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sábado, janeiro 31, 2004
AZUL

Ainda voltando ao azul. Diz Michel Pastoreau que o azul “não faz ondas, é calmo, pacífico, longínquo, quase neutro. Faz sonhar, diz e recorda os poetas românticos. E mais á frente: “Pintam-se hoje de azul as paredes dos hospitais, revestem-se de azul todos os medicamentos da família dos calmantes, utiliza-se no código da estrada para tudo que é permitido, solicita-se para dar côr a uma formação politica moderada e consensual. O azul não agride, não transgride; o azul dá segurança e junta à sua volta.” E até os capacetes da ONU são azuis, diz.
 
José Carlos Abrantes | 8:37 da tarde | 0 comments
quarta-feira, janeiro 28, 2004
LEITURA DA IMAGEM


O olhar é construído, logo é preciso que seja objecto de ensino. A leitura da imagem, a pedagogia do olhar, a educação para os media são corolários naturais da concepção do olhar como construção.
A leitura da imagem tem mesmo uma dimensão cívica pois permite o confronto de leituras diversas. Essa diversidade de leituras pode levar a comportamentos de escuta do outro, das suas razões, do seu percurso, pode provocar significações sobre elementos que nos deixaram indiferentes e que foram mais pertinentes para outros leitores.

Deixem-me recordar a fotografia 96, do livro Cem fotos do século, relacionada com o massacres de 1994 no Ruanda. Procura pela imagem, lia-se no letreiro colocado à entrada da tenda. Duas mulheres de costas uma para a outra olham dezenas de fotografias expostas no interior de uma tenda branca. São mães que viram os seus filhos desaparecidos no turbilhão dos massacres e dos movimentos dos milhares de refugiados. Um organismo internacional, já com experiências semelhantes noutros casos, fotografou essas crianças desaparecidas para os pais e familiares reconhecerem. Esses familiares passam no interior das tendas e tentam reconhecer os seus. O fotógrafo conta que o olhar destes africanos não reconhece facilmente a imagem na fotografia. "Tirei a fotografia a mim próprio e pergunto às pessoas que procuram os seus familiares: Conhece esta pessoa?" O fotógrafo
revela a sua perplexidade. Muitos dizem nunca ter visto aquele senhor, alipresente junto a eles. Uma mulher, ao ver o rosto do filho, chora: a fotografias de tipo passe, induzem-na a crer que os seus foram barbaramente esquartejados, pois apenas resta a cabeça.As fotografias foram repetidas em cinco locais de exposição diferentes. Muitos vão ver todas as exposições. Alguns pais só encontram o filho na 5ª exposição depois de uma habituação visual aos rostos fotografados.

Ver implica alguma informação prévia, alguma adaptação aos códigos de representação.
 
José Carlos Abrantes | 10:28 da tarde | 0 comments
terça-feira, janeiro 27, 2004
IMAGENS E ARBITRARIEDADES

Será que a Alta Autoridade sabe disto? Ou será melhor avisar os americanos que gostam de receber grandes indemnizações em tribunal? Mesmo o corte dos créditos finais…..acho que não tem nenhuma graça….Saberão ELES que ESTES fazem isso? TVI Cortou Seis Minutos de Filme Antes do Jornal Nacional .

"A TVI cortou, no sábado passado, seis minutos do filme "Ronin" (1998), de John Frankenheimer (1930-2002), prejudicando a narrativa da história. Sem esse corte, o Jornal Nacional das 20 horas começaria com atraso equivalente, o que deixaria a estação em desvantagem face aos concorrentes."
 
José Carlos Abrantes | 10:41 da tarde | 0 comments
segunda-feira, janeiro 26, 2004
EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA

António Granado, no sábado, no Ponto Media , revela que a ministra britânica da Cultura acha que a literacia mediática é tão importante como a matemática e as ciências. Espero que o Ministro da Educação britânico esteja também de acordo. Lembro que um ex-ministro do governo português me respondeu uma vez que a educação para os media era muito interessante, mas coisa não prioritária, pois o português, a matemática, a história, seriam assuntos de absoluta prioridade em relação a esta questão.

Segundo António Granado, ministra britânica da Cultura, Tessa Jowell, diz: "Acredito que no mundo moderno, a literacia mediática tornar-se-á tão importante como saber matemática ou ciências. Descodificar os nossos "media" será tão importante para as nossas vidas como cidadãos, como o entendimento da grande literatura é para as nossas vidas culturais".

É pela imensa influência da televisão, nas aprendizagens, nas predisposições, nas referências culturais que a recente polémica à volta dos manuais é bastante desajustada. O essencial são as horas de televisão que os alunos vêm e a inércia do Ministério da Educação que apenas se preocupa com a aprendizagem escolar, deixando de lado os alunos e a formação de professores nestes domínios. Ou seja, quem acredita que é possível educar e formar apenas nas salas de aula, deixando sem interferir a influência do pequeno écra na vida quotidiana?

