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quarta-feira, novembro 23, 2005
APLAUSOS A CONSTANÇA CUNHA E SÁ

Ontem li no Público uma resposta de Constança Cunha e Sá a Eduardo Cintra Torrres. Esta explicava as opções que tomara nas entrevistas aos candidatos presidenciais. É raro, um jornalista de televisão (mas não só) explicar o que faz, como faz, porque faz, ainda por cima sem a isso ser verdadeiramente obrigado. O debate público ficou mais rico. Um bom exemplo. A minha experiência (onde avulta a organização de 20 conferências intituladas Falar Televisão, entre 2002 e 2005) vai mais no sentido do fechamento.
 
José Carlos Abrantes | 9:18 da manhã | 1 comments
terça-feira, novembro 22, 2005
PAUSA?

Vou estar até dia 30 fora. Não sei se vou ter condições para ir colocando entradas. Logo se verá, mas fica o aviso.
 
José Carlos Abrantes | 6:48 da tarde | 0 comments
OLHARES

A Leonor Areal escreveu hoje, 22 de Novembro, no DOC LOG o texto da intervenção que fez na apresentação do livro A Construção do Olhar.

“E, entre outras coisas, acentua a importância da criação de imagens: É aqui que entra a importância, para cada um de nós, espectadores, de diversificar as experiências, as imagens, as linguagens, para que se exercite o trabalho de interpretação, que nem sempre é fácil. É aqui que entra a “educação para as imagens” – de que fala Tisseron – e as suas cinco maneiras de utilizar as imagens que nos rodeiam (p.67). Eu acrescentaria que outra maneira de aprender com as imagens é criar imagens – usar as imagens como meio de expressão - o que é particularmente importante no campo da educação, como salienta Cristina Ponte (p.92). A construção do olhar não passa apenas pela interpretação, passa muito pela experiência de construir imagens.”

Para dar seguimento à ideia da Leonor eis mais uma

IMAGEM DE PROXIMIDADE

GARE DO ORIENTE
Foto de JCA
 
José Carlos Abrantes | 6:41 da tarde | 0 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE

Gosto de muitas das estações de metro. Esta é uma delas, a das Olaias.

Metro Olaias

Segundo o site do metro



Projecto
arquitectónico:

Arq.° Tomás Taveira
Intervenções
plásticas:

Tomás Taveira
Pedro Cabrita Reis
Graça Pereira Coutinho
Pedro Calapez
Rui Sanchez

OLAIAS
 
José Carlos Abrantes | 6:10 da tarde | 0 comments
PROVEDORIAS 5

Ao que diz Marcelo Beraba também Robert Solé escreveu sobre os relatos da violência. Mas não encontrei a crónica. Mas li uma em que o provedor (médiateur) em França, escreve sobre o novo Le Monde.

"Un autre Monde ? Oui, et les lecteurs ne s'y sont pas trompés. Depuis le 7 novembre, c'est bien une nouvelle formule, et non une nouvelle maquette, qui leur est proposée.

On aime ou on n'aime pas. Pour le faire savoir, il suffit parfois de quelques mots. "Je ne serai pas long : bravo !", écrit André Claveirole, lecteur depuis 1950. "Illisible", estime en revanche Jean Duchamp, qui venait de s'abonner et se demande s'il ne va pas à nouveau "remplacer la lecture du Monde par la sieste". Marie-Noëlle Castel savoure son plaisir : "Le nouveau Monde est arrivé ce matin à Houlgate. Le découvrir assise sur un banc de la promenade, au soleil, avec le bruit des vagues, était un vrai petit bonheur. "Il" est beaucoup plus digeste. Ouf !"

Des centaines de lettres et de courriels... On aura l'occasion d'y revenir. Limitons-nous aujourd'hui à un seul aspect, commenté par beaucoup de lecteurs et qui est au coeur du changement intervenu : le nouveau rapport entre le texte et l'image.

