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quarta-feira, abril 30, 2003
IMAGENS DE TELEVISÂO

FALAR TELEVISÃO 12

Uma iniciativa
do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)

Organização de José Carlos Abrantes

POLÍTICOS, INTELECTUAIS e "POVO" NA TELEVISÃO

Clara Ferreira Alves, directora da Casa Fernando Pessoa
José Medeiros Ferreira, deputado
Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão no Público

Dia 7 de Maio, 4ª feira, 18 horas
no Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bívar, 91 em Lisboa (perto do Saldanha)


Com o apoio do jornal Público e
da Embaixada de França - Instituto Franco-Portugais

 
José Carlos Abrantes | 4:52 da tarde | 0 comments
sábado, abril 26, 2003
AS IMAGENS E NÓS Livros

Voltei a pegar num livro que comprei em 1999 na mítica cidade de Arles. Um livro dum americano, Johnathan Crary , traduzido em francês L’art de l’observateur. Um livro interessantissimo que trata da visão e da sua construção histórica. Crary considera que o que se passou no século XIX , em termos de visão, foi mais profundo que a rotura entre a imagem medieval e a perspectiva da renascença.
CAREY, J., L’art de l’observateur: Vision et modernité au XIX ème
Siécle, Nîmes, Éditions Jacqueline Chambon, 1994
Mais informação sobre Crary pode ser obtida na net como também sobre o seu curso Origins of modern visual culture

Crary é autor de um outro livro Suspensions of Perception: Attention, Spectacle, and Modern Culture, MIT Press, 2001 fundamental para anáise da cultura visual.
 
José Carlos Abrantes | 7:48 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 25, 2003
IMAGEM - BIBLIOGRAFIA
(organizada por José Carlos Abrantes e actualizada pela última vez em 25 de Abril de 2003)

GERAL

ABRANTES. J.C., Movimentos das imagens, http://bocc.ubi.pt/, 1998
ABRANTES, J.C., Breves contributos para uma ecologia da imagem, http://bocc.ubi.pt/, 1998
AUMONT, J., A imagem, Campinas, Papirus Editora, 1993 (1º edição francesa 1990)
BARTHES, R. , A câmara clara, Porto, Edições 70, 1994
BERGER, J., Modos de ver, Lisboa, Edições 70, 198?
CADET, C., CHARLES, R., et GALUS, J.L., La communication par l'image, Paris, Nathan, 1990
CRARY, J., L'art de l'observateur: Vision et modernité au XIX siècle, Nîmes, Éditions Jacqueline Chambon, 1994 (1º edição inglesa 1990)
DEBORD, G., A sociedade do espectáculo, Lisboa, Edições Afrodite, 1972
DEBRAY, R. , L'oeil naïf, Paris, Gallimard, 1994
DEBRAY, R., Vie et mort de l'image: Une histoire du regard en Occident, Paris, Gallimard, 1992
DEBRAY, R., Cours de médiologie générale, Paris, Gallimard, 1991
DELEUZE, G., L' image -mouvement, Paris, Editions de Minuit, 1983
DELEUZE, G., L' image -temps, Paris, Editions de Minuit, 1985
DENIS, M., Image et cognition, Paris, PUF, 1989
DONDIS, D.A., Sintaxe da linguagem visual, São Paulo, Martins Fontes, 1991 (1ª edição inglesa 1973)
DELEUZE, G., L'image-mouvement, Paris, Les Éditions de Minuit, 1985.
DELEUZE, G., L' image –temps, Paris, Editions de Minuit, 1985
FOSSEY, C. (Dir.), Blanc, Paris, Du May, 1994
FOSSEY, C. (Dir), Vert, Paris, Du May, 1994
FOZZA, J.C., GARA, A.M., PARFAIT, F. , Petite fabrique de l'image, Paris, Magnard, 1989
FRESNAULT-DERUELLE, P., L' éloquence des images, Paris, PUF, 1993
GEBHART, Volker, Painting: A concise history, London, Laurence King, 1997
HAGEN, R.-M. et R., What great painting say: Old Masters in detail. Vol I, Köln, Taschen, 1995
HAGEN, R.-M. et R., What great painting say: Old Masters in detail. Vol I, Köln, Taschen, 1996 (há edição portuguesa, também em dois volumes, Os segredos das obras primas da pintura)
HUYGHE, R., Os poderes da imagem, Lisboa: Livraria Bertrand, (?) (1ª edição francesa 1965)
LAKOFF, G. e Johnson, M., Les métaphores dans la vie quotidienne, Paris, Éditions de Minuit, 1985
MATTELART, A. e M., Histoire des théories de la communication. Paris, La Découverte, 1995
MERLEAU-PONTY, O olho e o espírito, Lisboa, Vega, 1992
PASTOREAU, M., Dicionário das cores do nosso tempo: Simbólica e sociedade, Lisboa, Editorial Estampa, 1993
ROPARS-WUILLEUMIER, M.C., L'idée d'image, Saint Denis, Presses Universitaires de Vincennes, 1995
SCUITEN, F. e PEETERS, B., L'aventure des images: De la bande dessinée au multimédia, Paris, Autrement nº167, Octobre 1996
TISSERON, S., Les bienfaits des images, Paris, Odile Jacob, 2002
TISSERON, S., Le bonheur dans l'image, Paris, Les Empêcheurs de Penser en Rond, 1996
TISSERON, S., Psychanalyse de l'image: De l'imago aux images virtuelles, Paris, Dunod, 1995
VILLAFAÑE, J. (1992), Introducción a la teoria de la imagen, Madrid, Ediciones Piramide, 1992 (1ª edição 1985)
VIRILIO, P., Esthétique de la disparition, Paris, Éditions Galilée, 1989 (1ª edição 1980, Editions Balland)

