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sábado, abril 30, 2005
IMAGENS DA EUROPA no mapa

Sabe mesmo onde ficam os países da Europa?. Experimente se sabe onde é a Moldávia, a Estónia... E tente acertar no local exacto do Lichtenstein. Nao posso esquecer de avisar: esta Europa já tem a Turquia!
 
José Carlos Abrantes | 1:03 da tarde | 1 comments
sexta-feira, abril 29, 2005
IMAGENS DE TELEVISÃO

Sugiro a leitura de Viver sem televisão texto de Pedro Mexia, no DN de hoje.

Sugiro também a leitura da entrevista com Mafalda Mendes de Almeida, directora da Mandala, empresa que faz o Contra-Informação na RTP. Das palavras da entrevistada se deduz que o serviço público acolheu melhor este programa do que uma estação privada concorrente. Afinal, há pequenas coisas boas no serviço público!
 
José Carlos Abrantes | 11:35 da manhã | 0 comments
IMAGENS: Educação para os media

Recebido do European Observatory of Media Education


"Dear colleagues,

The website of the Media-educ program is still online and still living ! The current events concerning media education in Europe and beyond are often kept up to date.

Moreover, we have just created on the website a new rubric called « research » and we would like to better identify this entry in answer to your expectations. This rubric registers media education researches, at university or not, that have been developed in Europe. The 4 lists (Belgium, France, Great Britain, and Italy) already on line are, of course, far from being exhaustive. We are sure that many other researches exist in Europe.

As you are an actor of media education, you probably know some researches that can enrich this new rubric. In the interest of everyone, thanks to communicate them to this adress : news@media-educ.org

For a better efficiency, we recommand to indicate for each research, the title, the authors, the name of the organism or the university (and the level : PhD work, Master work), the date and if the research was published.

Don’t forget to let us know the events you organize or you participate in. And continue to inscribe new actors in the Observatory for a cooperation in the best conditions.

Thanks to transfer this message to your networks !"
 
José Carlos Abrantes | 11:22 da manhã | 0 comments
quinta-feira, abril 28, 2005
IMAGEM E OBECTIVIDADE

O mesmo David Hume reconhece:
“Embora seja verdade que Beleza e Fealdade, mais ainda que o doce e o amargo, não são qualidades dos objectos, mas pertencem ao sentimento interno ou externo, dever-se-ia admitir que há certas qualidades nos objectos que, por natureza, são aptas a suscitar aqueles sentimentos especiais. “
David Hume, Ensaios morais, políticos e filosóficos.

Ou seja, há qualquer coisa que é imanente a um objecto e que o torna diferente de outro.
 
José Carlos Abrantes | 5:31 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 27, 2005
IMAGEM E SUBJECTIVIDADE
“A Beleza não é uma qualidade das coisas em si mesma: só existe na mente que as contempla e cada mente percebe uma Beleza diferente. Também pode existir que perceba uma Fealdade onde outro experimenta uma sensação de Beleza; e cada um deve satisfazer-se com o seu sentimento sem pretender regular o dos outros.”
David Hume, Ensaios morais, políticos e filosóficos.

IMAGEM LEILOADA: O Beijo, de Doisneau
Um beijo vendido por 155 mil euros. Uma imagem de um beijo, uma recordação. Uma soma imensa que revela também a cotação da fotografia no mundo da arte.
Uma imagem trocada por euros que, segundo as notícias, irão servir para fundar uma produtora de documentários. Outras imagens surgirão, a partir deste negócio que correu mundo num ápice.
 
José Carlos Abrantes | 10:14 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 26, 2005
O BEIJO, Robert Doisneau
O BEIJO, Robert Doisneau
O BEIJO, Robert Doisneau,
originally uploaded by abrantes.



