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sexta-feira, agosto 31, 2007
IMAGENS EM PALAVRAS
"Diana vale mais que mil palavras 31.08.2007

Enquanto Paul Hensby procura as palavras - a vista do Tamisa é inspiradora -, nem repara que do lado de cá da janela, mesmo atrás de si, está uma imagem que vale por mil palavras: um rapaz negro está sentado numa cama, olha para cima e do que ele vê vislumbramos apenas um corpo vestido de branco.
Se houve algo que Diana deixou, foram imagens - e das centenas por onde escolher, este é talvez o melhor retrato da princesa para assinalar o décimo aniversário da sua morte: uma fotografia em que Diana mal aparece. O que torna esta imagem especial não é o rosto fascinado do rapaz, não é sequer o poder sugestivo da figura vestida de branco para quem olha e que não vemos; mas simplesmente o ponto de vista - o olhar ao nível do rapaz. É isto que Paul Hensby, director de comunicação da Fundação Diana, Princesa de Gales (Diana, Princess of Wales Memorial Fund), está a tentar dizer: olhar para Diana é olhar para aqueles que nunca ninguém se lembra de olhar.

História de uma imagem
"Estava numa reunião em Luanda quando a minha mãe me telefonou do Reino Unido a dizer que a princesa Diana ia visitar o Cuíto e o Huambo. Telefonei imediatamente para o escritório da Halo Trust a perguntar se sabiam de alguma coisa. Asseguraram-me que uma visita da princesa Diana não estava planeada. Passado um bocado, a minha mãe volta a ligar: "Está no telejornal outra vez, decididamente ela vai.""
Paul Heslop, director de operações da ONG de desminagem Halo Trust em Angola, em 1997, quando Diana visitou o país, tem ainda outra história para contar - de uma noite a coser um logótipo a um colete. Nessa noite ocorreu-lhe que no dia seguinte talvez fosse despedido. O Halo Trust não fazia publicidade nem estratégias de relações públicas; fazia o que tinha a fazer, cumpria o que o seu slogan prometia - tirar minas dos campos, já! Também pensou, enquanto cosia toscamente, mas o suficiente para que não caísse, que o dia seguinte podia ser um sucesso, pensou mesmo: o dia seguinte seria um marco na história do trabalho de campanha contra minas antipessoais.
No dia seguinte, a princesa Diana vestiu o colete em que Paul Heslop tinha cosido o logótipo da Halo Trust e avançou, corajosamente, elegante como sempre, por um campo minado no Huambo, Angola. O resto da história da imagem já se sabe - como diz Heslop, tornou-se uma das imagens simbólicas do século XX.
A Simon Conway acontece-lhe exactamente o mesmo que a Paul Heslop. Basta, por exemplo, ir a um jantar: "O que fazes na vida?", "Director da Landmine Action", "Minas, ah! - princesa Diana". Não importa que passem 10 anos, provavelmente não importa que passem outros 10 - minas antipessoais=princesa Diana. A isto - ossos de ofício de quem tem que chamar as coisas pelos nomes - Paul Hensby chama marca. Se o trabalho humanitário - sobretudo nalgumas áreas como as minas antipessoais ou a luta contra a sida - pudesse ser embalado ou engarrafado, no rótulo viria Diana, o nome e possivelmente um rosto sorridente, imediatamente identificável, eficiente como um logótipo. Simon Conway - ossos do ofício de quem só sobrevive se acreditar - chama-lhe magia. Conway já viu a magia acontecer. Estava no Cáucaso Norte com um colega. Sem falarem russo, precisavam de explicar à polícia o que iam ali fazer - apontaram para a fotografia da princesa Diana, deixaram-nos passar.
Quem pode ser tão icónico?
Conway ainda conta com essa magia, como Hensby confia na sua marca, para o trabalho da Landmine Action, que, com o financiamento da Fundação Diana, Princesa de Gales, se dedica à campanha para banir bombas de fragmentação, detritos de guerra com consequências semelhantes às minas antipessoais. Simon Conway tem esperança que o tratado internacional seja assinado já para o ano, assim como tem esperança que os países ocidentais pensem melhor como intervir militarmente, se vão continuar políticas de intervenção.
E para se travarem estas lutas, nem Angelina Jolie (com quem Conway já trabalhou) nem outra celebridade preocupada com causas humanitárias, quer seja por moda ou genuíno interesse; cada vez que lhe perguntam porque não arranja um porta-voz mediático, responde: "Não preciso". E de facto, não precisa de ninguém de carne e osso, basta uma imagem: "Quem pode ser tão simbólico como a princesa Diana?"
"O trabalho de uma vida não acaba com a morte", escreveu Nelson Mandela para a edição de aniversário que a Fundação Diana, Princesa de Gales, publicou. Mas talvez se trate precisamente do trabalho da morte.
A morte continua a trabalhar. A cada aniversário, olha-se para Diana de forma diferente. Este é o olhar que fica - passem as discussões sobre realeza, celebridade, media e as emoções de uma sociedade -; o olhar que continua - porque continua o trabalho humanitário através da fundação, pelo menos até 2015 -; o olhar que ainda produz imagens. Noutros aniversários, voltando a este gabinete debruçado para o rio, provavelmente vamo-nos confrontar com outros rapazes, novas imagens. E cada uma valerá mil palavras. Susana Moreira Marques, Londres"