IMAGEM: ARTE
FRIDA R., CARRASSAT, P e MARCADÉ, Les mouvements dans la peinture, Paris, Bordas, 1997
KRAUSS, A.C., The story of painting: From renaissance to the present, Köln, Köneman, 1995
LUCIE-SMITH, E., Dicionário dos termos de arte, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995
PAQUET, M., Magritte, Köln, Taschen, 1995
READ, H., O significado da arte, Lisboa: Ulisseia, 1968 ?
RUSH, M., New media in late 20th-century art, Londres, Thames&Hudson, 1999
SCHNEIDER, R., A arte do retrato, Lisboa, Taschen, 1997
SPROCCATI, S. (Dir.), Guia de História da Arte, Lisboa, Editorial Presença, 1994

IMAGEM: CINEMA
Bazin, André, O que é o cinema, Lisboa, Livros Horizonte, 1992.
Gaudreault, André e Jost, François, Le récit cinematographique, Paris, Nathan, 1990
Kracauer, Siegfried, Theory of film: The redemption of physical reality, Princeton, Princeton University Press, 1997 (1º edição, 1960).
VANOYE, F., FREY,F.,LETÉ, A., Le cinema, Paris, Nathan, 1998

IMAGEM: CONHECIMENTO

ABRANTES,J.C., Aprender com a televisão: alguns desenvolvimentos, In Pare, escute e pense: O sentir, o pensar e o agir na evolução das crianças e dos jovens, Lisboa, Centro Doutor João dos Santos, Casa da Praia, 1999.
ABRANTES,J.C., A imagem enquanto forma de conhecimento e difusão de saberes, texto policopiado, Conferências da Arrábida, 1997
ABRANTES, J.C., Os media e a escola: da imprensa aos audiovisuais no ensino e na formação, Lisboa, Texto Editora, 1992
CALADO, I., A utilização educativa das imagens, Porto, Porto Editora, 1994
DENIS, M., Image et cognition. Paris, PUF, 1989
MEDITSCH, E., O jornalismo é uma forma de conhecimento? In Media e Jornalismo, nº 1, Nº 1, Ano 1, 2002,pp 9-22
MEUNIER, J. P. , L'image en tant que forme de connaissance: Propos préliminaires à l'approche du problème., texto policopiado, Conferências da Arrábida, 1997.

IMAGEM: FOTOGRAFIA
FREUND, G., Fotografia e sociedade, Lisboa, Vega, 1995

IMAGEM: HISTÓRIA
Delpire, R.; Frizot, M., Histoire de voir: De l'invention à l'art photographique (1839-1880), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
Delpire, R.; Frizot, M., Histoire de voir: Le medium des temps modernes (1880-1939), Paris, Centre National de Photographie, 1989.
Delpire, R.; Frizot, M., Histoire de voir: De l'instant à l'imaginaire (1930-1970), Paris: Centre National de Photographie, 1989.
SICARD, M., La fabrique du regard, Paris, Odile Jacob, 1998.

IMAGE: LEITURA E ANÁLISE
BARTHES, R., Mitologias, Porto, Edições 70, 1994
DEBRAY, R., L'oeil naïf, Paris, Gallimard, 1994
FRESNAULT-DERUELLE, P. , L' éloquence des images, Paris, PUF, 1993.
JOLY, M., L'image et les signes: Approche sémiologique de l'image fixe, Paris, Éditions Nathan, 1994
JOLY, M., Introduction à l'analyse de l'image, Paris, Éditions Nathan, 1993
MEUNIER, J. P., Peraya, D., Introduction aux théories de la communication, Bruxelles, De Boeck Université, 1993
VILCHES, L., La lectura de la imagen: Prensa, cine, television, Barcelona: Paidós, 1997