Tessa Jowell
 
José Carlos Abrantes | 5:31 da tarde | 0 comments
sábado, janeiro 24, 2004
CINEMA

Fui ontem ver o filme de Sofia Coppola , Lost in Translation, título traduzido para O amor é um lugar estranho. Preferia o Amor Acontece (mas já há um…), ou O amor existe, fórmula usada no título do artigo de hoje de João Lopes. De facto, como este diz, citando o cartaz do filme, todos queremos ser encontrados. Diz ainda João Lopes que este filme pertence a uma tendência contemporânea do cinema (e também de algumas formas de ficção televisiva) em que a valorização das emoções humanas se constitui como um valor fundamental. Cinema e emoção são dois amigos de longa data. Neste caso, trata-se de um filme em que os gestos, os olhares e as palavras fazem valer a ternura que, por vezes inesperadamente, irrompe entre dois seres humanos. “Trata-se de filmar olhares que, como este, nos dizem apenas que o amor existe. E que um ser pertence a outro apenas…porque sim. Nem que para o compreendermos seja preciso ir a Tóquio.” Longe de mais para os portugueses, talvez…
 
José Carlos Abrantes | 1:16 da tarde | 0 comments
DOCUMENTARIO

Eis a programação do ciclo Nicolas Philibert que se inicia na 2ª feira, dia 26, ás 21 horas.

4 filmes de Nicolas Philibert, inéditos em Portugal, no Institut Franco Portugais
(dias 26 de Janeiro, 2, 9 e 16 de Fevereiro)


Nicolas Philibert é um cineasta especializado em documentários de longa metragem. Através da acuidade do seu olhar, ele propõe um ponto de vista insólito e deslocado sobre lugares prestigiados como o Museu do Louvre (A Cidade Louvre) e a Grande Galerie de l’Évolution do Museu de História Natural de Paris (Animal, animais), colocando nos seus filmes uma gama de “personagens secundárias” que conferem a esses universos, julgados por vezes austeros, uma subtil poesia.

Nicolas Philibert revela também generosidade e curiosidade para com o outro, o que lhe permite abordar com infinita sensibilidade os universos da surdez (O país dos surdos), da loucura (A menor das coisas) e da escola (Ser e ter), estabelecendo assim um justo equilíbrio entre o íntimo e o social, traço específico, mesmo original, do seu trabalho como documentarista.

Graças ao humor que pontua cada um dos seus filmes e à emoção que transparece sempre nas suas personagens, Nicolas Philibert consegue conciliar a abordagem realista do documentário com elementos quase ficcionais para prazer do espectador, como testemunha o excepcional sucesso que conheceu o seu último filme Ser e ter, aquando da sua saída em França (1,5 milhões de espectadores).

NICOLAS PHILIBERT,
A EXCELÊNCIA DO DOCUMENTÁRIO

Um ciclo de 4 Longas metragens
por ocasião da estreia de Ser e Ter (5a feira, dia 22)
UCI El Corte Inglês, Lisboa, AMC Porto e SBC, Faro, exibição comercial


O país dos surdos, 26 de Janeiro,
Debate com Helder Duarte
e a Associação Portuguesa dos Surdos


A menor das coisas, 2 de Fevereiro,
Debate com
Eurico de Figueiredo
Professor Catedrático de Psiquiatria da Universidade do Porto
e
J.G. Sampaio Faria
Psiquiatra, Presidente do Ramo Português da Associação Mundial de Reabilitação Psicossocial


Animal, animais, 9 de Fevereiro,
Debate com
Galopim de Carvalho, ex-Director do Museu Nacional de História Natural e
Bernard Chevassus-au-Louis, Président du Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris


A cidade Louvre, 16 de Fevereiro
Debate com
Simonetta da Luz Afonso
Conservadora do Museu da Assembleia da República, Gestora Cultural


às 21 horas
Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bívar, 91, 1050-143 Lisboa ( 21 311 14 00


Cada projecção será seguida de um debate animado por uma personalidade portuguesa ou francesa.Tradução simultânea. Todos os filmes são legendados em português. Entrada livre.



