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sexta-feira, maio 30, 2003
IMAGENS E EDUCAÇÃO

Fui visitar o site do CLEMI (Centre de Liaison de l’Enseignement et des Moyens d’Information). Aí encontrei a indicação que o CLEMI está a preparar um trabalho a pedido do Ministro:

"A la demandede Xavier DARCOS, ministre délégué à l'enseignement scolaire, le CLEMI prépare une brochure pour développer l'éducation à l'image: "La télévision mode d'emploi".
Elle sera envoyée dans les établissements scolaires français en septembre 2003

Em Portugal que, eu saiba, neste domínio não há encomendas….Mas é pena. A verdade é que também não há nenhum organismo equivalente ao CLEMI que já conta 20 anos de actividade (a ligar o ensino e os media). Em Portugal também seria precisa uma instituição deste tipo mas ninguém quer ver. Ministros de agora ou de ontem só pensam na matemática, no português, na história. Não vêm que os alunos passam algum tempo na escola e algum (bastante) à frente da televisão e em interacção com outros media.
 
José Carlos Abrantes | 7:52 da tarde | 0 comments
quinta-feira, maio 29, 2003
IMAGENS, FOTOGRAFIA

O Jornal de Letras refere-se abundantemente ao Lisboa Photo que começa hoje.
 
José Carlos Abrantes | 10:45 da tarde | 0 comments
terça-feira, maio 27, 2003
IMAGENS DE HOJE


No Público hoje, Eduardo Prado Coelho escreve sobre um fotógrafo do DN Augusto Brázio. Nada sei acrescentar ao texto Onde está a beleza?, mas transcrevo a parte final relativa às fotografias de Bárbara Guimarães.

"Agora, foi até à outra ponta do novelo, e fotografou para o "DNA" Bárbara Guimarães. E nós, que tínhamos da Bárbara as imagens estridentes da imprensa de massas, deixamo-nos tocar por uma estranha emoção ao descobrirmos que havia uma verdadeira beleza debaixo da pose postiça de uma chuva de estrelas: beleza de uns dedos que pegam num cigarro, beleza de uma face percorrida com uma nitidez que dói (como nas fotografias de mulheres de Mapplethorpe), beleza de um corpo que se equilibra nas arestas dos telhados, beleza de um rosto devorado pelo negro dos cabelos e das rochas. Nunca a Bárbara foi tão bela, e nunca sentimos de um modo tão intenso como Brázio é certamente um dos grandes fotógrafos portugueses. Um dia ouvi Duras dizer de alguém: ela não é bela, tem a aparência da beleza. O que Brázio conseguiu de um modo extraordinário foi evidenciar, em três cadências diferentes (o quarto, os telhados, o confronto com o mar), exactamente o contrário; que Bárbara Guimarães não tem apenas aparência da beleza, mas essa estranha capacidade de se poder ser belo apenas porque se ganhou a concisão recortada pela luz de estar vivo. E isso só a grande fotografia nos sabe mostrar."

 
José Carlos Abrantes | 3:37 da tarde | 0 comments
segunda-feira, maio 26, 2003
IMAGENS DA MAGNUM

De Manuel Luís Cochofel (formando curso I, do Cenjor e professor de música) recebi um link para a Agência Magnum. Diz ele: "Sobre esta famosa agência, de famosos fotógrafos, um link para navegar horas a fio... É só clicar em 'fotógrafos' e desfolhar as páginas dos seus livros de fotografia...

IMAGENS EM EXPOSIÇÃO

De outro formando do curso II (João Torre) recebi também a indicação de um site onde está a exposição de fotografia que este tem, neste momento, em Porto de Mós. Diz o João Torre:"Depois de ler o texto é só clicar para aparecerem as fotos. Não deixêm de visitar o resto do site que é muito bem construido e visitar as galerias dos diversos fotografos que aqui expoem."