IMAGEM: NARRATIVA
GAUDREAULT, A. e Jost, F., Le récit cinematographique, Paris, Nathan, 1990
JIMENEZ, J.G, La imagen narrativa, Madrid, Editorial Paraninfo, 1995
REIS, C., e LOPES, A.C., Dicionário de narratologia, Coimbra, Almedina, 2000

IMAGEM: PERCEPÇÃO
ARNHEIM, R., Arte e percepção visual, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1995
DE GOURNAY, C., Le deuil de l’image: De la photographie à l’image virtuelle, In: Réseaux, 61, 1993, pp 125-131
SARTAIN, A.Q. et al., Psychology: Understanding Human Behavior, London, McGraw-Hill, 1963

IMAGEM: PROPAGANDA
D'ALMEIDA, F., Images et propagande, Paris, Casterman, 1995

IAGEM: REPRESENTAÇÃO
BOORNSTIN, D., The image: A guide to pseudo-events, New York, Vintage Books, 1992 (1ª edição 1961)
BROWN, H., La nueva filosofia de la ciencia, Madrid, Editorial Tecnos, 1984
HALL, S. (ed), Representation: Cultural representations and signifying practices, London, Sage, 1997

IMAGEM: REPRODUCTIBILIDADE
*** BENJAMIN, W., Sobre arte, técnica e política, Lisboa, Relógio d'Água Editores, 1992

IMAGEM: TELEVISÃO
FISKE, J., Television culture, New York, Routledge, 1997
LASAGNI, M.C., e RICHERI, G., Televisione e qualità: La ricerca internazionale Il dibattito in Italia, Roma, RAI-ERI, 1996
LOPES, J., Teleditadura: Diário de um espectador, Braga, Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, 2003
PINTO, M. e al., Televisão e Cidadania: Contributos para o debate sobre o serviço público, , Lisboa, Quetzal Editores, 1999



IMAGEM: VIRTUAL
BARBOZA, P., Les nouvelles images, Paris, Éditions d'art Somogy-Cité des Sciences et de l'Industrie, 1997
JULLIER, L., Les images de synthèse, Paris, Nathan Université, 1998
QUÉAU, P., Éloge de la simulation: De la vie des langages à la synthèse des images, Paris, Ina/Champ Vallon, 1986


 
José Carlos Abrantes | 4:09 da tarde | 0 comments
quinta-feira, abril 24, 2003
AS IMAGENS E EDUARDO GAGEIRO
Hoje no Diário de Notícias, página 24, refere a inauguração de uma exposição de Eduardo Gageiro, no Museu de Sacavém. Algumas das imagens foram impressas em relevo, diz Catarina Fernandes, para que os invisuais possam senti-las. Há também uma gravação sonora para eles que lhes permite ter informação sobre as fotografias. Olhar para o mundo significa também ter atenção aos que são diferentes de nós. Parabéns ao Eduardo Gageiro epla longa e significativa carreira e um grande cumprimento por este acto de garnde atenção ao outro.
 
José Carlos Abrantes | 12:08 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 23, 2003
AS IMAGENS E NÓS


O Curso tem tido bom andamento: Como previsto analisámos a imagem como representação, como expressão e hoje detivemo-nos nas imagens de ficção, tendo como ponto de partida o quadro As tecedeiras de Velasquez. Depois passámos aos excertos de filmes. Nesta parte recordo sempre o Jorge Leitão Ramos com quem aprendi a trabalhar as primeiras imagens de um filme. Amanha passamos á imagem de actualidade.
 
José Carlos Abrantes | 11:53 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 21, 2003
AS IMAGENS E NÓS

Começa logo, às 15h, o curso As imagens e nós.

AS IMAGENS E NÓS
OLHARES CRUZADOS
Breve curso de EDUCAÇÃO À IMAGEM


Curso de 12 horas
Professor José Carlos Abrantes
Centro de Investigação Media e Jornalismo



Neste início do século XXI as imagens estão por todo o lado, no espaço intímo dos lares como nos espaços públicos.
Unas e diversas, implicam várias técnicas e modos de fabrico: o que terá de comum a fotografia de amador com a cobertura medática da Guerra do Iraque ou um filme "made in Hollywood"?
A sua recepção e a sua "domesticação" implicam formas de relacionamento e de partilha social, quer a sua origem radique na fotografia, no cinema, na televisão ou na linguagem dos computadores.
E essa partilha, hoje, exige uma reflexão permanente, balizas teóricas, o confronto com as palavras, as partilhas dos olhares.
Na família, como na escola, nas imagens de actualidade como nas imagens de ficção impõe-se a reflexão partilhada, atitudes críticas, estratégias de abordagem e de apropriação das imagens que nos rodeiam.