 
José Carlos Abrantes | 12:30 da tarde | 0 comments
terça-feira, janeiro 20, 2004
KOULECHOV, efeito

Uma das maneiras clássicas de modificar uma imagem é a que foi consagrada pela montagem cinematográfica: a uma imagem junta-se uma outra que vai agir sobre a imagem anterior. Atribui-se a Lev Koulechov , cineasta russo, uma experiência que teria sido realizada no anos 20. Koulechov foi buscar um plano do actor Mosjoukine, um plano em que este teria uma expressão neutra. Koulechov montou esse rosto com um outro de uma mulher morta. Noutra montagem juntou um prato de sopa e, numa terceira, utilizou uma rapariguinha com o seu boneco de peluche (há variações nos relatos dos planos que foram utilizados em complemento ao rosto). Para as pessoas que viam as montagens o rosto do actor mostrava sofrimento, fome e ternura consoante as imagens que se seguiam. Ainda hoje é este o princípio da montagem em cinema, a técnica narrativa das bandas desenhadas ou de qualquer narrativa que use imagens em sequência (foto-romance, telenovela…).
 
José Carlos Abrantes | 4:58 da tarde | 1 comments
quinta-feira, janeiro 15, 2004
Educação à imagem

O MIDIATIVA tem como missão promover o pensamento crítico sobre a mídia e contribuir para a melhoria da qualidade da programação televisiva e demais mídias eletrônicas destinadas a crianças e adolescentes.
 
José Carlos Abrantes | 10:23 da tarde | 0 comments
terça-feira, janeiro 13, 2004
IMAGENS Pintura

Percursos em volta de uma pintura é uma iniciativa dos Amigos do Museu do Chiado. Começou hoje com uma palestra de José Augusto França sobre uma pintura, O Grupo do Leão, pintura de Columbano Bordalo Pinheiro.

O prestigiado crítico defendeu que esta pintura é A Ceia portuguesa pintada cerca de 400 anos depois da de Leonardo da Vinci, explicou quem eram os personagens, defendeu que não existiram pintores impressionistas em Portugal pois o nosso clima traz nitidez e clareza aos objectos (contrastando com a luminosidade da Bretanha ou da Ile de France). Muito interessante salvo que foi dificil ouvir o orador, com difícil dicção e com um sistema de som inapropriado (as colunas estavam em baixo, no chão e a sua potência não seria, talvez, suficiente para o espaço).

Além de Ana Pinto, que vai intervir em 27 de Janeiro sobre os estudos para os frescos da Rocha do Conde de Óbidos, de Almada Negreiros, teremos

10 de Fevereiro
Raquel Henriques da Silva, Auto-retrato de Mário Eloy


Dia 2 de Março
Rui Mário Gonçalves, Episódio com um cão, de António Eloy

16 de Março
Maria Jesus Ávila, 02-44, Fernando Lanhas

30 de Março
Pedro Lapa, Lisboa-Oropeza, Joaquim Rodrigo

13 de Abril, Alexandre Melo, Sombra projectada de René Bertholo, Lourdes Castro
 
José Carlos Abrantes | 10:07 da tarde | 0 comments
segunda-feira, janeiro 12, 2004
L’INSTITUT FRANCO-PORTUGAIS e José Carlos Abrantes

Apresentam

NICOLAS PHILIBERT, A EXCELÊNCIA DO DOCUMENTÁRIO

Um ciclo de 4 filmes
por ocasião da estreia em Portugal
de
SER E TER,
em 22 DE JANEIRO
NOS CINEMAS UCI, nos cinemas UCI Corte Inglés Lisboa, AMC Porto, SBC Faro.

26 de Janeiro, 2, 9, 16 de Fevereiro 2004, 21 h. IFP, Lisboa


Nicolas Philibert

Nascido a 10 de Janeiro de 1954, em Nancy. Após ter feito um bacharelato em filosofia, começou a sua carreira como assistente de realizador trabalhando, entre outros, com René Allio, Alain Tanner, Claude Goretta, Joris Ivens….


Dia 22 de Janeiro

SER E TER
2002, 104 minutos, 35mm, côr
Estreia comercial nos cinemas UCI Corte Inglés Lisboa, AMC Porto, SBC Faro.

Imagem: Katell Dgian, Laurent Didier, Câmara e montagem: Nicolas Philibert Música original: Philippe Hersant, Produtor delegado: Gilles Sandoz Produtor associado: Serge Lalou Com Gerard Lopez, professor do 1º ciclo e as crianças da Escola de St-Étienne sur Usson (Puy-de-Dôme) Uma co-produção Maia Films, Arte France Cinéma, Les Films d’Ici, Le Centre National de Documentation Pédagogique.

Estreia comercial em França Agosto 2002


Selecção oficial Festival de Cannes 2002
Prémio Louis Delluc, 2002
Prémios do Filme Europeu: Melhor documentário (Prémio Arte), 2002
Grande Prémio do Festival France-cinema (Florença) 2002
Prémio “Tiempo de historia”, Festival de Valladolid (Espanha) 2002

Em França, existem ainda, um pouco por todo o lado, escolas de classe única que agrupam à volta de um professor ou professora todas as crianças de uma mesma aldeia, do jardim de infância ao CM2. Entre o fechar-se sobre si próprio e a abertura ao mundo, estas pequenas tropas heteróclitas partilham a vida de todos os dias, para o melhor e para o pior. Foi numa delas, algures no coração da Auvergne, que este filme foi rodado.