 
José Carlos Abrantes | 11:09 da manhã | 0 comments
domingo, maio 25, 2003
IMAGENS DE CINEMA

Fui ver Sur mes lévres, de Jacques Audiard. Trata-se da estória de uma secretária, surda que aceita como estagiário um ex-recluso, acabando os dois por se ajudar mutuamente e evoluindo a sua relação para o amor, no fim do filme. A surdez de Carla, 35 anos, obriga-a a usar uma prótese. Esse é um dos aspectos interessantes da obra pois os sons ora existem ora desaparecem (dependendo de a prótese estar ligada ou desligada). Este aspecto gera perturbação, talvez semelhante ao que a surdez gera nos que dela sofrem. Por outro lado, Carla lê nos lábios das pessoas o que permite que ela ouça o que os ouvintes não conseguem. Em terceiro lugar o filme é construído com planos apertados dando uma intimidade pouco usual às imagens e gera alguma perturbação no olhar ou exige alguma atenção ao for a de campo. Num exemplo breve: um carro para num lugar de parqueamento. O plano apertado deixe levemente perceber que, ao abrir-se a porta, sai um corpo apenas parcialmente visto Ouvem-se sons de passos afastando-se (outro fora de campo) e entra o ex-recluso para abrir furtivamente a porta do carro mas apenas se vê o seu trabalho de mãos. Paris em todo o filme vê-se poucas vezes: que me recorde só há um plano geral em que se vê a Torre Eiffel e depois alguns planos de ruas.
 
José Carlos Abrantes | 7:19 da tarde | 0 comments
IMAGENS E OS JOVENS

Segundo DN de hoje, Domingo, página 26 em vez do Casino inicialmente previsto surgirá uma escola de Artes no Parque Mayer. Diz a notícia que a a inclusão de uma escola de artes performativas acabou por acontecer mais cedo que se esperava (?), que se inspira na linha anglo saxónica, sendo dotada de valências de formação (de jovens) e exibição (de espectáculos) de forma integrada…Fico muito impressionado: são raras as iniciativas que pensam na formação dos jovens e defendo há muito que as Câmaras, as Capitais Culturais, etc invistam em espaços de formação neste domínio. . O mais frequente é criar casas de consumo em vez de casas de fabrico e de reflexão. Espero que a imagem tenha o lugar que merece neste novo espaço pois está firmememnte instalada nas artes de hoje e no modo de viver dos jovens. E, para seguir o modelo que melhor conheço (até é francófono….) acho que se podia chamar Casa do Gesto e da Imagem.
Parabéns a Frank Gehry e à Câmara de Lisboa.
 
José Carlos Abrantes | 1:08 da tarde | 0 comments
sábado, maio 24, 2003
IMAGENS NOS JORNAIS

E mais uma vez a crónica do João Lopes no DN. Hoje escreve sobre a Vogue, sobre Bowie. O João Lopes escreve sobre cinema, mas também sobre televisão ou video, fotografia ou revistas, música ou jornalismo. E escreve para dizer…Pena que não encontre os textos recentes na versão on-line.
 
José Carlos Abrantes | 10:57 da tarde | 0 comments
IMAGENS NO PONTO MEDIA

O António Granado no Ponto Media , no Público, fala muitas vezes de imagens. Hoje por exemplo refere-se às 50 mil libras oferecidas pelo Sun aos primeiros concorrentes que fizerem sexo num novo Big Brother (grande negócio!), ou sobre o pedido dos assessores de imagem de Bush (no momento em que este pronunciava um discurso sobre política económica) a pessoas da assistência para estas tirarem as gravatas e assim se parecerem mais com pessoas vulgares, sobre as imagens "enterradas" por Bill Gates debaixo de uma montanha da Pensilvãnia, ou a indicação de um artigo intitulado em tradução portuguesa, "Por que é que os telemóveis com câmara fotográfica vão revolucionar a indústria da fotografia?" Ou seja, quem se interessa por imagem em lingua portuguesa, deve passar pelo artigo semanal do António Granado e pelo blogger , alimentado diariamente.