"Nous avons voulu établir un équilibre beaucoup plus harmonieux entre ces deux éléments, explique Eric Fottorino, directeur délégué de la rédaction, qui a piloté la nouvelle formule. D'une part, réduire la longueur du texte, pour le muscler et lui donner plus d'intensité ; d'autre part, développer l'image et en faire une information significative. Avant, on écrivait des articles ; maintenant, on bâtit des pages."
 
José Carlos Abrantes | 5:54 da tarde | 0 comments
PROVEDORIAS 4

Também Marcelo Beraba dedicou grande parte da sua crónica à violência em França e suas implicações com a imprensa.

"A violência que explodiu nos subúrbios pobres de Paris e se espalhou pela França desde o final de outubro também atingiu, como não poderia deixar de ser, a imprensa francesa.
Um aspecto importante da cobertura foi a descoberta de que os jornalistas não eram bem-vindos. Os profissionais escalados para a linha de frente sofreram com a hostilidade e, em várias ocasiões, foram recebidos com agressões pelos moradores dos bairros conflagrados, que não fizeram distinção entre repórteres, policiais, bombeiros ou políticos. Para eles, era tudo igual.
O próprio repórter da Folha, Fábio Victor, sentiu na pele o ambiente hostil, como relatou na reportagem "Cidade onde tudo começou é assustadora", enviada de Clichy-sous-Bois e publicada domingo passado."
 
José Carlos Abrantes | 5:47 da tarde | 0 comments
BLOGUES, COMENTÁRIOS e MÁQUINAS DE INJURIAR

Recorro ainda, a Sebastian Serrano, defensor dos leitores do El País, que põe em destaque uma evidência, na crónica de ontem: as autênticas máquinas de insultar que pululam em blogues e nos comentários. Deve deixar-se expandir em blogues feitos com seriedade essas máquinas de insulto? Não, claro.

"No hay ninguna necesidad, por tanto, de cerrar el foro porque hay filtros suficientes para evitar que se pase del debate al insulto. Pero este fallo en el mecanismo de control pone de manifiesto la soltura con la que circulan por Internet personajes anónimos que practican la tarea de opinar
sin complejos para envenenar foros y bitácoras (también conocidas como blogs). Muchos de ellos, auténticas máquinas de injuriar e insultar, se dedican de forma organizada a amedrentar a las webs que no comulgan con sus ideas, al tiempo que alardean de defender la libertad de expresión."
 
José Carlos Abrantes | 1:31 da manhã | 2 comments
TELEVISÃO Prós e Contras
Houve intervenções interessantes no Prós e Contras de hoje, sobre educação. Não costumo escrever comentários mas já vão três no Bicho Carpinteiro , puxado pelo José Medeiros Ferreira. O mais significativo de hoje foi este

“Não ouvi bla-bla*. Ouvi até coisas bem interessantes. Incluindo da senhora ministra já quase no fim. Cultura de exigência, manuais escolares vão ser avaliados, o mérito vai também ser contemplado. Mais atenção às palavras não é mau..E, usar as palavras certas no momento certo não é para todos, como se vê nestes comentários. É bom também realçar a Fátima Campos Ferreira, que, com menos gente e bem escolhida, obteve excelentes resultados.”

* havia um comentário a desvalorizar a discussão. Como se fosse sempre o mesmo.
 
José Carlos Abrantes | 1:26 da manhã | 0 comments
segunda-feira, novembro 21, 2005
PROVEDORIAS 3

O António Granado salientou no Ponto Media :

A PROVEDORA do The Washington Post escreveu ontem uma violenta coluna contra Bob Woodward, o repórter que ficou famoso com o caso Watergate e ainda trabalha no jornal. Fica o parágrafo final:

It boils down to this: There ought to be clear rules, easy for readers and Post staffers to understand, about Woodward’s job at The Post. He has to operate under the rules that govern the rest of the staff — even if he’s rich and famous.