26 de Janeiro, no IFP

O PAÍS DOS SURDOS
1992, 99 minutos, 35 mm, côr
Imagem: Frédéric Labourasse, Som: Henri Maikoff, Montagem: Guy Lecorne Produtor delegado: Serge Lalou, Uma co-produção Les Films d’Ici, La Sept Cinema, Le Centre Européen Cinématographique Rhône-Alpes

Estreia comercial em França: Março 1993


Prémio da Fundação GAN para o Cinema, 1992
Grande Prémio do Festival de Belfort (França) 1992
Grande Prémio do Festival dei Popoli (Florença, Itália) 1992
Grande Prémio do Festival de Vancouver (Canadá) 1993
Prémio “Tiempo de Historia”, Festival de Valladolid (Espanha) 1993
Prémio Humanum, atribuído pela Associação da Imprensa Cinematográfica da Bélgica, 1993
Prémio Golden Gate, Festival do Filme de S. Francisco, 1994
Grande Prémio do Festival de Bombaim (Indía) 1994
Prémio do melhor documentário, Festival de Potsdam (Alemanha) 1994
Prémio Stephanie Beacham, 13ºs Prémios de Comunicação Annual (Washington D.C.) 1994
Prémio Peabody (EUA) 1998



Que imagem do mundo têm milhares de pessoas que vivem no silêncio?
Jean-Claude, Abou, Claire, Florent e todos os outros, surdos profundos, desde o nascimento ou desde os primeiros meses de vida, sonham, pensam, comunicam por gestos. Com eles, partimos à descoberta deste país longínquo em que o olhar e o tocar têm tanta importância. Este filme conta a sua história e faz-nos ver o mundo através dos seus olhos.

Debate

Convidados

Helder Duarte
e a Associação Portuguesa dos Surdos

Dia 2 de Fevereiro

A MENOR DAS COISAS
1996, 105 minutos, 35 mm, côr
Imagem Katell Djian, Nicolas Philibert Som Julien Cloquet, Música original André Giroud Montagem Nicolas Philibert , assistido de Julietta Roulet Direcção de produção Patricia Conord Produtor delegado Serge Lalou Uma co-produção Les Films d’Ici, La Sept Cinema

Estreia comercial em França Março 1997



Grande Prémio dos Encontros Internacionais de Cinema de Paris, 1996
Prémio do público do Festival Internacional de Cinema e dos Novos Media (Montréal) 1997
Prémio do melhor documentário, Festival de Potsdam (Alemanha) 1997
Prémio especial do Júri do 11º Festival Internacional do filme antropológico de Pârnu (Estónia) 1997
Grande Prémio do Festival Amascultura (Lisboa) 1997
Espada de Ouro, Festival internacional de S. Francisco, 1998



No verão de 1995, fiéis ao que agora já é uma tradição, os pensionistas e o pessoal da clínica psiquiátrica de La Borde juntam-se para fazerem uma peça de teatro que representarão a 15 de Agosto.
O filme traça os altos e baixos desta aventura. Mas, para além do teatro, conta-se a vida em Laborde, a vida quotidiana, o tempo que passa, os pequenos nadas, a solidão e a fadiga, mas também os momentos de alegria, os risos, o humor de que se apoderam certos pensionistas e a atenção profunda que cada um dá ao outro.


Debate
Convidados

Eurico de Figueiredo
Professor Catedrático de Psiquiatria da Universidade do Porto
e
J.G. Sampaio Faria
Psiquiatra, Presidente do Ramo Português da Associação Mundial de Reabilitação Psicossocial



Dia 9 de Fevereiro, no IFP

ANIMAL, ANIMAIS
1994, 59 minutos, 35 mm, côr
Imagem: Frédéric Labourasse, Nicolas Philibert, Som: Henri Maikoff, Música original: Philippe Hersant, Montagem: Guy Lecorne, Produtor delegado: Serge Lalou
Uma co-produção Les Films d’Ici, France 2, Museu Nacional de História Natural, Missão Interministerial dos Grandes Trabalhos

Primeira exibição na televisão Janeiro 1995
Estreia comercial em França Junho de 1996



Prémio do melhor filme de investigação Festival dei Popoli (Florença) 1994
Prémio Okomedia (Frankfurt, Alemanha) 1995