Do Público, hoje
 
José Carlos Abrantes | 9:58 da manhã | 0 comments
IMAGENS EM PALAVRAS










"O taiwanês Ang Lee é o mais camaleónico dos realizadores contemporâneos, e um salta-pocinhas cultural. Muda de pele e de ambiente de um filme para o outro, moldando-se a todos os géneros, pegando em todo o tipo de histórias e assumindo a identidade cinematográfica que cada filme pede. Nos últimos quatro anos, Lee realizou, nos EUA, um filme de super-heróis com efeitos especiais (Hulk), uma história de amor gay em cenário de western (O Segredo de Brokeback Mountain) e agora, na Ásia (Hong Kong e Malásia) um enredo de amor passado na II Guerra Mundial. Isto não significa que ele seja um cineasta anónimo, mas sim que tem uma capacidade única de adaptação do seu estilo e dos seus temas e interesses ao material que escolhe.

Precisamente, no centro de Lust, Caution (Competição) está um dos assuntos favoritos do realizador: a forma como a paixão, o desejo sexual ou a atracção amorosa pesam sobre os destinos das pessoas e as levam a fazer coisas que de outra forma nem sequer considerariam."


Eurico de Barros, no DN, hoje.
 
José Carlos Abrantes | 9:27 da manhã | 0 comments
quinta-feira, agosto 30, 2007
VER PARA CRER...


O vídeo "francês partiu" daqui...
 
José Carlos Abrantes | 12:03 da manhã | 0 comments
quarta-feira, agosto 29, 2007
IMAGENS EM PALAVRAS
Roberto Rosselini:"o cinema deve dar conta do real de um modo concreto".
 
José Carlos Abrantes | 7:19 da manhã | 0 comments
segunda-feira, agosto 27, 2007
IMAGENS COM (as suas) PALAVRAS 15


















SOCKS, o gato de Bill e Hillary Clinton na Casa Branca.
 
José Carlos Abrantes | 7:41 da manhã | 0 comments
sábado, agosto 25, 2007
EDUARDO PRADO COELHO
Morreu o Eduardo. Fica a recordação e a obra. Ficam algumas cumplicidades, mais fortes nos últimos anos, e, sobretudo, muita admiração. Fica a recordação de alguém que me (nos) ensinou a gostar das imagens, das palavras, da vida. Morreu o Eduardo.

Lembro o primeiro acto público que nos juntou: Livrelco, 1970, sábados culturais, de que tinha o pelouro. Estiveram também o Lauro António e o José Vaz Pereira, salvo erro.
 