 
José Carlos Abrantes | 11:31 da tarde | 0 comments
PROVEDORIAS 2

A crónica de Sebastián Serrano é também sobre questões da imigração. O El País tem foruns (como a TSF ou a Antena 1, mas por escrito). Num deles um leitor encontrou comentários vexatórios.

“ Vanessa Jiménez, redactora jefe de ELPAÍS.es, recuerda que la edición en Internet de este diario "fue uno de los primeros periódicos digitales que implantó un sistema de moderación en los foros", lo que le costó abundantes críticas. Y precisa: "Desde hace casi cinco años, todas las opiniones que se publican en nuestra web están autorizadas por un redactor. Ello permite eliminar los mensajes que contengan insultos explícitos o implícitos o aquellos cuyo contenido se aleje del asunto a debate".
¿Qué ha pasado esta vez? Jiménez lo explica: "En esta ocasión, los filtros no han funcionado y asumo la responsabilidad por lo que en ELPAÍS.es consideramos un error grave. Los mensajes denunciados, que en su mayoría tenían el mismo autor, ya han sido borrados. Cada día entran en los foros más de 500 comentarios. La cantidad va en aumento, por lo que estamos obligados a seguir trabajando en los sistemas de filtrado".

Estamos aqui ao lado, mas isto parece vir de outro planeta. E para continuar no mesmo tom: “La responsable de la edición digital cuenta que desde hace unos meses los lectores pueden alertar sobre los fallos que detecten haciendo clic en el icono corregir que figura a la derecha de todas las noticias. "Recibimos 20 correcciones de media al día, que nos ayudan a mejorar la calidad de los contenidos", precisa. "En vista del éxito hemos decidido trasladar esa utilidad a los foros y esperamos tenerla lista en pocas semanas".

Ou seja, a versão on line do El País permite ao leitor ajudar a melhorar os conteúdos do jornal.
Na segunda parte da crónica refere-se ainda a imigração, quer a propósito de Ceuta e Mellila quer a propósito de França:

"La primera de las preguntas no puede ser más oportuna. La revuelta en Francia ha puesto de manifiesto que a la característica de inmigrante se atribuye a veces un carácter hereditario. La fórmula "inmigrantes de segunda generación" -incluso "de segunda y tercera generación"- ha sido utilizada en este y otros medios para referirse a los jóvenes, en su inmensa mayoría franceses, que quemaban coches y se enfrentaban a la policía.

La segunda pregunta también es pertinente. A una persona nacida en Estados Unidos o en Alemania es común denominarla extranjera pero no inmigrante. Este término ha adquirido connotaciones que de momento no figuran en el diccionario y se aplica a aquellos que a su condición de extranjero suman la de tener pocos recursos.

Acabo con una reflexión de la lectora: "Tengo la impresión de que en el periodismo hay ciertas palabras que en un momento dado surgen y ante la falta de familiaridad se utilizan términos imprecisos que se propagan de los medios a la calle y que las personas adoptamos casi sin reflexión". Es una buena descripción del proceso."
 
José Carlos Abrantes | 7:37 da tarde | 0 comments
PROVEDORIAS 1

Crónica de hoje, no DN

Mais atenção às palavras
José Carlos Abrantes

“Imigrante de segunda geração” faz ver a imigração como um dado social hereditário.