A Galeria de Zoologia do Museu Nacional de História Natural de Paris (hoje rebaptizado “Galeria da Evolução”) estava fechada ao público há um quarto de século, deixando na penumbra e no esquecimento, dezenas de milhar de animais embalsamados. : mamíferos, peixes, répteis, insectos, batráquios, aves, crustáceos. Rodado enquanto os trabalhos de renovação se realizavam (de 1991 a 1994, este filme conta a metamorfose deste local e a ressurreição dos seus estranhos hóspedes.
Debate
Galopim de Carvalho, ex-Director do Museu Nacional de História natural e
Bernard Chevassus-au-Louis, Président du Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris


Dia 16 de Fevereiro, no IFP

A Cidade Louvre
1990, 85 minutos, 35 mm, côr
Imagem Daniel Barrau, Richard Copans, Frédéric Labourasse, Eric Millot, Eric Pittard, Som: Jean Umansky, Música original: Philippe Hersant, Montagem: Marie H. Quinton, Assistente de realização: Valéry Gaillard Produtor delegado: Serge Lalou e Dominique Paini, Uma co-produção Les Films d’Ici, La Sept, Antenne 2, Museu do Louvre

Primeiras exibições na televisão Abril 1990 (La Sept), Dezembro de 1990 (Antenne 2)
Estreia comercial em França Novembro de 1990


Prémio Europa 1990 “melhor documentário do ano”
Prémio Intermédia, Festival Cinéma du Réel, Paris, 1990






A que se assemelha o Louvre quando o público não está? Pela primeira vez, um grande museu revela os seus bastidores a uma equipa de cinema: penduram-se os quadros, reorganizam-se salas, os obras deslocam-se…Pouco a pouco, personagens aparecem, multiplicam-se, cruzam-se para tecer os fios de uma narrativa. Quilómetros de galerias subterrâneas…Um encadeamento de cenas que revelam os segredos de um museu….Depósitos que contêm milhares de quadros, esculturas e objectos…Lugares não acessíveis ao público…Um filme em que se misturam o quotidiano e o excepcional, o prosaico e o sublime, a comicidade e o sonho. A descoberta de uma cidade no interior da cidade.


Convidada

Debate
Simonetta da Luz Afonso
Conservadora do Museu da Assembleia da Republica, Gestora Cultural


 
José Carlos Abrantes | 11:05 da tarde | 0 comments
L?INSTITUT FRANCO-PORTUGAIS
E
JOS? CARLOS ABRANTES

APRESENTAM

NICOLAS PHILIBERT, A EXCEL?NCIA DO DOCUMENT?RIO

UM CICLO DE 4 FILMES
POR OCASI?O DA ESTREIA EM PORTUGAL
DE SER E TER, EM 22 DE JANEIRO
NOS CINEMAS UCI, El Corte Ingl?s, AMC Porto, SBC Faro.


O ciclo ter? lugar em
26 de Janeiro, 2, 9, 16 de Fevereiro 2004, 21 h. IFP, Lisboa


Nicolas Philibert

Nascido a 10 de Janeiro de 1954, em Nancy. Ap?s ter feito um bacharelato em filosofia, come?ou a sua carreira como assistente de realizador trabalhando, entre outros, com Ren? Allio, Alain Tanner, Claude Goretta, Joris Ivens?.


SER E TER, 2002, 104 minutos, 35mm, c?r

Estreia comercial a 22 de Janeiro nos cinemas UCI Corte Ingl?s Lisboa, AMC Porto, SBC Faro.

Imagem: Katell Dgian, Laurent Didier, C?mara e montagem: Nicolas Philibert M?sica original: Philippe Hersant, Produtor delegado: Gilles Sandoz Produtor associado: Serge Lalou Com Gerard Lopez, professor do 1? ciclo e as crian?as da Escola de St-?tienne sur Usson (Puy-de-D?me) Uma co-produ??o Maia Films, Arte France Cin?ma, Les Films d?Ici, Le Centre National de Documentation P?dagogique.

Estreia comercial em Fran?a Agosto 2002

Selec??o oficial Festival de Cannes 2002
Pr?mio Louis Delluc, 2002
Pr?mios do Filme Europeu: Melhor document?rio (Pr?mio Arte), 2002
Grande Pr?mio do Festival France-cinema (Floren?a) 2002
Pr?mio ?Tiempo de historia?, Festival de Valladolid (Espanha) 2002


Em Fran?a, existem ainda, um pouco por todo o lado, escolas de classe ?nica que agrupam ? volta de um professor ou professora todas as crian?as de uma mesma aldeia, do jardim de inf?ncia ao CM2. Entre o fechar-se sobre si pr?prio e a abertura ao mundo, estas pequenas tropas heter?clitas partilham a vida de todos os dias, para o melhor e para o pior. Foi numa delas, algures no cora??o da Auvergne, que este filme foi rodado.