AS IMAGENS E NÓS-OLHARES CRUZADOS
Breve curso de EDUCAÇÃO À IMAGEM



"Mas se as imagens mentais são um primeiro território onde se cruza o esforço diário dos professores, quer na sua interiorização individual e de grupo, quer na sua construção social, outros existem não menos urgentes. As imagens atravessam o quotidiano dos alunos, dos professores, dos cidadãos. Que imagens? As imagens dos manuais escolares, as que publicitam os produtos de que temos mais ou menos necessidade, as imagens de informação, de desporto ou ficção que as televisões fazem passar ininterruptamente, as imagens inteiramente fabricadas nos computadores que não existem em lugar algum da realidade, as imagens médicas que ditam a nossa saúde ou a nossa doença.

Como deve a escola ocupar-se da imagem, destas imagens? São múltiplos os pontos de entrada para a ecologia da imagem ter contributos da escola. Limitemo-nos a considerar seis eixos possíveis de orientação.

Primeiro: a melhor compreensão da imagem passa pelo contexto da sua fabricação, pelo entendimento da sua génese, da sua história e das suas estórias.

Segundo: a relação da imagem com quem vê implica uma forte atenção à representação, aos modos de representar a realidade.

Terceiro: são múltiplos os olhares que se forjam na relação de quem vê com o que é visto.

Quarto: A imagem provoca no olhar humano tranformações radicais por causa dos dispositivos técnicos que as fabricam e dos efeitos de transformação crítica que estes têm com os modos de ver.

Quinto: agir sobre as imagens é uma tarefa importante para os tempos de hoje.

Sexto: a cultura visual pode ser um dado positivo que marcou e marcará fortemente o século que estamos a ajudar a chegar a termo."

Abrantes, J.C., Breves contributos para uma ecologia da imagem, Biblioteca On Line de Ciências da Comunicação, 1999, http://bocc.ubi.pt/index2.html

No estúdio 2 Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bivar, 91 (ao Saldanha) Lisboa
Número de vagas: 15. Inscrição: 80 euros
Para mais informações contactar jc.abrantes@netcabo.pt
Telefone (gravador) : 93 634 68 53

NOME_____________________________
INSTITUIÇÃO______________________
EMAIL @
TELEFONE _________________________
PROGRAMA
15h às 18h (todos os dias)

Dia 21 de Abril 2003 AS IMAGENS E NÓS
Conceito chave da sessão: Representação
Leitura de imagens.

Dia 22 de Abril 2003 AS IMAGENS E NÓS
Conceito chave da sessão: Expressão
Leitura de imagens.

Dia 23 de Abril 2003 AS IMAGENS E NÓS
Conceito chave da sessão: Imagens de ficção
Leitura de imagens.

Dia 24 de Abril 2003 AS IMAGENS E NÓS
Conceito chave da sessão: Imagens de actualidade (colaboração de Dominique Chastres, Conseiller Audiovisuel de l’Ambassade de France)
Leitura de imagens.

José Carlos Abrantes foi durante 7 anos professor de Teoria e História da Imagem e de Comunicação Audiovisual, no Instituto de Estudos Jornalísticos (Faculdade de Letras -Universidade de Coimbra). É autor do livro Os media e a escola e do documentário video Modos de Ver - Percursos de uma notícia. Organiza o ciclo Falar Televisão, no Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) de que é vice-presidente. Membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM).

 
José Carlos Abrantes | 8:37 da manhã | 0 comments
sexta-feira, abril 18, 2003
IMAGENS DE CINEMA

Cheguei ao CINEMA2000 por sugestão do João Lopes. É um site muito forte em cinema. Basta dizer que na zona da crítica, se contei bem, tem mais de 70 filmes em análise. Aí estão mesmo os de estreia mais recente como Às segundas ao Sol…
E há um aspecto muito interessante que é o de, em cada crítica, haver um link para o site oficial do filme. Assim pude ir ao site de Bowling for Columbine . Nele encontrei as respostas às perguntas mais frequentes, um modo de acrescentar informação ao filme. Logo, um "mais" para melhor compreender as imagens.
Exemplo:
Q. Is that bank that hands out guns for real?
A. Yes. North Country Bank (with branches throughout Northern Michigan) offers you a wide choice of guns when you open up a certificate of deposit account. In effect, they are giving you all of the interest the account will earn in advance in the form of a gun. The bank is also an authorized federal arms dealer so they can do the quick background check right there at the bank. I put $1,000 in a long-term account, they did the background check, and, within an hour, walked out with my new Weatherby-just as you see it in the film. (I did have a choice of getting a pair of golf clubs or a grandfather clock, but they didn’t have either of those hanging on the wall like they did those three rifles). I learned about the bank’s gun offer from an ad in the local paper that showed a gun across the top with the heading, " More Bang for Your Buck" from North Country Bank. I still have the account and the gun to this day (though I plan to legally "auction" off the gun for charity, and creatively have it destroyed-more on that later!)





