenho referenciado frequentemente neste blogger.
 
José Carlos Abrantes | 12:05 da manhã | 0 comments
domingo, novembro 09, 2003
IMAGENS DE TELEVISÃO

Valeu a pena ver o Arrêt d’ Images de hoje, Domingo. O tema foi a evolução que tem havido na televisão americana que, actualmente, questiona mais as motivações e sentido da intervenção militar no Iraque. Mas, mesmo assim, ainda se verifica que há imagens quase ausentes (como as dos caixões dos soldados mortos ou a dos manifestantes em júbilo cada vez que um atentado tem sucesso), imagens em atraso (como as do atentado ao helicóptero que fez várias vítimas e que só foram mostradas dias depois), imagens controladas (como as das conferências de imprensa de bush em que os jornalistas já não podem intervir com pergunta espontânea..).
 
José Carlos Abrantes | 1:07 da tarde | 0 comments
sábado, novembro 08, 2003
IMAGENS DA VIDA - Documentário

O Doc's Kingdo, a que me referi ontem, é uma iniciativa da Associação pelo Documentário Apor DOC.

 
José Carlos Abrantes | 12:52 da tarde | 0 comments
sexta-feira, novembro 07, 2003
IMAGENS DA VIDA - Documentário

As imagens da vida não são a vida, mas dela partem. Até dia 9, domingo, em Serpa, documentários e documentaristas estarão a ver, ouvir, falar, discutir na 4ª edição do Doc's Kingdom.

Diz o Público de ontem: "Nem festival nem competição, esta iniciativa da AporDoc - Associação pelo Documentário, em colaboração com a Câmara Municipal de Serpa, é uma plataforma de discussão sobre a actual produção documental que reúne realizadores, investigadores, técnicos e estudantes: cada filme é seguido por um debate, culminando, no dia de encerramento, num diagnóstico sobre "O estado do documentário em Portugal".
 
José Carlos Abrantes | 11:37 da tarde | 0 comments
quarta-feira, novembro 05, 2003
IMAGENS EM FESTIVAIS

Pode recolher informação sobre cinema e festivais de cinema, entre os quais
Se quiser informação sobre Festivais de SITES GERAIS
* FilmFestivals.com
* The European Coordination of Film Festivals

NACIONAIS
* Encontros de Viana - Cinema e Vídeo
* Encontro Internacional de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia - Avanca
* Fantasporto - Festival Internacional de Cinema do Porto
* Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho - Cinanima
* Festival Internacional de Cinema de Troia - Festroia
* Festival Internacional de Cinema e Video de Ambiente da Serra da Estrela - CineEco
* Festival Internacional de Cinema do Algarve/FICA
* Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
* Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde
* FIKE - Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora
* Imago - Festival Internacional de Cinema e Video Jovem

CANADÁ
* Festival Internacional de Cinema de Toronto
* Festival Internacional de Cinema - Rouyn-Noranda, Abitibi
* Festival de Cinema de Montreal

E.U.A.
* AFI Los Angeles International Film Festival
* Academy of Motion Picture Arts and Sciences (Oscares)
* Chicago International Film Festival
* Cinequest - San Jose Film Festival
* New York Film Festival
* Seattle International Film Festival
* Sundance Film Festival - Salt Lake City
* NY Underground Film Festival
* The Empire State Exhibitions

ESPANHA
* Festival Internacional de Cinema de Donostia - San Sebastian
* Festival Internacional de Cinema da Catalunha

FRANÇA
* Festival do Cinema Mediterrânico de Montpellier
* Festival D'Angers
* Festival de Beauvais
* Festival de Annecy
* Festival de Cannes

GRÉCIA
* Festival Internacional de Salónica

ITÁLIA
* La Biennale di Venezia

SUIÇA
* Festival Internacional de Cinema de Locarno
* Visions du Reel – Festival International du Cinema Documentaire

ALEMANHA
* Berlinale - Berlin International Film Festival
* Internationaal Filmfestival van Vlaanderen Gent
* Festival de Berlim

AUSTRÁLIA
* Festival de Cinema de Sidney

REINO UNIDO
* Festival Internacional de Edimburgo
* Festival de Cinema de Londres

HOLANDA
* Festival Internacional de Cinema de Roterdão

BRASIL
* Festival Internacional de Cinema de São Paulo

SUÉCIA
* Festival de Cinema de Estocolmo 2000

 
José Carlos Abrantes | 8:48 da manhã | 0 comments
segunda-feira, novembro 03, 2003
FSA

Federal Security Admnistration, mais conhecido por FSA, um programa que, nos anos 30 ajudou os agricultores nos EUA. Uma das originalidades desse programa foi ter feito um levantamento fotográfico da situação dos agricultores, um trabalho que ficou nos anais da história da fotografia. Nesse trabalho colaboraram fotógrafos como Russel Lee, Dorothea Lange e Walker Evans . Este nasceu a 3 de Novembro de 1903 há exactamente 100 anos.
 
José Carlos Abrantes | 10:42 da tarde | 0 comments
domingo, novembro 02, 2003
IMAGENS SEM MEMÓRIA

No Público pode ler Sem memória , uma reflexão sobre a não existência de um arquivo público, de acesso geral, das imagens de televisão.



IMAGENS DO CORPO

Vale a pena ir à Culturgeste ver a exposição Cara a Cara , exposição de fotografia que estará aberta ao público até 28 de Novembro (10h 17h30, durante a semana e 14h às 19h30 aos fins de semana).

Muito confrontos com diferentes perspectivas estéticas, com diferentes suportes, com diferentes perspectivas de identidade. E sobretudo o confronto com a beleza e o horror das imagens, das imagens dos rostos que servem para nos enfeitiçar, nos distanciar, nos envolver no fantástico, na transformação, no espírito persecutório das guerras (está o baralho de cartas dos iraquianos procurados, por exemplo), e também para nos mergulhar nas não imagens, na ausência de representação.

Ao contrário do que assinalei em anteriores exposições encontrei-me aqui com vários grupos de jovens que davam a sensação de tirarem gosto comum de um programa de fim de semana em que, colectivamente, tomaram as imagens como objecto de olhar, de reflexão, de partilha. Gostei de ver.

 
José Carlos Abrantes | 1:25 da tarde | 0 comments