O PA?S DOS SURDOS, 1992, 99 minutos, 35 mm, c?r
Imagem: Fr?d?ric Labourasse, Som: Henri Maikoff, Montagem: Guy Lecorne Produtor delegado: Serge Lalou, Uma co-produ??o Les Films d?Ici, La Sept Cinema, Le Centre Europ?en Cin?matographique Rh?ne-Alpes

Estreia comercial em Fran?a: Mar?o 1993


Pr?mio da Funda??o GAN para o Cinema, 1992
Grande Pr?mio do Festival de Belfort (Fran?a) 1992
Grande Pr?mio do Festival dei Popoli (Floren?a, It?lia) 1992
Grande Pr?mio do Festival de Vancouver (Canad?) 1993
Pr?mio ?Tiempo de Historia?, Festival de Valladolid (Espanha) 1993
Pr?mio Humanum, atribu?do pela Associa??o da Imprensa Cinematogr?fica da B?lgica, 1993
Pr?mio Golden Gate, Festival do Filme de S. Francisco, 1994
Grande Pr?mio do Festival de Bombaim (Ind?a) 1994
Pr?mio do melhor document?rio, Festival de Potsdam (Alemanha) 1994
Pr?mio Stephanie Beacham, 13?s Pr?mios de Comunica??o Annual (Washington D.C.) 1994
Pr?mio Peabody (EUA) 1998


Que imagem do mundo t?m milhares de pessoas que vivem no sil?ncio?
Jean-Claude, Abou, Claire, Florent e todos os outros, surdos profundos, desde o nascimento ou desde os primeiros meses de vida, sonham, pensam, comunicam por gestos. Com eles, partimos ? descoberta deste pa?s long?nquo em que o olhar e o tocar t?m tanta import?ncia. Este filme conta a sua hist?ria e faz-nos ver o mundo atrav?s dos seus olhos.

Debate com

Helder Duarte
e a Associa??o Portuguesa dos Surdos


A MENOR DAS COISAS, 1996, 105 minutos, 35 mm, c?r
Imagem Katell Djian, Nicolas Philibert Som Julien Cloquet, M?sica original Andr? Giroud Montagem Nicolas Philibert , assistido de Julietta Roulet Direc??o de produ??o Patricia Conord Produtor delegado Serge Lalou Uma co-produ??o Les Films d?Ici, La Sept Cinema

Estreia comercial em Fran?a Mar?o 1997

Grande Pr?mio dos Encontros Internacionais de Cinema de Paris, 1996
Pr?mio do p?blico do Festival Internacional de Cinema e dos Novos Media (Montr?al) 1997
Pr?mio do melhor document?rio, Festival de Potsdam (Alemanha) 1997
Pr?mio especial do J?ri do 11? Festival Internacional do filme antropol?gico de P?rnu (Est?nia) 1997
Grande Pr?mio do Festival Amascultura (Lisboa) 1997
Espada de Ouro, Festival internacional de S. Francisco, 1998


No ver?o de 1995, fi?is ao que agora j? ? uma tradi??o, os pensionistas e o pessoal da cl?nica psiqui?trica de La Borde juntam-se para fazerem uma pe?a de teatro que representar?o a 15 de Agosto.
O filme tra?a os altos e baixos desta aventura. Mas, para al?m do teatro, conta-se a vida em Laborde, a vida quotidiana, o tempo que passa, os pequenos nadas, a solid?o e a fadiga, mas tamb?m os momentos de alegria, os risos, o humor de que se apoderam certos pensionistas e a aten??o profunda que cada um d? ao outro.


Debate

Convidados

Eurico de Figueiredo
Professor Catedr?tico de Psiquiatria da Universidade do Porto
e
J.G. Sampaio Faria
Psiquiatra, Presidente do Ramo Portugu?s da Associa??o Mundial de Reabilita??o Psicossocial



ANIMAL, ANIMAIS 1994, 59 minutos, 35 mm, c?r
Imagem: Fr?d?ric Labourasse, Nicolas Philibert, Som: Henri Maikoff, M?sica original: Philippe Hersant, Montagem: Guy Lecorne, Produtor delegado: Serge Lalou
Uma co-produ??o Les Films d?Ici, France 2, Museu Nacional de Hist?ria Natural, Miss?o Interministerial dos Grandes Trabalhos

Primeira exibi??o na televis?o Janeiro 1995
Estreia comercial em Fran?a Junho de 1996

Pr?mio do melhor filme de investiga??o Festival dei Popoli (Floren?a) 1994
Pr?mio Okomedia (Frankfurt, Alemanha) 1995


A Galeria de Zoologia do Museu Nacional de Hist?ria Natural de Paris (hoje rebaptizado ?Galeria da Evolu??o?) estava fechada ao p?blico h? um quarto de s?culo, deixando na penumbra e no esquecimento, dezenas de milhar de animais embalsamados. : mam?feros, peixes, r?pteis, insectos, batr?quios, aves, crust?ceos. Rodado enquanto os trabalhos de renova??o se realizavam (de 1991 a 1994, este filme conta a metamorfose deste local e a ressurrei??o dos seus estranhos h?spedes.