 
José Carlos Abrantes | 10:48 da tarde | 0 comments
IMAGENS DE ONTEM

Página 13, do Público de ontem. A foto de Ali, que ficou sem braços nos bombardeamentos. Uma peça da Maria João Guimarães com uma legenda que nos decuplica o sofrimento e as angústias, que nos reforça a convicção das injustiças e da crueldade das guerras.
As palavras de Ali, 12 anos: "Nem uma montanha poderia suportar a dor que sinto. É assim que tencionam libertar-nos? Matando-nos?"
Vou perguntar à Maria João com foi feita a legenda….



 
José Carlos Abrantes | 5:46 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 16, 2003
AS IMAGENS E OS SEUS AUTORES

No Le Monde pode ter acesso, cada dia, a uma imagem contada pelo seu autor numa rubrica intitulada Vu par. Uma estratégia que aprecio.

 
José Carlos Abrantes | 4:41 da tarde | 0 comments
segunda-feira, abril 14, 2003
IMAGENS DO SÉCULO

As imagens, como as palavras, são a nossa memória. Ou uma parte dela. Não sei porquê peguei no livro 100 fotos do século e fui procurar aquela fotografia que tantas vezes ensinei. Página 65, Françoise De Mulder.
Uma mulher palestiniana suplica a um falangista, ela civil, ele militar, ela suplicante, ele agressivo. A fotógrafa ganhou com esta fotografia o Prémio da World Press Photo, em 1977, depois de ter sido rejeitada numa primeira selecção. Pela primeira vez uma mulher, fotógrafa, ganha este prémio.
Saíu algumas vezes nos exames da minha cadeira, esta foto.
Hoje revejo-a com a ideia que a situação se repetiu muitas vezes nesta guerra do Iraque. Há muitas imagens de sofrimento. Então na memória do século XX. E não estamos a construir uma melhor para o século XXI.
.
Robin, Marie-Monique, 100 Fotos do século, Lisboa, Taschen, 1999 (edição original Les Cent photos du siécle, Paris, Editions du Chêne, Hachette Livre, 1999)
 
José Carlos Abrantes | 11:28 da tarde | 0 comments
domingo, abril 13, 2003
IMAGENS DE TELEVISÃO

No Arrêt sur Images de hoje pode ver uma sequência gravada pela CNN, passada na Al Jazira, de soldados americanos a entrarem numa casa iraquiana e a fazerem sair, aterrados, uma casal e os seus filhos, ainda crianças. Trata-se de um documento passado com um comentário de um jornalista americano, que a Aljazira passou sem traduzir, mas que Daniel Schneidermann mandou legendar. E assim, quem viu, viu coisas diferentes pois o comentário do jornalista passado na CNN "aligeirava" a crueza das imagens, aspecto que terá passado sem ser notado pelos espectadores árabes que não falam inglês e, finalmente, intensamente percebido pelos espectadores de Arrêt sur Images, especialmente alertados para o efeito. Mesmo a televisão, tão estandardizada, encontra matizes, na produção, que são, frequentemente, muito significativas.
Se quiser ver o o Arrêt sur Images ainda pode ver a diferença de critérios, na cobertura da guerra, da Al Jazira em relação às estações ocidentais, a modernidade das instalações, o profissionalismo da estação e dos seus jornalistas e também... a sintonia com o pensamento árabe que pode levar a alongar os depoimentos a favor de Sadam e a encurtar os que lhe são desfavoráveis.

 
José Carlos Abrantes | 9:46 da tarde | 0 comments
sábado, abril 12, 2003
IMAGENS DE ONTEM

1 Não posso deixar passar sem referência a excelente reflexão de ontem no Público, de Eduardo Prado Coelho sobre A urgência das imagens.
"Mas o formato informativo e o formato narrativo vão cada vez mais neste sentido: por um lado, restringem-se progressivamente às imagens em detrimento dos textos; por outro lado, produzem imagens cujo tempo de recepção é tão rápido que elas são feitas afinal para nem sequer serem vistas como imagens. O mecanismo funciona em termos tais que podemos dizer que as imagens servem para empobrecer o texto, tal como o texto empobrecido serve para empobrecer as imagens. "
Um dos aspectos interessantes da análise de EPC é o de que o texto não tem superioridade em relação à imagem nem esta sobre aquele. A grande maioria dos nossos intelectuais parte de uma premissa falsa de que o texto se associa ao rigor, à riqueza intelectual, sendo a imagem associada à emoção, ao empobrecimento.cognitivo. E isto depois de o cinema, a pintura e televisão , por exemplo, terem enriquecido os nossos percursos intelectuais, as nossa emoções, as nossas relações com nós mesmos e com os outros.
O outro aspecto que me parece de sublinhar na análise referida é o de as imagens exigirem que equacionemos outros factores para não ficarmos presos no seu interior, para ponderarmos outros factores que não dependem da visão. Por isso importa falar das imagens, escrever sobre as imagens, e ter experiencias outrsa para além das imagens. Como para além das palavras também…