 
José Carlos Abrantes | 7:51 da tarde | 0 comments
IMAGENS NA CINEMATECA

Tive que dar uma pequena corrida para chegar às 15h 30 à Cinemateca onde se exibia mais uma vez, The Great Train Robbery, de Porter, datado de 1903. Já tinha visto excertos mas nunca o filme inteiro (cerca de 10 minutos). Foi com alguma emoção que vi as diferentes cenas do assalto ao comboio e perseguição dos bandidos naquele que é considerado um filme com uma narrativa, então inovadora e criadora de um modo de contar estórias que o cinema, nessa altura, ainda não tinha. A estória desenvolve-se em diferentes espaços, diferentes tempos, mas ainda sem montagem paralela. Logo na primeira sequência se vê a habilidade de Porter pois enquanto os assaltantes atacam e manietam o empregado da estação, vê-se, atavés de um grande espaço envidraçado, a chegada do comboio à estação: as janelas vão abrindo vendo-se o aparecimento de 2 ou 3 passageiros do comboio. Ou seja, plano fixo com movimento diante da câmara e percepção de dois espaços)o de dentro e o de fora) pelos espectadores.
Lamentavelmente, o plano final, da pistola que aponta para a plateia e que tanto assustou os espectadores da época, não se viu. Não há mesmo bela sem senão….
 
José Carlos Abrantes | 6:47 da tarde | 0 comments
sexta-feira, maio 23, 2003
IMAGENS DO BRASIL

Consegui ontem (finalmente!) ver A Cidade de Deus de Fernando Meirelles. Um filme arrasador sobre uma favela do Rio de Janeiro. Enquanto via o filme não pude deixar de trazer à memória as imagens da telenovela que agora passa na SIC, Mulheres Apaixonadas. Duas escritas opostas sobre o Brasil. E talvez o Brasil esteja no meio, entre os dois retratos, um de sangue e violência (mais na favela) outro de paixão, bem estar e…tudo bonito.
No filme gostei da narração: a estória tem uma estrutura circular pois o fim vem ligar ao princípio de uma forma muito original. E depois a voz do narrador a dar um estilo documental a esta ficção, os momentos de flash back e retoma da estória em momentos um pouco anteriores (fazendo lembrar em certos momentos o Pulp Fiction, de Quentin Tarantino). Que crueldade grassa nas favelas do Rio e como este filme ma fez sentir na pele….E, como apesar de tudo, ainda ha uma centelha de esperança para aqueles que lá habitam, simbolizada no rapaz que vira fotojornalista.
 
José Carlos Abrantes | 11:04 da manhã | 0 comments
quarta-feira, maio 21, 2003
IMAGENS E ISLAMISMO

Curiosa a posição de Jack Goody (A lógica da Escrita e a organização das sociedades, Lisboa, edições 70), numa entrevista a Alexandra Prado Coelho, no Público de 2ª feira. Goody liga transformações sociais e políticas, no mundo islâmico, às imagens. Diz: "Acredito que com o tempo os países islâmicos também sofrem transformações. O Egipto, por exemplo, mudou, tornou-se um grande produtor de filmes enquanto os talibans ainda estavam a destruir imagens e filmes e a rejeitar a televisão. "

 
José Carlos Abrantes | 8:38 da manhã | 0 comments
IMAGENS DE PUBLICIDADE

Aplaudo a solução encontrada pelo Governo para manter a publicidade no serviço público de televisão. Gosto do género em doses moderadas, acho que a dimensão mercado não deve ser banida do serviço público, embora deva ser limitada como actualmente é. Devia era ser proibida durante a duração dos telejornais da televisão pública. E estes deveriam ser obrigatoriamente reduzidos a 30-4o minutos.Mas essa é outra história.
Segundo o Público "As receitas da publicidade da RTP passam a servir apenas para financiar a dívida e para novos investimentos, nunca para a exploração corrente que deverá ser assegurada pelas verbas transferidas do Orçamento Geral do Estado (OE) e pelo remanescente da taxa de radiodifusão. O princípio consta do projecto de Lei da Televisão ontem aprovado pelo Governo."