José Carlos Abrantes | 2:43 da tarde | 0 comments
terça-feira, agosto 21, 2007
IMAGENS EM PALAVRAS
"Só em 2000 a Casterman, editora do herói de Hergé, e a editora chinesa estatal de obras infantis, a China Children Publishing House, assinaram um acordo e os álbuns de Tintim passaram a ser comercializados normalmente nas livrarias chinesas.

Desde aí, Tintim já vendeu dois milhões de exemplares na China. E não é surpresa nenhuma que o álbum favorito dos leitores chineses seja Tintim e o Lótus Azul, passado na Xangai ocupada pelos japoneses nos anos 30, e claramente simpático para com o povo invadido.

A seguir, está Tintim no Tibete, originalmente publicado com o título Tintim no Tibete Chinês. Um abuso que rapidamente foi corrigido, mas só após um veemente protesto dos herdeiros de Hergé." (...)

No DN, hoje.
 
José Carlos Abrantes | 3:33 da tarde | 0 comments
segunda-feira, agosto 20, 2007
IMAGENS INTERAGEM COM QUEM VÊ
Lido na Agência Financeira, hoje.

"A empresa de tecnologia YDreams criou uma acção interactiva inédita em dois cinemas digitais brasileiros.
Num exercício de publicidade para promover a marca de sabonetes Dove, a YDreams criou uma tecnologia que permite que um sabonete encha o grande ecrã com bolhas de sabão virtuais com que os espectadores interagem, movendo-as e rebentando-as.

Cada bolha reage ao toque e aos movimentos do público presente, que permanece sentado e contempla a imagem projectada em tempo real no ecrã."


 
José Carlos Abrantes | 10:13 da tarde | 0 comments
IMAGENS EM PALAVRAS
"A imagem consubstancia polémicas sobre questões essenciais que preocupam o homem desde sempre.

O que é verdade? perguntamos frequentemente à imagem. Basta lembrar os programas desportivos de domingo à noite: aí se decide se a bola entrou ou não na baliza, se a falta foi mesmo penalty ou se o jogador agrediu ou não o seu colega de competição. Mas se tomarmos outras imagens, por exemplo de telenovela, a situação é semelhante: interrogamo-nos sobre se o protagonista vai manter o casamento ou se vai optar pelo divórcio, se o desentendimento entre dois rivais vai ter consequências trágicas ou não.


Outros vezes interrogamo-nos sobre o bem. Terá sido eticamente sustentável a perseguição dos "papparazi" a Diana? Será que temos que pactuar, no espaço público, com grandes cartazes publicitários anunciadores de serviços eróticos? Ainda uma terceira questão: o que é belo, perguntamos às imagens. E pensamos que, para vermos imagens belas, mais vale recolhermo-nos no escuro de uma sala de cinema ou no recato de uma exposição. Esquecemos que o cinema foi, no seu início, um espectáculo de feira pois a intelectualidade não lhe reconheceu imediatamente direito de cidadania. Verdade/mentira, bem/mal, beleza/fealdade eis algumas das bipolaridades que a imagem consubtancia."
 
José Carlos Abrantes | 7:40 da manhã | 0 comments
sexta-feira, agosto 17, 2007
ELVIS
 
José Carlos Abrantes | 12:14 da manhã | 1 comments
quinta-feira, agosto 16, 2007
FALAR DE...
imagens, livros (mas também documentários, blogues, cidades, mar, morte, indústrias culturais) e ...de outros tempos.





























































Falar de... Imagens
Um documentário de viagem: “Balaou” de Gonçalo Tocha
27 de Setembro, às 19:00 h

Com a presença do realizador


Exibiremos a auto-produção de Gonçalo Tocha que partiu dos Açores no barco de Florence e de Beru. "O barco não pára. À sua volta mar e mar e mar." Depois do visionamento (77 minutos), haverá perguntas ao realizador.