“Palavra dada, escritura assinada”, “a resposta branda, a ira quebranta”
são dois exemplos de ditados populares que revelam a força dos palavras. A sabedoria popular consagra também que “palavras leva-as o vento”. Como as palavras são muitas, há-as para todos os gostos: as que se perdem e as que têm, ou são ditas como tivessem, efeitos na acção. Estes podem ser visíveis na acção de outrem, mas também podem delimitar quadros de pensamento. Um ministro francês, Nicolas Sarkozy, falou em escumalha e a violência cresceu em França. “Mais atenção às palavras”, pediu o filósofo francês, André Gluksmann. O leitor Anildo Costa também esteve atento e enviou uma mensagem que alerta para o uso da expressão “imigrantes de segunda geração”: “(...) em relação aos acontecimentos recentes em França, a maioria dos jornalistas portugueses utiliza a designação “imigrantes de primeira ou segunda geração”. Ora, uma visita ao dicionário nos ensina que só é imigrante quem vai a um país estrangeiro para aí viver. Neste caso, os que cá nasceram (ou os que nasceram em França) não são imigrantes. E acrescentar segunda geração não muda nada. Do ponto de vista linguístico a designação adoptada está errada.
Acresce o facto de que, no caso da França, os residentes dos bairros são na maioria franceses de nacionalidade, visto que em França vigora o direito do solo, o que não é o caso em Portugal. O tratamento dado ao caso em Portugal, pelos media, é diferente da percepção que se tem em França. Numa mesma reportagem na TV, enquanto o jornalista português se referia a bairros habitados por imigrantes, o Primeiro Ministro falava de francesas e franceses a viver em condições degradantes.
A designação não é neutra. Ao utilizar a designação imigrante (mesmo que de primeira ou segunda geração), o jornalista identifica de maneira clara o “outro” e induz no leitor (ou espectador) uma ideia errada para não disser tendenciosa e discriminatória. (...)
Penso que os jornalistas deveriam ser neutros e rigorosos na transmissão da informação e com isso, seria possível ajudar a mudar a atitude da sociedade portuguesa em relação à tolerância.”

O jornalista João Miguel Tavares esteve em França recentemente a cobrir os acontecimentos para o Diário de Notícias. Pedi-lhe, por isso, uma reacção. Sublinhe-se que o leitor não questionava o trabalho do jornalista, antes questionava o que, segundo ele, seria uma prática da “maioria dos jornalistas”. Este, prontamente me fez chegar um texto, em que, entre outras coisas, escreveu: “Do ponto de vista formal, o leitor tem toda a razão. Mas deixe-me citar-lhe duas frases da primeira reportagem que enviei de França (...):
“Embora nascido em França, Mohamed garante que "só é francês no bilhete de identidade”. “No coração, sou marroquino."
E no mesmo texto, um pouco mais à frente:
"Os nossos papéis são franceses, mas a cara não é. Há emprego para quem se chama Richard, mas para nós não.”
Penso que estes dois exemplos são suficientemente esclarecedores. É verdade que numa perspectiva puramente formal a expressão "imigrante de segunda geração" é, em si mesmo, uma contradição. "Filho de imigrantes" ou "francês de ascendência africana" seriam alternativas possíveis, mas há duas questões que têm de ser levadas em conta. Uma, mais prosaica, tem a ver com a qualidade dos textos e com a necessidade encontrar sinónimos - por vezes menos rigorosos - para evitar a eterna repetição das mesmas expressões. A outra, mais substancial, tem a ver com a necessidade de tornar claro para o leitor aquilo que está em causa.
No caso dos presentes conflitos (que, aliás, tiveram enormes trabalhos de contextualização nos jornais de referência), seria impensável construir textos referindo os motins como sendo protagonizados por "franceses", sem mais. Seria levar o politicamente correcto a um tal extremo que os leitores não chegavam sequer a ficar informados sobre o que estava a acontecer.
Porque, de facto, o que aqui está em causa é um problema de exclusão e de discriminação, e são aqueles "franceses" os primeiros a dizer que não o são ou, pelo menos, a dizer que não são tratados como tal. Infelizmente, há casos em que o jornalista é obrigado a optar entre o rigor formal - e até legal, porque aqueles jovens são legalmente franceses - e a clareza da informação.
(...) "Imigrante de segunda geração" pode não fazer sentido num dicionário, mas é uma expressão que esclarece bem aquilo que está em causa. E, em última análise, isso é o mais importante no jornalismo."