 
José Carlos Abrantes | 8:35 da manhã | 0 comments
segunda-feira, maio 19, 2003
AS IMAGENS E OS LIVROS

Retomei a leitura de MIRZOEFF, N., An introduction to visual culture, New York, Routledge, 2000.
Um livro muito interessante que mostra a centralidade e a complexidade do olhar, da visão, nos nossos dias.
 
José Carlos Abrantes | 8:44 da manhã | 0 comments
domingo, maio 18, 2003
IMAGENS

Mudei o título ao blogger embora se mantenha a direcção de acesso. Prefiro colocar a tónica no aspecto da nossa relação com as imagens onde se incluem as formas e estratégias de educação, como também o seu consumo, a sua produção, o seu peso histórico, por exemplo.
 
José Carlos Abrantes | 10:44 da manhã | 0 comments
sábado, maio 17, 2003
IMAGENS E TEXTOS

Tenho à minha frente o nº 3 de MediaMorphoses uma revista editada pelo Institut National de l’Audiovisuel, dirigida por Emmanuel Hoog (também director do INA) e em que a redactora-chefe é Geneviève Jacquinot , uma prestigiada académica francesa.
Este nº tem um dossier sobre os jogos video (os temores que ainda inspiram!) e uma secção sobre as emissões consagradas à história na televisão: Isabelle Veyrat- Masson com Jean-Noel Jeanneney e Marc Ferro com Dominique Missika.
A recensão de livros e a alusão a alguns eventos é outro dos temas da revista.



 
José Carlos Abrantes | 8:41 da tarde | 0 comments
quinta-feira, maio 15, 2003


IMAGENS na internet

Vale a pena visitar o site onde Manuel Luís Cochofel, professor de música e formando do curso I do Cenjor expõe as suas fotografias.

 
José Carlos Abrantes | 3:48 da tarde | 0 comments
IMAGENS EM CONGRESSO

Atenção a um congresso para Outubro, em Huelva sobre o audiovisual, organizado pelo grupo Comunicare..

 
José Carlos Abrantes | 3:47 da tarde | 0 comments
quarta-feira, maio 14, 2003
IMAGENS em documentário

Numa peça de Lucinda Canelas ficamos a saber que este ano vai haver uma versão reduzida do DocLisboa: "A edição deste ano do DocLisboa - Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa foi cancelada por falta de apoios camarários. A parceria de 2002 com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) foi interrompida, embora Luís Correia, director do festival, acredite no seu restabelecimento em 2004. ….Para impedir que o calendário do festival seja interrompido, a organização decidiu criar uma programação reduzida a exibir na Culturgest - o parceiro que substitui o Centro Cultural de Belém -, entre 2 e 8 de Junho. Ponha na sua agenda estas datas.

IMAGENS DE SERVIÇO PÚBLICO
Noutra peça, esta de Elizabete Vilar, dá-se conta de um protesto de cientistas pelo facto de na Praça da Alegria, da RTP, se dar guarida aos astrólogos. Eu acho que o problema até é interessante mas gosto mais de propostas positivas. Seria melhor, em meu entender, que os cientistas propusessem presença nos écrãs para divulgação da ciência e que argumentassem com a economia para considerarem mais importante a presença da ciência do que a da astrologia nos écrãs públicos.

IMAGENS DE CINEMA
Começa hoje o Festival de Cannes onde será exibido um filme de João César Monteiro e onde várias iniciativas lhe serão dedicadas. E depois haverá todos os outros filmes de que nos informarão os jornalistas destacados em Cannes.
 
José Carlos Abrantes | 12:57 da tarde | 0 comments
terça-feira, maio 13, 2003
IMAGENS NO CHAPITÔ
De 22 de maio a 1 de Junho o Chapitô organiza o Festival de Imagens, Olhares Alternativos. Para mais informações ir a Chapitô.
 