Falar de.... Imagens
O Arquitecto e a Cidade Velha (2004).
de Catarina Alves Costa
18 de Outubro, às 19:00 horas

Com a presença da realizadora

Um documentário etnográfico dá-nos conta da importância dos olhares que modificam e conservam as cidades.
Este filme foi Prémio do Público Categoria Televisão nos Caminhos Cinema Português, Coimbra, Abril 2004. Esteve presente em vários Festivais nomeadamente no DOCLisboa, no Bilan du Film Ethnographique (Musée de l'Homme, Paris) e no International Festival of Ethnographical Film (Rio de Janeiro, Brasil).


Falar de... Livros
“Indústrias Culturais: Imagens, Valores e Consumos”, de Rogério Santos.
25 de Outubro, às 19:00 horas


Uma colecção sobre imagens permite conhecer novas abordagens a partir de novos livros. Apresentação do segundo livro da colecção " A Construção do Olhar", das Edições 70, a cargo de António Pinto Ribeiro. O livro é prefaciado por Isabel Gil, directora da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Convidados - surpresa darão curtos depoimentos.
Este livro nasceu do blogue Indústrias Culturais. Quais são estas indústrias? O cinema, a fotografia, a televisão e os cartazes publicitários são as mais importantes? Qual o papel dos centros comerciais na difusão da cultura? Que lugar ocupam o sudoku e os jogos vídeo? Os blogues concorrem hoje com os veículos tradicionais de difusão e expressão?

Falar de... Livros
“Guia Para Pais Cujos Filhos Vêem Muita Televisão”, de Serge Tisseron.
15 de Novembro, às 19:00 horas


Apresentação do terceiro livro da colecção " A Construção do Olhar", das Edições 70, a cargo de Daniel Sampaio que também prefacia a obra. Convidados-surpresa darão curtos depoimentos.
As imagens são, para pais e filhos, uma ocasião formidável e única de estarem próximos. Como poderão os pais estar mais atentos neste aspecto?


Falar de ... Outros Tempos
13 de Dezembro, às 19:00 horas


Um jogo de palavras para significar as conversas dos "paraísos" perdidos, mas também as dos "paraísos" próximos, que poderemos conquistar.
Um jornal de actualidades dos tempos da ditadura será exibido. Eduardo Cintra Torres, Fernando Rosas e José Manuel Costa explicam-nos os "paraísos" passados que se perderam e os que se entrevêem nas televisões, no cinema documental e ... na vida de todos os dias.
 
José Carlos Abrantes | 4:11 da tarde | 0 comments
quarta-feira, agosto 15, 2007
A CENA DO CRIME
A cena do crime é uma expressão um pouco contraditória: o encenado opõe-se frequentemente ao real. A expressão, no entanto, tem todo o sentido na boca dos investigadores criminais. O cenário de um crime deve ser preservado e examinado, explica, num texto escrito para o DN, José Manuel M. Anes, ex-criminalista do Laboratório de Polícia Científica da PJ. É muito salutar no jornalismo a tendência de colocar especialistas a emitir opinião pontual sobre questões que tomam conta do debate público. O Público faz o mesmo utilizando um "especialista" de ciclismo, Marçal Grilo, no comentário à etapa da Torre.

A opinião especializada de Miguel Gaspar, um jornalista, sobre o caso Madeleine e a de Vasco Graça Moura sobre José Saramago, no DN, mostram-nos quão importante é a opinião no jornalismo e a vantagem desta ter diferentes origens e géneses.