Será que esta solução é boa para a compreensão dos problemas?. A compreensão imediata é certamente beneficiada, mas o enquadramento social fica prejudicado. Ou seja, o jornalismo tem uma dimensão política que sobreleva a mera justeza dos juízos jornalísticos e que leva a que, em certas situações, seja preciso ver dimensões mais gerais. O Professor Fernando Luís Machado do ISCTE, investigador destes problemas, considera que alguns imigrantes, ou os seus descendentes, podem viver sentimentos difusos, mesmo contraditórios sobre a sua identidade e pertença. As terminologias que acentuem tal conflitualidade não levam ao apaziguamento e à inclusão. Por outro lado, essa acentuação pode provocar a exclusão social, o fechamento ou reforçar mesmo a confusão no sentimento de pertença. Por isso, melhor seria usar expressões como filhos ou netos de emigrantes, descendentes de emigrantes ou mesmo, cidadãos franceses descendentes de emigrantes. A categoria “imigrantes de segunda geração” tende a considerar, aos olhos dos próprios, como aos olhos da sociedade, a imigração como um dado social hereditário.

BLOCO NOTAS
Imigrantes célebres
A carta do leitor refere as celebridades. “(...) nota-se que o tratamento dado aos casos que eventualmente terão impacto positivo no público é diferente. O futebolista Deco é português por naturalização, mas também é imigrante segundo a definição de qualquer dicionário. O mais comum é no entanto referirem-se ao Barcelona do português Deco, ou ao facto de que o Nani do Sporting “já é português” e que o Nelson do Benfica “está em vias de ser português”. O que é correcto. O mal está na dualidade de tratamento e na utilização perniciosa e abusiva de uma designação muitas vezes inadequada."

Nem todos serão imigrantes
Não podemos saber de forma absoluta, sempre, se as violências são apenas causadas por cidadãos com origem nas correntes migratórias ou em famílias mais sedentárias e com mais tradições no país. A Europa foi, no passado e como deve continuar a ser no futuro, pela mestiçagem, uma característica das sociedades abertas, escrevia Vicente Jorge Silva, no sábado.

A integração
Josep Ramoneda escreveu no El País: “ A violência é uma forma de existir e de aparecer nos telejornais, uma maneira de mostrar que também se pertence à sociedade mediática. Integrar-se é, precisamente, o que os jovens dos subúrbios tentam fazer. Existir na paisagem francesa.”
Publicado no Courrier Internacional, nº 33

Em Portugal
A imigração e as minorias étnicas têm, em Portugal, um Alto Comissariado, o ACIME( www.acime.gov.pt/). Esta instituição criou um Observatório da Imigração (www.oi.acime.gov.pt/) que “pretende aprofundar o conhecimento sobre a realidade da imigração em Portugal, para poder definir, executar e avaliar políticas eficazes de integração dos imigrantes.” Várias investigações foram feitas e outras estão a decorrer. ”Os imigrantes e a população portuguesa: imagens recíprocas” é o título de uma de que é responsável o Professor Mário Lages, da Universidade Católica. Na área dos media, “Imagens da imigração na Imprensa e na Televisão Portuguesa”, foi coordenada pela Professora Isabel Férin, da Universidade de Coimbra. “Jovens Descendentes de Migrantes Africanos em Portugal: Transição para a Integração ou para a Exclusão Social?” é o titulo do projecto coordenado pelo Professor Fernando Luís Machado. O resumo deste projecto, que cita as “chamadas segundas gerações” afirmando que “para a sociologia das migrações e da etnicidade, os jovens descendentes de migrantes serão, sobretudo, descendentes de migrantes e só residualmente jovens, ao passo que para a sociologia da juventude eles serão, sobretudo, jovens e só residualmente descendentes de migrantes.” Para o jornalismo tem que haver a compreensão e a aspiração da cidadania para todos.
 
José Carlos Abrantes | 3:33 da tarde | 0 comments
sábado, novembro 19, 2005
SOBRE O OLHAR

SOBRE O OLHAR, originally uploaded by abrantes.

"Quais foram os segredos da semelhança animal com o homem e da sua diferença? Os segredos cuja existência o homem reconheceu assim que interceptou um olhar animal."