José Carlos Abrantes | 11:50 da tarde | 0 comments
IMAGENS em "curso"

No curso do Cenjor falámos ontem, 2a feira, do finjimento que caracteriza as imagens de ficção. E pudemos começar a perceber a complexidade desta distinção pois quer as imagens ficcionais, quer as imagens de actualidade e as documentais também partilham algo deste "fingimento" pois são também…imagens.
( ver REIS, C., e LOPES, A.C., Dicionário de narratologia, Coimbra, Almedina, 2000, pp 159-163).
Vimos as duas sequências iniciais de A condessa Descalça de Joseph L. Mankiewicz (1954) e também o início de M-matou de Fritz Lang(1931).
 
José Carlos Abrantes | 9:14 da manhã | 0 comments
segunda-feira, maio 12, 2003
AS IMAGENS E AS PALAVRAS

No Público de 6a feira foi referido, numa peça de Elizabete Vilar, o último Falar Televisão. Tenho uma objecção maior à notícia pois o título "Presença do "povo" na TV é saudável para a democracia" não corresponde a um consenso que se tenha verificado entre os oradores. Algumas objecções foram levantadas por Medeiros Ferreira que avocou a legitimidade do voto dos deputados par questionar outras formas auto-proclamadas da vox populi. Outras centraram-se na exemplificação de outras televisões em que, pelo menos na informação, não se utilizam depoimentos de populares em tempo alargado e sem pertinência de conteúdo para as matérias de facto abordadas, sendo que são países onde as tradições democráticas não são menos fiáveis e profundas do que as portuguesas. Será menos discutível um outro aspecto referenciado por Eduardo Cintra Torres: com seriedade,dar voz a queixas de cidadãos para resolverem problemas de vida e de cidadania como foi feito nos melhores tempos do Praça Pública da SIC e …da Júlia Pinheiro. Mas a participação popular na televisão não é apenas este intervenção: são discursos vazios, gritarias sem fim, participações encenadas. Resta dizer que tambem não gosto dos discursos vazios, gritarias sem fim, participações encenadas quando esta vêm dos políticos e dos intelectuais….
 
José Carlos Abrantes | 1:46 da tarde | 0 comments
sexta-feira, maio 09, 2003
IMAGENS DE TELEVISÃO

Foi um sucesso de público o Falar Televisão sobre Politicos, intelectuais e "povo" na televisão. O Eduardo Cintra Torres descontruiu (como habitualmente) o meu título e lembrou que ele continuava a tradição clero, nobreza e povo de tempos idos, tendo depois defendido a "vox populi" como sendo um aprofundamento da democracia e constatado a perda de importância das televisões generalistas. Medeiros Ferreira, aliou a pertinência da análise das relações dos políticos com a televisão a um humor corrosivo que foi espalhando ao longo da intervenção o que "animou" a plateia. Lembrou que a a aliança Povo-Televisão vem na continuação da já esquecida aliança Povo-MFA representando um abastardamento da representatividade dos eleitos. Clara Ferreira Alves não esteve presente com uma desistência comunicada cerca de 24 horas antes do início do debate. O debate foi moderado pela Cristina Ponte com grande eficácia e clarividência, tendo eu próprio feito uma intervenção sobre a desconfiança mútua entre os intelectuais e a televisão.
 
José Carlos Abrantes | 8:25 da manhã | 0 comments
quarta-feira, maio 07, 2003
IMAGENS DE TELEVISÃO

Quando escrevo estou a duas horas do início do 12º Falar Televisão
Uma iniciativa
do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)
Organização de José Carlos Abrantes

POLÍTICOS, INTELECTUAIS e "POVO" NA TELEVISÃO

Clara Ferreira Alves,
directora da Casa Fernando Pessoa
José Medeiros Ferreira,
deputado
Eduardo Cintra Torres,
crítico de televisão no Público

Dia 7 de Maio, 4ª feira, 18 horas
no Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bívar, 91 em Lisboa (perto do Saldanha)

Com o apoio do jornal Público e
da Embaixada de França - Instituto Franco-Portugais



 
José Carlos Abrantes | 4:12 da tarde | 0 comments
terça-feira, maio 06, 2003
OS SABORES DAS IMAGENS