2 Enquanto no Porto fiz um contacto com o Abi Feijó que está com dificuldades na gestão da Casa da Animação. Pensada num tempo, a Casa da Animação está agora em banho maria à espera de melhores dias. Esperemos que uma reunião marcada para o fim deste mês possa desbloquear a situação dando ao Abi meios para este desenvolver a arte que escolheu e onde tem um amplo reconhecimento internacional pela grande qualidade dos trabalhos que tem criado.
O Abi Feijó mostrou-me o excelente espaço que conseguiu perto do Palácio de Cristal,e mostrou-me as retrospectivas, ateliers e actividades que fez antes da Casa da Animação abrir.

3 Numa peça de paulo Moura (Público) intitulada Todos os soldados americanos viram de mais fala-se de um tipo de imagens raramente referidas, embora sejam aquelas que nos habitam em permanéncia: as imagens naturais (as que resultam da percepção) e que, depois, se transformam em imagens mentais (embora nem todas as imagens mentais resultem directamente da percepção, como por exemplo os sonhos). "Casswell já não ri. É como se estivesse a ver de novo as crianças, as mulheres, os velhos a correrem e a tropeçarem na sua própria morte, colocada ali, à sua frente, inesperadamente, traiçoeiramente.
Casswell vê tudo isto de novo e voltará a ver, milhares de vezes, de cada vez que fechar os olhos, de cada vez que sonhar, de cada vez que tiver vontade de rir."
Para este assunto pode recorrer-se a Villafañe, pp 44-47, onde além destas duas categorias este autor refere as imagens criadas (as que não permitem cópia exacta) e as imagens registadas (aquelas que, podem ser copiadas de forma fidedigna, como as imagens de cinema)

Villafañe, Justo (1992). Introducción a la teoria de la imagen. Madrid: Ediciones Piramide (1ª edição 1985)

 
José Carlos Abrantes | 4:39 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 09, 2003
IMAGENS DO JAPÃO

Fui ontem pela primeira vez aos cinemas do Corte Inglês. Gostei muito das condições da sala. Ampla, bom som, cadeiras confortáveis, boa inclinação face ao écrã, espaço entre as cadeiras. O filme era a Viagem de Chiiro, um autêntico deleite para os olhos. Não dá para crer que vem do mesmo Japão do Dragon Ball….
 
José Carlos Abrantes | 11:57 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 08, 2003
IMAGENS E ACTUALIDADE

1 No DN dá-se conta que Pacheco Pereira irá avançar com um protesto formal contra a Euronews . Pacheco Pereira que considera que a Euronews está a fazer uma cobertura da guerra no Iraque «completamente manipuladora e pouco objectiva», colando-se à posição franco-alemã em relação ao conflito.
«Se fosse um canal privado, não tinha nada a opor, mas trata-se de um canal que se assume como o canal europeu de notícias, que tem financiamentos comunitários e que está aliado a várias estações públicas de televisão da Europa», explicou ao DN Pacheco Pereira.
Mais um dado para mostrar as dificuldades da informação em tempo de guerra sublinhada também no artigo de José Vitor Malheiros CNN, divisão aerotransportada e na peça de Paulo Miguel Madeira Guerra acentua dificuldades em lidar com liberdade de imprensa, ambos no Público.

2 As imagens da Euronews têm um elemento que considero muito interessante e que são os "No comments".São peças em bruto, sem comentário jornalístico, o que permite ao espectador aperceber-se de um elemento, o som natural, quase sempre apagado pela palavra dos jornalistas. Ainda aqui estes deveriam ser formados a respeitar o mais possível as sonoridades naturais significativas, não abafando com comentários inúteis, peças representativas da verdade. Por outro lado estas peças são um elemento muito interessante para o trabalho pedagógico dos professores que trabalham no domínio da educação á imagem. Aqui voltarei….
 
José Carlos Abrantes | 11:41 da manhã | 0 comments
domingo, abril 06, 2003
IMAGENS DE GUERRA

1 No editorial de José António Saraiva, no Expresso, reconhece-se que a guerra não estará terminada "se Saddam continuar a aparecer nos écrãs, em imagens verdadeiras ou forjadas, em pessoa ou na pessoa de um sósia…". A vida que as imagens têm….