IMAGEM DE UM BEIJO

Um dos beijos mais célebres do século XX é o que foi imortalizado por Robert Doisneau. Uma foto de um casal apaixonado, um beijo, espontâneo, ali perto da Mairie de Paris. Um bom improviso prepara-se. E Robert Doisneau tinha, de facto, contratado um casal de namorados para irem trocando afectos, espontâneos a troco das chapas que o fotógrafo ia batendo. Resultado uma fotografia que correu mundo: um beijo cheio de amor, um acto espontâneo, a pureza dos sentimentos. Depois fica-se desiludido: afinal houve planeamento, previsão, pagamento, encenação. São assim as imagens: não é a situação “pura” que gera necessariamente a mais “pura” das imagens. valem os momentos e os retratos que se fazem dos momentos, quando estes existem. Mas enquanto o momento se vive, a imagem constrói-se com intenção, com tecnologia. Coisas que preocupam pouco quem desencadeia ternuras. Tudo isto a propósito de uma informação naas Pessoas do DN: François Barnet, actriz, que em 1950 ajudou a encenar esse famoso beijo, vai levar o “original” de Robert Doisneau a leilão: 15 a 20 mil euros. Se pudesse comprava. Um beijo, não se compra, mas uma imagem de um beijo, sim.
 
José Carlos Abrantes | 10:29 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 25, 2005
IMAGENS E REALIDADE

A propósito das imagens do Hubble vale a pena ler uma caixa assinada C.B., no Público de hoje, pagina 28.

"aquilo que vemos é produto final de um tratamento informático, que é usado para limpara as imagens de aspectos indesejados, tornando mais nítido aquilo que é considerado o principal assunto retratado."è também muito provável que tenha sido modificada a côr, o contraste ou o brilho da imagem, por vezes simplesmente para as tornar mais apelativas.."

Ha quem diga que as imagens são contruídas mesmo quando procuram reflectir a realidade.
 
José Carlos Abrantes | 6:01 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 22, 2005
IMAGENS DO MUNDO

Divirta-se um pouco vendo como é o mundo visto de longe
 
José Carlos Abrantes | 7:02 da tarde | 0 comments
quinta-feira, abril 21, 2005
IMAGENS DE CINEMA: um Festival em Lisboa

O documentário Born into Brothel vai abrir hoje a II edição do IndieLisboa-Festival Internacional de Cinema Independente. Este filme teve o Oscar para o Melhor Documentário, este ano e os seus autores são Zana Briski e Ross Kauffman. A abertura é no Forum Lisboa onde se passam as sessões (e também no cinema King).
 
José Carlos Abrantes | 5:48 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 20, 2005
IMAGENS DE CINEMA

Da newsleter nº 5 dos Caminhos, Coimbra
E os Caminhos chegaram ao fim. Mais uma vez Coimbra foi palco da maior festa do cinema português.

É com grande prazer que a organização dos Caminhos do Cinema Português dá por terminada mais esta festa do cinema nacional. Ao longo de nove dias, Coimbra teve a possibilidade de ver cento e vinte filmes da nossa mais recente produção. Uma oportunidade singular em Portugal de ver reunidas num único certame as melhores produções do país. Trouxemos ás salas mais de duas mil trezentas e cinquenta crianças que vieram pela primeira vez ao cinema.
Para além da exibição dos filmes e porque os Caminhos não se resumem a isso, ao longo desta semana cerca de uma centena pessoas entraram na magia do cinema, audiovisual e multimédia, através da sua participação em cinco workshops.
Queremos deixar aqui os nossos agradecimentos ao nossos apoiantes, aqueles que quer através da atribuição de verbas, quer de géneros, tornaram este festival possível. Aproveitamos igualmente a ocasião para pedir a todas as entidades apoiantes que continuem neste caminho de apoio ao cinema nacional e a este evento único em particular.
Mais mais importantes do que as palavras é a listas dos consagrados pelos diversos júris, assim:






PREMIOS JÚRI OFICIAL

Melhor Longa Metragem - Categoria de Película – Noite Escura de João Canijo

Menção Honrosa - Longa Metragem Categoria de Película – Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso

Melhor Curta Metragem Categoria de Película – Pastoral de José Barahona

Menção Honrosa – Curta Metragem - Categoria de Película – Perto de Pedro Pinho

Melhor Curta Metragem - Categoria de Vídeo – Apneia de Fernando Amaral

Melhor Documentário Vídeo – Se Podes Olhar Vê. Se podes Ver Repara de Rui Simões

Menção Honrosa – Documentário Vídeo – A Utopia do Padre Himalaya de Jorge António

Melhor Animação Vídeo – Sem Respirar de Pedro Brito

Melhor Documentário Categoria TV –
Marrabentando, ou as Histórias que a minha Guitarra Canta de Karen Boswall

Prémio Revelação – Anna de Palma por Sem Ela


PREMIOS DE IMPRENSA

Prémio de Imprensa – Noite Escura de João Canijo

Menção Honrosa – A Dama da Lapa de Joana Toste


PRÉMIO D. QUIJOTE – Júri da Federação Internacional de Cineclubes

O Outro Lado do Arco-Íris de Gonçalo Galvão Teles


PRÉMIO DO PÚBLICO

Melhor Filme - Categoria de Película – Prémio REN - Kiss Me de António da Cunha Telles

Melhor Filme - Categoria de Vídeo - Moli de Ricardo Blanco

Melhor Filme - Categoria de TV - Marrabentando, ou as Histórias que a minha Guitarra Canta de Karen Boswall


PRÉMIO ARDENTER IMAGINE
António da Cunha Telles
 
José Carlos Abrantes | 11:10 da tarde | 0 comments
IMAGENS DE CINEMA: François Truffaut na Cinemateca

No Institut Franco Portugais foi hoje apresentado o ciclo sobre François Truffaut que passará na cinemateca a partir de 17 de Maio. Serão exibidos todos os filmes de Truffaut o que será uma excelente ocasião para (re)ver, entre outros, os “400 golpes”, “L’argent de Poche”, "Julse et Jim", "La femme d'à cotê" ou “La peau douce” que tem alguns (poucos) planos de Lisboa.

Na apresentação esteve o programador da Cinemateca, António Rodrigues e Carole Le Berre, autora de François Truffaut au Travail, editado pelos Cahiers du Cinema. Carole Berre teve acesso aos arquivos de Truffaut e fez uma obra detalhada, muito informada sobre um crítico que se tornou um realizador, hoje consagrado, mas que, lembrou Carole Le Berre, não teve a vida fácil quando fazias filmes. Uma arte, que dizia, vale não só pelo que mostra mas também pelo que esconde. Ou não houvesse um “champ” e um “hors-champ”.
 
José Carlos Abrantes | 9:45 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 19, 2005
IMAGENS que mudaram o mundo

Segundo os autores, afinal, nenhuma imagem terá mudado o mundo. Embora não se possa negar a influência da arte. De certo modo, o mais importante é que certas pinturas terão contribuído para mudar o olhar sobre o mundo, o que talvez seja menos espectacular, mas será seguramente mais verdadeiro.
O livro tem o subtítulo From Lascaux to Picasso, tem grande qualidade gráfica e tem muitas estórias sobre as imagens, o que me fascina sempre.

Reichhold, Klaus e Graf, Bernard, Paintings that changed the world: From Lascaux to Picasso, New York, Prestel, 2003
 
José Carlos Abrantes | 12:17 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 18, 2005
OUTRAS COISAS
além das imagens estão no meu sítio.
 
José Carlos Abrantes | 12:37 da tarde | 0 comments
IMAGENS GRATUITAS
António Granado assinala hoje, no Público, um sítio de fotografias gratuitas.
 
José Carlos Abrantes | 12:30 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 15, 2005
IMAGENS DE CINEMA

MENOS ESPECTADORES E RECEITAS NO CINEMA

Recebi hoje do INE

"Menos espectadores e receitas de cinema
No 4.º trimestre de 2004 e face a idêntico período do ano anterior, o número de écrans, lugares e sessões de cinema aumentou 11,1%, 8,1%, e 19,8% respectivamente, enquanto que o número de espectadores e as receitas de bilheteira decresceram 11,1% e 8,8%, respectivamente.”