Ontem, também, fui pela primeira vez à Abril em Maio no Regueirão do Anjos onde havia a projecção de um documentário de Regina Guimarães e Saguenail, Sabores. 75 minutos de documentário sobre a bacia do alto Sabor, em Trás-os-Montes. Tive ocasião de dizer, no debate que se seguiu ao filme, que achei de uma beleza infinda certos planos da paisagem transmontana captados pelos realizadores que definiram a paisagem como a riqueza patrimonial de Trás-os-Montes. E depois, na minha primeira ida à nova sede da Abril em Maio, fiquei encantado com aquele espaço cheio de livros num cenário que parece quase irreal. A Eduarda Dionísio e demais cooperantes têm ali uma casa que vale a pena conhecer e "saborear". Prometo ir mais vezes sobretudo quando houver imagens….saborosas.
 
José Carlos Abrantes | 5:19 da tarde | 0 comments
IMAGENS ensinadas

Começou ontem um novo curso de educação à imagem, coordenado por mim, desta vez no CENJOR , em Lisboa. Uma 2ª edição do curso começará no próximo dia 15, pois houve 40 inscrições e apenas 15 inscritos admitidos no curso que começou ontem.
Fiquei com a melhor impressão do grupo de formandos que inclui fotojornalistas, jornalistas, professores. Os cursos são feitos pelos professores mas também pelos alunos ou formandos, neste caso.
 
José Carlos Abrantes | 4:38 da tarde | 0 comments
domingo, maio 04, 2003
IMAGENS DE GUERRA

A crónica de Mário Mesquita versa hoje, em grande parte sobre o derrube da estátua de Saddam. Pode ler-se: "A maior parte das pessoas só viu o plano de conjunto dominante na televisão: a estátua puxada a cordas por um tanque americano, numa praça que parecia cheia de pessoas em alegria. Quem teve ocasião de observar a sequência televisiva na sua integralidade (por exemplo, no programa "Arrêt sur image"), também foi confrontado com o plano geral em que a multidão em festa se transmudava numa assistência rarefeita, sendo que só alguns cidadãos iraquianos celebravam a queda de Hussein. Seguia-se o plano médio: uma boa dezena de cidadãos iraquianos que, no centro da praça, conversavam entre si, de costas voltadas para o monumento, alheados das operações de destruição da estátua do seu antigo governante. Visivelmente "a alma do mundo" no ano de 2003 - gerida pelo "imperador" George W. Bush - não desceu sobre aquelas criaturas à margem do tempo."

Julgo que têm razão os que acham que nestas cenas deveria fazer a parte da ética informativa a multiplicidade de pontos de vistas para que os espectadores ajuizassem por si próprios, em vez de estarem condicionados pela visão de um plano redutor.

IMAGENS DE FICÇÃO, IMAGENS DE ACTUALIDADE

João Lopes, na sua crónica de sábado, no DN, volta à ideia da não transparência da informação televisiva e da encenação do directo. E diz: "muitos profissionais resistem a pensar o seu trabalho como uma forma de encenação, isto é, como um sistema de opções…"

Estou de acordo embora julgue que a encenação na informação nos deva procurar relatar os factos efectivamente ocorridos (esperando quem vê que a factualidade lhe seja revelada) enquanto que a encenação na ficção nos mergulha no finjimento narrativo "puro" (contratualizado também com o espectador). Complicado pois há nuances….O exemplo anterior dá para ver que a encenação escolhida ( a que Mário Mesquita chama "plano oficioso" que foi o que passou na maior parte das televisões) não nos dá, com a mesma verdade, a factualidade da situação. Nesse sentido, o espectador, sente que algo que foi escondido ao saber da versão mais complexa (contrato enunciativo quebrado). Ou seja, as encenações podem correponder melhor ou pior aos factos ocorridos...
 
José Carlos Abrantes | 9:29 da tarde | 0 comments
IMAGENS E JORNALISMO

Hoje o Público, numa peça de Paulo Miguel Madeira, assinala a existência deste weblog enquadrando-o no Jornalismo. É verdade que também procuro falar de imagens de jornalismo, do fotojornalismo.
E outras coisas sobre que procuro falar também podem interessar ao jornalismo e aos jornalistas.
Obrigado pela referência, pois...