2 Por outro lado, pode ler-se uma interessante peça no Público, no regresso de Bagadad de Paulo Camacho e Renato Freitas, jornalista e repórter de imagem da SICO primeiro diz ter sentido uma certa frustação pois, ao sair, apercebeu-se que o fim da guerra poderia estar próximo. Vale a pena ler a peça para perceber como o olhar é uma relação social "É um trabalho à distância. De voyeur", diz Paulo Camacho. "Filma-se de uma varanda. Quando se vai para o terreno vamos completamente controlados", acrescenta Renato Freitas. "Não se pode checar a informação, ir aos hospitais, andar a ver o que se está a passar. E não há 'espaço'. Andamos num grupo de 100, 200 jornalistas".
Diz ainda a peça: "O que os repórteres da SIC Paulo Camacho e Renato Freitas viram ontem, ao abandonarem Bagdad de regresso a Portugal, após uma estadia de dois meses no Iraque, convenceu-os em definitivo de que o regime de Saddam Hussein não tarda a cair. "Passámos por vários controlos da Guarda Republicana. Canhões com eixos partidos, tanques avariados, camiões voltados - teriam que ser grandes soldados para fazerem frente aos norte-americanos", contou o pivot da SIC ao PÚBLICO." Ou seja, mudando de posição social (de repórter a não repórter) o jornalista transformou o seu olhar pois pôder ver o que, como repórter, nunca poderia ter visto….Paradoxos do trabalho jornalístico em tempo de guerra.


 
José Carlos Abrantes | 2:52 da tarde | 0 comments
sexta-feira, abril 04, 2003
IMAGENS DE HOJE

Vi já alguns meses o Bowling for Columbine e achei muito interessante. Ainda mais interessante deve ser agora visto no contexto da guerra contra o Iraque. Estreia hoje, no King, em Lisboa. Eu lá irei, mais uma vez....
Já agora aconselho a leitura de um interessante artigo de Geneviève Cauwenberge sobre a definição docomentário, artigo que foi uma referência obrigatória na minha cadeira de Comunicação Audiovisual.
Agora há também uma referência portuguesa um livro de Manuela Penafria.
Penafria, Manuela, O filme documentário: história, identidade, tecnologia/ Manuela Penafria, Lisboa, Cosmos, 1999.
Van Cuwenberge, G. ( 19??)Vers une définition du documentaire. In : Filmer à tout prix: le Documentaire en Europe. Bruxelles: Editions Edimedia, páginas 16-20.

 
José Carlos Abrantes | 7:39 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS, O CINEMA E O AUDIOVISUAL

Hoje, Eduardo Prado Coelho escreve sobre a recente tomada de posição de Manoel de Oliveira que "veio dizer num comunicado que confundir cinema e audiovisual é o mesmo que confundir literatura com jornalismo." Ainda há dias escrevi sobre as vantagens de separar os arquivos (inexistentes) do audiovisual (televisão, rádio) dos do cinema (existentes e ainda bem)….Na junção não perde sempre o cinema…
 
José Carlos Abrantes | 4:42 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS E A ARTE

Estou a preparar uma conferência para o Festival100Cenas que terá lugar em Castro Verde no final de Abril. Preparo também um curso Olhares Cruzados- As imagens e Nós, um curso de educação à imagem. Por isso lá vou fazendo umas leituras ….quando posso. Retomei um livro que acho muito interessante de Noel Carroll para aprofundar os conceitos de representação e de expressão. Em dois capítulos, Carroll, antigo jornalista e argumentista, professor na Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA e Presidente da American Society of Aesthetics, mostra como se evoluíu, a partir do Romantismo, das teorias representativas da arte para as teorias expressivas da arte. Como sabemos a arte é um dos maiores e mais qualificados criadores de imagens, basta lembrar a pintura, a fotografia, o cinema, o vídeo ou as imagens de síntese. E nas imagens de arte sentem-se essas tendências ora mais representativas, ora mais expressivas.

Carrol, Noell, Philosophy of Art:A contemporary introduction, London and New York, Routledge, 1999
 
José Carlos Abrantes | 3:48 da tarde | 0 comments
quinta-feira, abril 03, 2003
AS IMAGENS E O TRABALHO

No Ponto Media do António Granado vi a história de um fotógrafo despedido por alterar digitalmente uma fotografia.
E também no mesmo Ponto Media a campanha que vai aparecer dos Repórteres sem Fronteiras
com jornalistas franceses conhecidos como Christine Okrent aparecendo como hipotéticas vítimas de guerras ou conflitos. Também imagens para chamarem a atenção sobre as condições de trabalho e os riscos que os jornalistas correm.

 
José Carlos Abrantes | 10:11 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS E A CIÊNCIA

Fui hoje à Fundação Gulbenkian, à Conferência A ciência ao encontro da sociedade. Públicos da Ciência em Portugal, o estudo feito por António Firmino da Costa, do ISCTE foi o motivo mais forte que me lá levou. E foi muito interessante ouvir a conferência. Ficou-me a interrogação (que não pude fazer ao autor) sobre qual o conceito de públicos que o estudo adoptou. É que no colóquio dos Públicos, Televisão que organizei na Arrábida em 2001, houve uma batalha entre o conceito de públicos, não público e quase públicos. Outra questão interessante teria sido a da passividade-actividade dos públicos, neste caso de ciência: o que é mais activo? Ver um filme com grande atenção em casa ou ir numa visita de estudo a um museu mas completamente desconcentradso e alheado?