"Madeleine e os media
15.08.2007, Miguel Gaspar
Ultrapassada a barreira dos 100 dias, o caso Madeleine McCann está prestes a atingir o zénite, no ambiente próprio de um romance de Agatha Christie. O que fez cada protagonista nas três ou quatro horas em que tudo aconteceu na praia da Luz? O casal McCann e o seu grupo de amigo parece apenas esperar a cena final em que o Poirot accionará as suas pequenas células cinzentas e identificará o culpado numa cena teatral, para surpresa do público e alívio dos inocentes.
Esta é apenas uma das hipóteses narrativas que o caso oferece, mais de três meses após a tragédia que vitimou uma criança que não sabemos se chegou a fazer quatro anos. Neste longo e intenso percurso, mostrou-se de novo como existe nos media a tendência para transformar as notícias em narrativas, associando elementos de verosimilhança a crenças inconscientes ou a preconceitos. Não vale a pena discutir a objectividade ou a subjectividade do jornalismo, quando o jogo assenta em desvalorizar que se sabe muito pouco e a construir um sentido, eventualmente forçá-lo, a partir do pouco que se sabe." (no Público)
 
José Carlos Abrantes | 10:22 da tarde | 1 comments
IMAGENS NOS TÁXIS
Táxis vão poder ser equipados com sistema de videovigilância
14.08.2007, Inês Sousa
Comissão Nacional
de Protecção de Dados fiscalizará as normas
de utilização do sistema

Os taxistas portugueses vão poder contar com a instalação de um sistema de videovigilância nas suas viaturas a partir de Outubro, é o que estabelece um diploma publicado ontem em Diário da República.

no Público...
 
José Carlos Abrantes | 12:09 da manhã | 0 comments
terça-feira, agosto 14, 2007
IMAGENS EM PALAVRAS
João Lopes assinala hoje, na sua crónica do DN, 44 fotografias de Pedro Letria reunidas no livro Mármore (Assírio e Alvim, Maio de 2007). João Lopes defende que os fotógrafos não podem, muitas vezes, ser encaixados na imagem de marca pois "a singularidade do seu olhar
nasce também da extrema disponibilidade para a pluralidade do real e respectivos enigmas."
 
José Carlos Abrantes | 11:47 da tarde | 1 comments
IMAGENS...falsificadas
"O jornalista chinês Zi Beijia, de 28 anos, declarou-se culpado de forjar uma reportagem para televisão, na qual denunciava o fabrico de pastéis com recheio à base de cartão em vez de carne, e foi condenado no domingo a um ano de prisão."

No DN, hoje.
 
José Carlos Abrantes | 11:30 da tarde | 0 comments
IMAGENS COM (as suas) PALAVRAS 13
 
José Carlos Abrantes | 3:19 da tarde | 4 comments
domingo, agosto 12, 2007
CONTAR COM QUEM VÊ

"Dois pequenos submarinos navegam lentamente sobre o fundo do oceano, iluminando-o com os seus focos de luz. É o que se vê nas imagens distribuídas pela Reuters e que rapidamente se espalharam pelo planeta. Integravam um pacote noticioso referente à missão em que exploradores russos colocaram uma bandeira sob o Pólo Norte, a quatro mil e duzentos metros de profundidade, no passado dia 2 de Agosto. Não fosse um adolescente finlandês, e a verdade acerca daqueles submarinos poderia nunca ter vindo ao de cima."


No DN, hoje.

No ínicio do meu mandato como provedor do DN, em Maio de 2004, analisei um problema análogo: Imagens falsas, leitores atentos.
 
José Carlos Abrantes | 11:09 da manhã | 0 comments
sábado, agosto 11, 2007
IMAGENS COM PALAVRAS (12)
 
José Carlos Abrantes | 12:08 da tarde | 0 comments
IMAGENS COM PALAVRAS: AZUL (11)

ssa
Originally uploaded by bracchi



A autora da fotografia explicou-me como fez a imagem: "A imagem foi tirada na cidade de Salvador, Bahia, uma vista de um prédio espelhado, num dia de azul muito intenso, um pouco típico de Salvador. No momento da foto eu estava num shopping center e naquele mundo de prédios e lojas o azul ainda conseguia se sobressair." E explicou também como chegou ao meu blogue: "Conheci seu blog pois pesquiso imagens, especialmente fotografias, e trabalho no meu mestrado em semiótica visual justamente com a análise de fotografias."
 