 
José Carlos Abrantes | 7:48 da tarde | 0 comments
sexta-feira, maio 02, 2003
IMAGENS com história

Passou hoje na Cinemateca um filme que vem relatado em todas as histórias do cinema: The Great Train Robbery, de Edwin S. Potter. Feito em 1903, este filme é considerado um dos que iniciou a construção de uma narratividade específica do cinema. O seu tempo é de cerca de 10 minutos, tempo que na época era usual nos EUA. Duas linhas de tensão são introduzidas no filme (os bandidos e os seus perseguidores) dando uma construção fictícia de tempo e espaços que nunca tinham sido tão bem conseguidas. E ha a utilização de um grande plano em que o cowboy dispara para a plateia, plano que na altura, assustava verdadeiramente os espectadores. Porter trabalha aliás com Griffith que vem a fazer, mais tarde, um filme que é considerado a matriz do cinema, O nascimento de uma Nação (1915). Filme que não esqueço pois assisti na Universidade de Louvain la Neuve a uma aula do professor de cinema que me deixou encantado pela erudição que uma pessoa pode ter sobre uma obra e o seu significado.


Eis o que diz o programa da cinemateca:
The Great Train Robbery
De Edwin S. Potter
Estados Unidos, 1903 - 10 min.
legendado em intertítulos em inglês

Neste primeiro western surgem, desde logo. alguns dos elementos chaves do género: o assalto ao comboio, a perseguição e duelo com os malfeitores e o famoso plano do pistoleiro que dispara "para" o ecrã. Bronco "Billy" Anderson, que faz dois papéis (o passageiro do comboio que é abatido e o dançarino solitário no baile) tornou-se, mais tarde, o primeiro cowboy do cinema.

Ver por exemplo:
Gronemeyer, A. , Film: a concise history, London, Laurence King, 1999
 
José Carlos Abrantes | 10:26 da tarde | 0 comments
quinta-feira, maio 01, 2003
IMAGENS de Banda desenhada

Abriu hoje no Forum Picoas o o BD Forum onde poderá adquirir muitos títulos de banda desenhada.

 
José Carlos Abrantes | 9:43 da tarde | 0 comments
AS IMAGENS, OS MILITARES E OS COMPUTADORES

No Público de hoje pode ler F-16 Já Podem Voar de Noite Quinta-feira, 01 de Maio de 2003

"A esquadra de aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) vai ser equipada com um sistema de navegação nocturna, o que permitirá a realização de operações durante a noite. A compra do sistema "Night Vision Imaging System", adquirido por 800 mil euros, foi autorizada anteontem pelo ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, estando já assegurado que as despesas serão suportadas por verbas inscritas no programa "Capacidade de Defesa Aérea e TASMO", incluído na Lei de Programação Militar. A elevada tendência para a utilização de meios aéreos em ambiente nocturno foi uma das razões pelas quais a FAP decidiu incorporar o sistema, constituído por um conjunto de dispositivos de iluminação exterior montados em cada avião e indetectáveis a olho nu. Numa fase posterior, o sistema será completado com a compra de equipamentos individuais de visão nocturna, que permitirão à tripulação ver e operar em condições de parca luminosidade."
Oe seja, deixa de ser verdadeira aquele ditado popular de que …"de noite, todos os gatos são pardos." Volto a socorrer-me de Crary:
"O olho humano perde pouco a pouco a maior parte das propriedades importantes que foram suas ao longo da história; estas apagam-se face a práticas em que as imagens visuais já não reenviam para a posição do observador num mundo "real" que ele perceberia segundo as leis da óptica. Se há ainda alguma coisa para que essas imagens reenviam é para milhões de bits de informação electrónica e matemática."
(CRARY, 20)

CAREY, J., L’art de l’observateur: Vision et modernité au XIX ème
Siécle, Nîmes, Éditions Jacqueline Chambon, 1994
 
José Carlos Abrantes | 8:19 da tarde | 0 comments