No meio das divagações mentais que faço na escuta lá me lembrei das imagens de ciência e anotei um nome: o de Monique Sicard que fez um belo livro sobre a fotografia científica e um outro, ainda mais fascinante, sobre La fabrique du regard. "Comment pouvons nous croire le images quand, dévidence, elles ne sont pas les choses? Et pourtant que seraient la biologie, la géographie, la médicine, sans images? Qu’est ce alors que voir? Et que savoir?
Dois livros que valeria a pena traduzir….sobretudo, a haver escolha, La fabrique du regard.

Sicard, Monique, La fabrique du regard, Paris, Éditions Odile Jacob, 1998
Sicard, Monique, Images d’un autre monde, Paris, Centre National de la Photographie, 1991
 
José Carlos Abrantes | 4:30 da tarde | 0 comments
quarta-feira, abril 02, 2003
02-04
AS IMAGENS e NÓS

No DN de hoje, Nuno Galopim dá conta da retirada do teledisco de Madona. Rodado antes do início da guerra Madona diz que não quer correr o risco de ofender alguém que interprete mal o sentido deste vídeo. Ou seja, Madona reconhece que as imagens que produziu lhe deixam de pertencer uma vez no domínio público. Que estas passam a pertencer aos que as virem, que as apropriarem…
É também um bom exemplo da força dos contextos na leitura das imagens. As imagens são o que são e o seu contrário conforme os contextos em que são produzidas e apropriadas.
A recepção e o seu contexto são relações das pessoas com as imagens. Por isso as imagens não significam apenas, são "significadas" por nós, de diferentes maneiras, em diferentes tempos, em diferentes espaços…

 
José Carlos Abrantes | 12:07 da tarde | 0 comments
terça-feira, abril 01, 2003
A IMAGEM NAS ESCOLAS

Este ano não se ouviu falar da Semana dos Media. O Instituto de Inovação Educacional foi extinto e com ele desapareceu a força motriz de algo que começou no início dos anos 90 com uma sessão no edifício Jean Monnet. Era Ministro Couto dos Santos, Secretário de Estado Joaquim Azevedo e estiveram entre nós Jacques Gonnet, director do CLEMI francês e Joaquin Margalleff, então coordenador desses programas na vizinha Espanha. Em países mais "conservadores" como a França, a Semana dos Media lá continua sem interrupções sob a batuta do mesmo CLEMI , instituição que tem a mesma direcção, desde 1983, ano em que foi criado.
O Le Monde assinala hoje o encerramento da semana dos media en França num artigo intitulado L'éducation aux images télévisées affiche de lourdes faiblesses, da autoria de Macha Séry.
A jornalista não conhece as fraquezas dos outros ….

 
José Carlos Abrantes | 10:55 da tarde | 0 comments
01-04
A IMAGEM DAS CIDADES

1 Pode ser uma mentira do 1 de Abril e provavelmente é. O Publico noticia que Santana Lopes encomendou a Christo uma intervenção na Ponte 25 de Abril. Assim me surge a imagem mental de uma ponte embrulhada em panos que voariam, seguramente, com o primeiro vento mais forte…
Mas não deixa de ser importante que a imagem das cidades seja acarinhada pelo respeito das marcas do passado e pelas intervenções que, no presente, irão marcar o futuro. E esse (des)respeito vem de todos, não apenas dos autarcas. A imagem das cidades passam também pelos cidadãos que as habitam. Vi, hoje, de manhã passeios amontoados de carros com uma velhinha de bengala andando, lentamente, na faixa de rodagem. São as imagens que geramos...

2 No DN uma foto de John Moore da AP, na primeira página, ilustra o avanço aliado e mostra segundo a legenda, o ataque americano a Hindiyah. São também imagens de uma cidade, de uma ponte, onde três soldados armados e expectantes se confrontam com os inimigos que não vemos mas também com uma mulher, sentada no tabuleiro, numa posição como adoptam os nossos mendigos… Uma mulher no meio das bombas, uma oposição entre o civil e o militar. Imagens de outra cidade, de outra tecnologia, de outros homens. Imagens que geramos.
Uma perspectiva de real como mostra Frederic Lambert no texto
Quatre niveaux de lecture d'une image photographique de presse, pags 39-42, in Le photojournalisme: informer en écrivant des photos, Paris, CFPJ,








 
José Carlos Abrantes | 5:25 da tarde | 0 comments