Face ao papel omnipresente da televisão, seria bom que a Ministra da Educação criasse ou desenvolvesse um programa nacional de ligação das escolas ao cinema, um dos aspectos decisivos da educação à imagem. Algo mexe no ICAM com projectos de apoio às escolas, no Algarve há um projecto liderado pelo Cine Clube de Faro e que tem uma prática estruturada, no tempo de Roberto Carneiro houve um Grupo de Cinema liderado por Lauro António. Falta continuidade, persistência, planos par o desenvolvimento sustentado. Ou então podemos deixar tudo para a televisão, fazendo crer que só as escolas e os professores educam e informam.
 
José Carlos Abrantes | 1:17 da tarde | 0 comments
quinta-feira, abril 14, 2005
AS LEGENDAS DAS IMAGENS

O 5º prémio de fotojornalismo Visão/Bes foi atribuído a uma foto que no sítio da Visão tem a seguinte legenda: “Menina desfila no pátio da Catedral de Braga antes da procissão (Março de 2004).”A foto é de Sandra Rocha , da agência Kameraphoto. O interessante é que a foto tem sido assim descrita na maior parte dos orgão de informação. Mas quem a olha percebe imediatamente que a legenda é redutora. A força da fotografia vem do contarste entre a menina e um par de namorados que se avista ao fundo, encostados a uma parede. As sombras e a iluminação dão o espaço cénico dessa oposição. Um contraste muito vivo preenche a imagem. Esse contraste é um dos elementos visuais que dá força às fotografias de imprensa.

O outro aspecto interessante é o financiamento deste prémio pelo Banco Espírito Santo, mostrando essa conexão económica que liga hoje os criadores, os espectadores, as instituições e as imagens. Conexão que importa ter presente para a sua compreensão, não para lançar quaisquer anátemas ou "empobrecimentos" á sua criação e difusão..
 
José Carlos Abrantes | 2:47 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 13, 2005
FALAR DE CINEMA 3

O ESTADO DA FICÇÃO EM PORTUGAL

Eugénio Lisboa, ensaísta
José Carlos Oliveira, realizador
João Lopes, crítico de cinema
Paulo Trancoso, produtor
José Carlos Abrantes, moderador

É muito difícil convencer pessoas próximas com a proposta para ver um filme português em exibição. Estará o público “divorciado” do cinema que se faz em Portugal? Se sim, importa ver quais a razões e, ao mesmo tempo, lançar algumas pistas sobre “pequenas coisas” que possam ajudar a aproximação entre públicos e criadores.
Não terão as estórias, contadas nos écrãs, suficiente divertimento e naturalidade? Os problemas de sociedade não são bem reflectidos na ficção cinematográfica portuguesa? Deverá a arte ser apenas erudita ou levar a ondas de envolvimento cada vez mais vastas? Deverão os criadores preocupar-se com os públicos ou esgotar apenas as suas energias na criação? Fará mal ao cinema a promoção eficaz? A distribuição poderá ser melhorada? Os actores não “marcam” os filmes que interpretam? Poderão os realizadores portugueses olhar para um mercado europeu, mundial mesmo, ou terão que estar confinados ao sucesso intra-muros? E deverá a ficção depender apenas dos subsídios do ICAM ou também procurar outras fontes de financiamento? Haverá um problema cultural que nos afasta da partilha colectiva das nossas imagens? Que lugar para os universos lusófonos na ficção?

Venha ouvir e ... participar.