Debate
Galopim de Carvalho, ex-Director do Museu Nacional de Hist?ria natural e
Bernard Chevassus-au-Louis, Pr?sident du Mus?um National d?Histoire Naturelle de Paris

A CIDADE LOUVRE, 1990, 85 minutos, 35 mm, c?r
Imagem Daniel Barrau, Richard Copans, Fr?d?ric Labourasse, Eric Millot, Eric Pittard, Som: Jean Umansky, M?sica original: Philippe Hersant, Montagem: Marie H. Quinton, Assistente de realiza??o: Val?ry Gaillard Produtor delegado: Serge Lalou e Dominique Paini, Uma co-produ??o Les Films d?Ici, La Sept, Antenne 2, Museu do Louvre

Primeiras exibi??es na televis?o Abril 1990 (La Sept), Dezembro de 1990 (Antenne 2)
Estreia comercial em Fran?a Novembro de 1990


Pr?mio Europa 1990 ?melhor document?rio do ano?
Pr?mio Interm?dia, Festival Cin?ma du R?el, Paris, 1990


A que se assemelha o Louvre quando o p?blico n?o est?? Pela primeira vez, um grande museu revela os seus bastidores a uma equipa de cinema: penduram-se os quadros, reorganizam-se salas, os obras deslocam-se?Pouco a pouco, personagens aparecem, multiplicam-se, cruzam-se para tecer os fios de uma narrativa. Quil?metros de galerias subterr?neas?Um encadeamento de cenas que revelam os segredos de um museu?.Dep?sitos que cont?m milhares de quadros, esculturas e objectos?Lugares n?o acess?veis ao p?blico?Um filme em que se misturam o quotidiano e o excepcional, o prosaico e o sublime, a comicidade e o sonho. A descoberta de uma cidade no interior da cidade.


Convidada

Debate
Simonetta da Luz Afonso
Conservadora do Museu da Assembleia da Republica, Gestora Cultural


 
José Carlos Abrantes | 10:54 da tarde | 0 comments
sexta-feira, janeiro 09, 2004
IMAGENS A verdade

As imagens continuam no centro do processo Casa Pia.
“O PÚBLICO ouviu a opinião de vários procuradores do Ministério Público (MP) a pretexto da notícia da revista "Focus", segundo a qual as vítimas do processo da Casa Pia foram confrontadas com um álbum com retratos do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, e de Mário Soares, entre outros, e todos negaram que a inclusão dessas fotografias signifique automaticamente que os retratados são suspeitos no processo.”

Noutra peça,

“O professor Germano Marques da Silva considera que um álbum com fotografias organizado durante uma investigação "é perfeitamente normal em termos de métodos policiais". "É um puro método de investigação, que não tem qualquer valor de prova, nem representa qualquer suspeita sobre os que são incluídos no álbum. Para ser usado como prova em tribunal, o reconhecimento tem de ser pessoal e está definido na lei. Não pode ser feito através de fotografia", alerta.”

Ou seja, a Focus não procedeu bem ao incluir na capa as três figuras acima referidas. Mas, em Portugal, proceder mal ou proceder bem, terá efeitos diferentes? Não se dá muito conta....
 
José Carlos Abrantes | 7:38 da tarde | 0 comments
IMAGENS e verdade

As imagens continuam no centro do processo Casa Pia.

“O PÚBLICO ouviu a opinião de vários procuradores do Ministério Público (MP) a pretexto da notícia da revista "Focus", segundo a qual as vítimas do processo da Casa Pia foram confrontadas com um álbum com retratos do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, e de Mário Soares, entre outros, e todos negaram que a inclusão dessas fotografias signifique automaticamente que os retratados são suspeitos no processo.”

Noutra peça,

“O professor Germano Marques da Silva considera que um álbum com fotografias organizado durante uma investigação "é perfeitamente normal em termos de métodos policiais". "É um puro método de investigação, que não tem qualquer valor de prova, nem representa qualquer suspeita sobre os que são incluídos no álbum. Para ser usado como prova em tribunal, o reconhecimento tem de ser pessoal e está definido na lei. Não pode ser feito através de fotografia", alerta.”