Berger, John, Sobre o Olhar, Barcelona, Editorial Gustavo Gili, SA, 2003

 
José Carlos Abrantes | 7:45 da tarde | 0 comments
TELEVISÃO Ainda a 2:

O DN também noticia a entrada de Jorge Wemans. A peça refere o blogue A Esquina do Rio, de Manuel Falcão, director cessante da 2: onde está o discurso de renúncia.
 
José Carlos Abrantes | 2:29 da tarde | 0 comments
TELEVISÃO

Segundo o Expresso, Jorge Wemans será o novo director da 2:. Jorge Wemans foi um dos elementos que levantou o Público, foi provedor desse jornal e actualmente era director de comunicação na Fundação Calouste Gulbenkian.
 
José Carlos Abrantes | 11:45 da manhã | 2 comments
sexta-feira, novembro 18, 2005
Charlie Mensuel nº 104

Septembre 1977

O desenho da capa deste é de Sempé, não de Wolinski.

 
José Carlos Abrantes | 10:11 da tarde | 0 comments
O Rogério Santos escreveu no Indústrias Culturais:

PARA LER DEVAGAR


"As imagens fabricam ilusões. De facto, esquecemos quase sempre que a imagem não é a realidade. Ao contrário das palavras, as imagens têm algumas propriedades das coisas. Nas imagens podemos ver cores e formas que existem no objecto. A palavra tem uma relação arbitrária, convencional, com a realidade" (José Carlos Abrantes, 2005, "A construção do olhar: alguns desenvolvimentos". In José Carlos Abrantes (coord.) A construção do olhar. Lisboa: Livros Horizonte, p. 12).

Sabia que ia ficar fascinado com a leitura do livro. Mas estou a lê-lo devagar, para melhor saborear as palavras acerca das imagens. É curioso, a análise à construção do olhar faz-se com o recurso das palavras.
 
José Carlos Abrantes | 5:11 da tarde | 0 comments
JORNALISMO E PUBLICIDADE Cá dentro e lá fora

"Os gratuitos são presas fáceis da publicidade e não investem na informação", considera o director do Correio da Manhã, João Marcelino”, segundo o DN. Mas se lembrarmos o recente azul das primeiras páginas dos jornais e lermos a última crónica do provedor do New ork Times, sabemos que a tentativa de conquista de território noticioso pela publicidade é uma constante, mesmo em jornais de referência.

Dyz Byron Calame :

"Why is the line between news and advertising so important? I hold to the traditional view, that readers trust a paper more when there's a clear separation. Advertisers are attracted to readers who trust what's in the news columns. And the resulting revenue enables the newspaper to keep providing high-quality journalism.
Advertising, of course, is the major source of revenue for newspapers. Although The Times doesn't break out the numbers, advertising appears to account for about twice as much revenue as circulation does.
The sky isn't falling at The Times. But I see a few worrisome indications that advertisers are being allowed to tap into the credibility of the news columns in ways that slip over the line."
 
José Carlos Abrantes | 1:38 da tarde | 1 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE Labirintos

 
José Carlos Abrantes | 1:08 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 17, 2005
IMAGENS DE PROXIMIDADE Enlaçados

 
José Carlos Abrantes | 11:13 da tarde | 0 comments
TELEVISÃO: OLHAR PARA O BRASIL

Vale a pena seguir o que se está a passar no Brasil em relação à TV! . Vai-se descobrir, não tarda, que Portugal, em certos aspectos, só ganha em olhar para esse país como um exemplo. Fazem aviões, têm uma indústria audiovisual forte, e agora, até aplicam sanções às televisões recalcitrantes.
Mas há ainda quem pense que o Brasil é só o mensalão, o calçadão e o arrastão.
 
José Carlos Abrantes | 11:05 da tarde | 0 comments
OLHARES NA AGENDA

"Olhares é uma mostra anual de objectos fílmicos que o
Chapitô
criou para promover e dignificar o audiovisual como expressão de arte.
A primeira edição, em 2002, surge da vontade de mostrar realizações "Invisíveis", feitas com poucos recursos, independentes.