Dia 14 de Abril, às 18h 30
no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís, Lisboa

Uma iniciativa do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)
em colaboração do Grupo de Estudos Fílmicos da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom)
Apoio do Teatro S. Luís, EGEAC-Câmara Municipal de Lisboa
 
José Carlos Abrantes | 3:06 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 12, 2005
PROPRIEDADE DAS IMAGENS
worst
worst,
originally uploaded by Elmo Oxygen.
Um livro publicado por um Instituto polaco pede a volta ao pais de 24 obras de Durer espalhadas pelo mundo (ver Publico de hoje, Cultura, texto de Vanessa Rato). O argumento é que essas obras foram saqueadas por agentes do regime nazi. Conta sobretudo uma relaçao de legitimidade com as imagens (a propriedade, neste caso).
 
José Carlos Abrantes | 3:33 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 11, 2005
IMAGENS RELÍQUIA

No artigo de hoje no Público, Eduardo Cintra Torres escreve sobre a morte do Papa e sobre as imagens relíquia: as fotos tiradas pelos telemóveis dos crentes que veneravam o féretro do Papa.

“Do milhão de pessoas que passou em frente do féretro de João Paulo II muitos tê-lo-ão feito para guardarem a sua relíquia virtual: uma fotografia tirada com o telemóvel. Na RTP, uma emigrante portuguesa no Luxemburgo estava feliz por ter conseguido tirar uma fotografia ao papa, sonho que sempre alimentara, porventura com ele vivo. Houve quem conseguisse tirar oito fotografias nos 30 segundos em que se podia estar perante o corpo do papa. “

E mais à frente:

“Porque é a fotografia digital dos peregrinos, próxima da imaterialidade, uma relíquia? Porque é uma imagem que foi captada directamente e não por um media. Foi captada pelo próprio ou por alguém próximo, é insubstituível, não há outra igual, e é sua. Desta forma, a fotografia captada em S. Pedro tem o mesmo valor simbólico de uma – impossível nos dias de hoje – relíquia retirada ao corpo, ao vestuário ou aos atributos da pessoa adorada.
Apesar de o próprio João Paulo ter definido em 1996 ritos funerários para os papas que proíbem fotografias do pontífice morto, excepto por fotógrafos acreditados, o Vaticano autorizou tacitamente as fotografias feitas com os telemóveis, o que se inscreve na adequação das práticas religiosas aos tempos da imagem, mediática ou não, de que o papa foi mestre e símbolo. Na basílica de S. Pedro a imagem tornou-se um ritual dos peregrinos. É possível que a própria transmissão televisiva seja ela mesma uma relíquia virtual – neste caso, apenas memória – para muitos espectadores.”

Vale a pena relembrar a controvérsia violenta que se instalou há séculos no seio da igreja sobre o valor das imagens. E também reflectir sobre a encenação do espaço da morte, sobre as tecnologias a produzirem sempre novas imagens, sobre a circulação dessas imagens muito diferente da circulação mediática tradicional, mas nem por isso menos importante.
 
José Carlos Abrantes | 7:31 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 08, 2005
ANTROPOLOGIA DAS IMAGENS

Em 7 de Janeiro fiz um post sobre o livro de Hans Belting, “Pour une anthropologie des images”. Só agora retomei a leitura. Relembro que Belting considera existir uma situação triangular nas imagens: a própra imagem, a ligação desta a um corpo-espectador e a ligação ao meio-suporte que a veicula. “Considero esta proposição como uma premissa indispensável a qualquer nova abordagem da imagem”, diz Belting.
 
José Carlos Abrantes | 10:16 da tarde | 0 comments
quinta-feira, abril 07, 2005
DA SEMIOLOGIA ÀS RELAÇÔES COM AS IMAGENS

As imagens também são objecto de análise. Dá sempre gosto ler o que pessoas especialmente qualificadas encontram nas imagens, na sua análise. Duvida? Leia por exemplo a crónica de ontem de Miguel Gaspar, no DN, sobre a série Columbo , agora a cores, na RTP. Ou a análise de Bernard Géniès, na Visão de hoje, 5a feira, sobre a Gioconda.