José Carlos Abrantes | 9:11 da manhã | 0 comments
IMAGENS COM PALAVRAS (10)
As imagens arrastam em nós ilusões. De facto, esquecemos quase sempre que a imagem não é a realidade, mas a sua representação. Ao contrário das palavras as imagens têm algumas propriedades das coisas. Nas imagens podemos ver cores e formas que existem no objecto. A palavra tem uma relação arbitrária, convencional com a realidade. Urge por isso compreender que a imagem, mesmo se muito fiel á realidade, consubstancia sempre um olhar particular sobre o objecto representado. Segundo Gombrich a imagem contém sempre um lado espelho e um lado mapa. O lado espelho é o lado da analogia, da mimesis. O lado mapa é o lado das convenções, é o lado das linguagens que a representação em imagem sempre utiliza em maior ou menor grau.
 
José Carlos Abrantes | 8:47 da manhã | 0 comments
terça-feira, agosto 07, 2007
IMAGENS COM PALAVRAS: tronco de embondeiro (9)














Esta imagem tem uma legenda.

Moçambique, tronco de embondeiro, 1961.

O que se pode acrescentar a esta legenda?

Por exemplo, que a fotografia foi feita por Orlando Ribeiro , geógrafo português, já falecido (1991-1997). Está publicada num livrinho que se chama "A Casa e o Mundo".
 
José Carlos Abrantes | 11:08 da manhã | 0 comments
AS IMAGENS, NO PÚBLICO
Hoje, a ler, uma carta ao exmº sr dr João Bénard da Costa, de Luís Coelho que reflecte algumas críticas sobre a gestão da Cinemateca.

Também o texto de José Vitor Malheiros merece atenção cuidada. "Se houvesse concursos públicos para todos os directores-gerais e para todos os directores de museus como deveria haver, com programas plurianuais a concurso e provas públicas, os pequenos políticos que temos não poderiam nomear quem lhes faz mais jeitos, nem poderiam usar os organismos de Estado como feudos pessoais ou armas partidárias de arremesso, nem gerir o património de Estado através deles com critérios flutuantes que gostam de usar ou facilitar a actuação em detrimento de outros - pelo menos, não o poderiam fazer tão fácilmente. (...)
 
José Carlos Abrantes | 10:02 da manhã | 0 comments
segunda-feira, agosto 06, 2007
Alfred Eisenstaedt

"A 14 de Agosto de 1945, o fotógrafo Alfred Eisenstaedt captou, na Times Square, em Nova Iorque, aquele que se tornaria um dos beijos mais famosos do século XX (pelo menos tão famoso como o que Robert Doisneau fixou, cinco anos mais tarde, junto ao Hotel de Ville, em Paris). No meio da multidão que celebrava, eufórica, a notícia da rendição dos japoneses, passo decisivo para a vitória dos aliados na II Guerra Mundial, Eisenstaedt descobriu um marinheiro a beijar, de forma arrabatada e cinematográfica, uma enfermeira em pose de abandono feliz."

No DN, hoje.
 
José Carlos Abrantes | 5:14 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS E NÓS
(...) "Como deve a escola ocupar-se da imagem, destas imagens?

São múltiplos os pontos de entrada para a ecologia da imagem ter contributos da escola. Limitemo-nos a considerar seis eixos possíveis de orientação.

Primeiro: a melhor compreensão da imagem passa pelo contexto da sua fabricação, pelo entendimento da sua génese, da sua história e das suas estórias.

Segundo: a relação da imagem com quem vê implica uma forte atenção à representação, aos modos de representar a realidade.

Terceiro: são múltiplos os olhares que se forjam na relação de quem vê com o que é visto.

Quarto: A imagem provoca no olhar humano tranformações radicais por causa dos dispositivos técnicos que as fabricam e dos efeitos de transformação crítica que estes têm com os modos de ver.

Quinto: agir sobre as imagens é uma tarefa importante para os tempos de hoje.