Em 2003, a mostra centrou-se em "olhares alternativos", com carácter internacional e multicultural. Na última edição, em 2004, quis-se ver em que trilhos andavam os filmes frutos da era da democratização dos meios técnicos e o que estava a sair das escolas.
+Olhares tem esta espinha dorsal, é composto de uma matéria elástica, resiliente, que tematiza as suas edições. Continuando a ser um espaço de difusão de trabalhos onde a força é a vontade de os realizar, onde a experimentação tem lugar privilegiado.

Este ano inclui, filmes realizados com outros media, como pequenas câmaras, incorporadas nos telemóveis ou câmaras fotográficas digitais, a que designámos de "Pocket vídeo".
A ideia é que +Olhares promova também a própria produção de filmes e assim, lança-se e divulga-se um tema - DESEQUILÍBRIO(S) - que nasce da associação com o espaço que produz e alberga esta mostra: o Chapitô, nas suas vertentes Social, Cultural e de Formação Circense.
Organiza-se, paralelamente, um workshop onde se pretende produzir filmes a estrear no +Olhares 2006.

E agora esperamos companhia para nos (des)equilibrarmos nesta corda que nos agarra à questão: "que pulsão é esta de filmar?"

Entrega de trabalhos até 31 de Dezembro. "

Informação enviada pelo Chapitô.
 
José Carlos Abrantes | 7:01 da tarde | 0 comments
MEDIA Um exemplo que vem do Brasil

"A estação de televisão brasileira Rede TV! esteve com o seu sinal bloqueado durante mais de 25 horas por desrespeito de uma decisão judicial que exigia a retirada do ar do programa Tarde Quente, apresentado por João Kléber, que conduz Fiel ou Infiel, exibido em Portugal na TVI."

in Público de hoje.
 
José Carlos Abrantes | 8:44 da manhã | 0 comments
A MESMA IMAGEM

e três legendas diferentes. Não é seguramente o melhor exemplo, mas procurei retratar um dos processos clássicos de reduzir a polisssemia da imagem A junção de um texto faz com qu os elementos pertinentes escolhidos para ler a imagem sejam uns ou outros, orientados pelo texto. Assim num caso a atenção sera mais virada para os equipamentos, noutro para a criança e para os contextos morais e sociais que hoje envolvem a relação com estas. Neste último caso, a legenda é de alguma complexidade pois remete para o conhecomento de uma entrevista e do apel que Wolinsky desempenhou no Charly Hebdo, noutras publicações mais recentemente. As imagens também são como as cerejas. A propósito deste post lembrei-me dos Charlie Hebdo que conservo. Espero.
 
José Carlos Abrantes | 1:27 da manhã | 2 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE

IMAGENS DE PROXIMIDADE, originally uploaded by abrantes.

Qunado tirei esta foto lembrei-me da entrevista do Wolinsky ao Público. E só a publico porque a criança está de costas.

 
José Carlos Abrantes | 1:26 da manhã | 0 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE

IMAGENS DE PROXIMIDADE, originally uploaded by abrantes.

São recente os equipamentos. Mas antes as crianças também brincavam. Talvez agora brinquem melhor. Pelo menos é mais colorido

 
José Carlos Abrantes | 1:23 da manhã | 0 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE

IMAGENS DE PROXIMIDADE, originally uploaded by abrantes.

Foto de JCA

 
José Carlos Abrantes | 1:20 da manhã | 0 comments
FALAR DE BLOGUES

O que se deve perguntar a José Pacheco Pereira no dia 7 de Dezembro? Lembro que o debate é sobre blogues.