É com prazer que se lêem tais textos. Mas não devem retirar-nos (em geral acrescentam...) a capacidade de reflectirmos sobre a relação de cada um de nós com tais imagens. Que ligação temos a elas? Que sabemos delas? Trazem-nos alguma informação? Desencadeiam algum sentimento ou pensamento? Algo na nossa vida se liga a elas? Somos mais como Columbo ou como os outros personagens da série de televisão? Iríamos ao Louvre só para ver a Mona Lisa, agora no novo contexto? Como transportamos essas imagens, em nós? Afinal, um sem fim de questões. Que nos conduzem a uma reflexão sobre a alteridade, pois a imagem é outro mundo, o mundo da ilusão, mesmo realista. E da realidade dessa ficção que nos envolve as vidas. Alteridade que é mais reconhecível nas imagens de nós mesmos como reconhece Agustina Bessa Luís: “Lido mal com a minha imagem.” São muitos os que assim sentem na descoberta de outra coisa que é diferente de si mesmo: a imagem de si.
 
José Carlos Abrantes | 12:49 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 06, 2005
ESTÓRIAS DE IMAGENS

Vale a pena ir ao Jornalismo e Comunicação ver as estórias de uma foto.
 
José Carlos Abrantes | 7:53 da tarde | 0 comments
DISPOSITIVOS DAS IMAGENS

Nos jornais de hoje refere-se a o facto de Mona Lisa, o quadro de Leonardo da Vinci, estar agora á disposição do público, na Sala dos Estados, do Museu do Louvre. A nova localização teve custos: 4,1 milhões de euros. Serão as imagens abordáveis apenas pelo lado da sua significação? Evidentemente que não.
Neste caso, podemos bem ver o peso económico da mudança do dispositivo para que as pessoas a vejam. Mas também a decisão de construir um dispositivo espacial que permita não acumular pessoas, impedindo a passagem das outras, deixando os corpos a alguma distância da imagem. Ou de um dispositivo de segurança que mantenha as pessoas tão perto quanto possível, mas não tão perto que a possam tocar, danificar, roubar. Ou de um dispositivo de segurança e de visionamento, um vidro protector, não reflector, que permita a defesa e o bom olhar.
 
José Carlos Abrantes | 12:14 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 05, 2005
IMAGENS DE TELEVISÃO

Na 5a feira, na FLAD, realiza-se uma conferência intitulada Podem os provedores salvar o jornalismo de si mesmo?
Can ombudsmen save journalism from itself?
Os provedores na imprensa, rádio e televisão

Jeffrey Dvorkin
Ombudsman da National Public Radio
Presidente da Organization of News Ombudsman (ONO)

Marie Laure Augry
Médiatrice de France 3 (France Télévisions)

José Pacheco Pereira
ensaísta

João Barreiros
Jornalista, director de informação da RDP

Caber-me-à a função de moderar este debate. Para além da discussão geral sobre o papel do provedores, será muito interessante ouvir, , além de José Pacheco Pereira e João Barreiros, Jeffrey Dvorkin bem como Marie Laure Augry, pois o primeiro é provedor de rádio e a segunda, provedora de televisão. E, se na rádio, em Portugal, não há exemplos de provedores, o mesmo não acontece em televisão. No início a TVI teve o único provedor de televisão que se conhece em Portugal: Sousa Franco.
 
José Carlos Abrantes | 12:27 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 04, 2005
IMAGENS E MEMÓRIA

Posso agora folhear mais calmamente o livro de Eduardo Gageiro, Lisboa no cais da memória, 1954-1974. Falarei dele novamente em próxima oportunidade.
 
José Carlos Abrantes | 11:46 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 01, 2005
APLAUSOS

Segundo o Público de ontem já se pode telefonar para 707 206 707 para esclarecer dúvidas fiscais.

Aplausos também a José Pacheco Pereira pela análise do Dicionário no Feminino. Pasma-se... “Depois comecei a folhear o dicionário e a procurar determinadas entradas que me pareciam óbvias. Comecei por Irene Lisboa. Nada. Uma a seguir à outra, todas óbvias, e nada.”
 
José Carlos Abrantes | 12:20 da manhã | 0 comments