Ou seja, a Focus não procedeu bem ao incluir na capa as três figuras acima referidas. Mas, em Portugal, proceder mal ou proceder bem nao produz efeitos diferentes. É isso a impunidade.
 
José Carlos Abrantes | 7:32 da tarde | 0 comments
quinta-feira, janeiro 08, 2004
IMAGENS A verdade

Noutro domínio muito diferente do desporto, o da investigação espacial, as imagens aparecem como modo definitivo, perfeito, de descobrir o inacessível planeta Marte, segundo crónica doPúblico.

“Ainda que a preto e branco, as primeiras imagens obtidas pelo Spirit (as primeiras feitas a partir da superfície de Marte desde que, em 1997, ao robô Sojourner, da missão Mars Pathfinder, explorou o planeta) são de uma nitidez surpreendente: "As imagens são cada vez melhores, são fantásticas", declarou à agência noticiosa AP o director científico da missão, John Callas.”

Fantásticas, pois….

“As primeiras imagens, recebidas em júbilo pelos técnicos do Laboratório de Propulsão a Jacto (situado em Pasadena, na Califórnia) escassas horas após a "amartagem" do Spirit, mostram, com uma nitidez e uma definição excelentes, uma parte do módulo robótico assente numa planície rochosa, por trás de um enorme rochedo. À volta ainda se vêem os restos dos "airbags" e das protecções que envolviam o robô, como na fotografia aqui publicada. “

Recebidas em júbilo….mostram com nitidez e definição excelentes….

Interessante toda esta adjectivação das imagens, fonte de saber, olho de exploradores, com milhões de pixels de resolução coisa que presumo, um olho humano, não terá.
 
José Carlos Abrantes | 5:11 da tarde | 0 comments
terça-feira, janeiro 06, 2004
TELEVISÃO Critério de verdade 1

Na crónica de desporto do Público de ontem Paulo Curado e Jorge Miguel Matias pode ler-se:

“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “

E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem

“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”

Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.

A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?pode ler-se:

“Entrou melhor no encontro o Sporting, que logo aos 8' foi brindado com um penalti: João Pinto isolou Silva que depois de passar Moreira cai na área, com o árbitro a entender que o avançado foi derrubado por Moreira (as imagens televisivas, no entanto, desmentiriam esta versão). Na cobrança, Rochemback apontou o primeiro golo no primeiro remate da partida. “

E, mais à frente, a propósito do terceiro golo, escrevem

“Em igualdade numérica, os lances de perigo alternaram entre as duas balizas, com o Sporting a acabar por ganhar o duelo e a encerrar o encontro como o iniciou: em cima dos 90', Liedson cai na área, quando apertado por Ricardo Rocha; o árbitro entendeu ser penalti (num lance que não deixou dúvidas quando revisto na televisão); na cobrança Sá Pinto (que rendera Silva) a fechar a contagem em 3-1.”

Ou seja, com ajuda da imagem televisiva os autores da crónica estabelecem duas verdades relativas a um acontecimento real: não houve penalty, no primeiro caso, houve penalty, no segundo. A imagem televisiva aparece como critério de verdade estabelecendo, definitivamente, o que se passou.

A crónica talvez exija esta afirmação de verdade. Por mim, mesmo com as imagens televisivas fiquei a interrogar-me nos dois casos….Nem com a ajuda da televisão gostaria de ser árbitro pois para mim as imagens são inerrogações. Duvido, aliàs, que os adeptos mais fanáticos de uma e outra equipa não considerem que (não) houve falta conforme o lado da 2a circular em que habitam clubisticamente. Se assim for, como pode a verdade estar na imagem, nestas imagens?
 
José Carlos Abrantes | 6:15 da tarde | 0 comments
segunda-feira, janeiro 05, 2004
TELEVISÃO

A Dois começa hoje a emitir embora de forma simbólica. Penso que se chegou a um bom equilíbrio fazendo a mudança paulatinamente, aos poucos, sem exageros.
Vamos aguardar e desejar bom sucesso para o Manuel Falcão e as pessoas e instituições que se envolveram ou irão envolver.


O Público dedica hoje o seu destaque bem como um editorial de José Manuel Fernandes a este assunto.

Maria Lopes assina o texto Canal 2: Arranca Ainda em Cenário de Transição,

pode ler sobre as Caras e Programas do Canal ,

saber o que vai ser diferente segundo Manuel Falcão,

consultar uma breve cronologia ,

ver a lista dos parceiros
,

confrontar-se com a opinião de Eduardo Cintra Torres que lançou a ideia da participação da sociedade civil

e ler o editorial de José Manuel Fernandes que fez parte do grupo de trabalho que deu origem a A Dois.

Um bom destaque.
 
José Carlos Abrantes | 5:26 da tarde | 0 comments