Sexto: a cultura visual pode ser um dado positivo que marcou e marcará fortemente o século que estamos a ajudar a chegar a termo."

De um texto de 1999, Breves contributos para uma ecologia da imagem
 
José Carlos Abrantes | 4:57 da tarde | 0 comments
domingo, agosto 05, 2007
AS IMAGENS E NÓS 8

















"Cinco fotógrafos e um gato. Será a melhor legenda?"
Esta foi a interrogação colocada em 30 de Maio. Um comentário apontou na direcção seguinte:

"Mário disse...

"Após o almoço comemorativo da 10.000.000.0000,00 fotografia de gatos colocada no seu site, alguns participantes do site fotografa-o-gato.pt não resistem a mais uns clicks"

12:54 PM

Haverá outros dizeres justificados?
 
José Carlos Abrantes | 9:13 da manhã | 0 comments
AS IMAGENS E NÓS 7
 
José Carlos Abrantes | 8:51 da manhã | 0 comments
sexta-feira, agosto 03, 2007
O CINEMA II
Lembro-me de ver Antonioni desde os anos 60, nos cinemas. A Aventura, A Noite, O Eclipse Deserto Vermelho, e depois Blow Up foram filmes que exacerbaram sentimentos e deram lugar a inúmeras discussões. Mais perto de nós também fomos sensíveis a O Mistério de Oberwald.

O Público fez bons trabalhos sobre Bergman e Antonioni.
 
José Carlos Abrantes | 7:21 da manhã | 0 comments
O CINEMA
LE MONDE.FR : Dernière minute
lundi 30 juillet 2007

Le cinéaste Ingmar Bergman est mort

Le cinéaste suédois Ingmar Bergman est mort à l'âge de 89 ans, a annoncé, lundi, sa fille Eva Bergman à l'agence de presse suédoise TT. (AFP, Reuters, AP)
 
José Carlos Abrantes | 7:19 da manhã | 0 comments
IMAGENS PARA VER

PANORAMA 2008
2ª Mostra do Documentário Português

15 a 24 de Fevereiro 2008 no Cinema São Jorge

Panorâmica: vista que abrange vasto horizonte; exposição geral da obra de um artista ou de uma corrente artística; movimento de câmara em que esta gira sobre si mesma de modo a permitir uma visão geral.

A Mostra do Documentário Português, montra privilegiada dos documentários feitos em Portugal ou por portugueses, regressa em 2008 para a construção de um renovado espaço de encontro e discussão. Após uma primeira edição onde se tentou explorar o conceito de PANORAMA enquanto expositor exaustivo dos trabalhos documentais portugueses, a Mostra do Documentário Português retorna depois de um ano de intervalo para sugerir nova pesquisa.

Na 2ª edição do PANORAMA, tentar-se-á compor um plano, um olhar em volta, uma panorâmica. A montra mantém-se, mas desta vez será constituída por um conjunto seleccionado de trabalhos que permitirão compor um olhar dirigido, embora ainda geral, sobre o documentário português. O encontro e a aproximação entre quem faz, o que se faz e quem vê continuará a animar esta Mostra não competitiva, que irá apresentar de forma completa e inclusiva a diversidade dos filmes que se estão a produzir entre nós.

PANORAMA deseja-se ponto de encontro entre os filmes e as pessoas, uma troca de impressões e experiências que contribua para uma visão maior do documentário português.

Inscrições e recepção de filmes até 16 de Novembro de 2007

 
José Carlos Abrantes | 7:17 da manhã | 0 comments
quinta-feira, agosto 02, 2007
AS IMAGENS E NÓS 6





















Escreva sobre esta imagem.
 
José Carlos Abrantes | 10:47 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS E NÓS 5










Será que podemos esperar que as imagens tenham sentido para quem as vê?
Será que podemos esperar que as imagens sejam apropriadas, de formas específicas, por quem as vê?

Escreva sobre esta imagem.
 
José Carlos Abrantes | 8:02 da manhã | 0 comments