(ver outra questão num post de terça feira, à Espera de Respostas)
 
José Carlos Abrantes | 1:13 da manhã | 0 comments
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

Recebi da Amélia Muge, que esteve ontem presente no lançamento, este email:

"Aqui vão os meus parabéns pela excelente abordagem. Para lá da pertinencia do tema, o livro representa - e isso sentiu-se bem no encontro de apresentação - um percurso e a criação de cumplicidades. Um percurso que não se pretende único, mas apenas o produto de " uma troca de olhares".
Sensibilizou-me muito por isso, a fronteira assim conseguida entre os saberes e as informalidades do tempo, do espaço e das gentes que se comunicam com prazer e apreço uns pelos outros. Agora insisto - os aspectos " audíveis" da imagem ( que vão muito para além da questão do ser ou não ser audio- visual) são não só complementares (e até em alguns aspectos com abordagens semelhantes),como em termos de comunicação apontam para as sinestesias que o olhar ou o ouvir provocam.Há um olhar de olhares, onde a visão é apenas um dos componentes. Aliás, esta abordagem é imprescindível se se quiser reflectir sobre " a construção do olhar" no invisual. E isto, irónicamente, se pensarmos na ecologia da imagem, faz com que em muitos casos, o invisual até possa ter um olhar mais " saudável"
sobre muitas coisas. Um dos músicos com quem trabalho, o José Manuel David dos Gaiteiros de Lisboa, invisual, ensinou-me mais sobre isto que não sei quantas literaturas já lidas por mim sobre estes assuntos. E é claro que quando falo de escuta, não estou só a falar de música, mas sobretudo de " imagem sonora".
De qualquer forma, cá fico a aguardar, com espectativa, a saída do já
prometido."

A Amélia Muge exprime algo que por vezes há tendência a esquecer. É que as imagens raramente estão sós: ora são acompanhas pela voz e pelo som, ora pela presença de outras imagens. Uma imagem com som é outra imagem. Voltarei ao assunto proximamente. Também às imagens sonoras.
 
José Carlos Abrantes | 12:57 da manhã | 0 comments
quarta-feira, novembro 16, 2005
BLOGUES

Vale pena ler o blogue de Daniel Schneidermann Big Bang Blog . De facto é um blogue colectivo onde também há entradas escritas por David Abicker e Judith Bernard. Um motivo de interesse são os posts de DS sobre o Le Monde, de onde foi despedido. Eu e o Eduardo Cintra Torres fizemos circular uma petição na altura do despedimento. Veja-se este última entrada sobre o Le Monde e a recente remodelação deste jornal:

"Le Monde, l’élégant tapis et la poussière
par Daniel Schneidermann
Alors, la nouvelle formule du Monde ? Reconnaissons-le, j’ai un peu botté en touche la semaine dernière, hypnotisé que j’étais par la succession de pubs pour des produits de luxe. Ce tapageur sabbat de joailliers s’est un peu calmé les jours suivants. On y voit donc plus clair. (...)"
 
José Carlos Abrantes | 11:28 da tarde | 0 comments
IMAGENS DE PROXIMIDADE

, originally uploaded by abrantes.

Aqui perto, a Quinta das Conchas. Um lugar de memórias passadas, mas também de fruição, no dia a dia. Há quem ache Lisboa um inferno. Conheço alguns paraísos.

 
José Carlos Abrantes | 10:45 da tarde | 0 comments
O FALAR DE BLOGUES visto por André Carvalho

O André Carvalho fez o quinto e último post sobre o Falar de Blogues, realizado na Almedina, na 5a feira passada. E deu razão ao José Pacheco Pereira quando este diz que nos blogues se podem encontrar descrições e informações das actividades culturais que não tem paralelo no jornalismo. Nos próximos Falar de Blogues desejaria ter sempre o André. Até me apetece repetir um Falar de Blogues no Feminino só para ter uns post como estes: dez, talvez....Já tenho a promessa dele que estará no próximo, com José Pacheco Pereira.
 
José Carlos Abrantes | 10:10 da tarde | 1 comments
IMAGENS DO PASSADO, ACTOS DE PRESENTE


Abril em Maio, originally uploaded by abrantes.

A Abril em Maio desencadeou um novo PREC (Põe, Rapa, Empurra, Cai)

"EM NOVEMBRO É DE ABRIL E MAIO QUE ME LEMBRO
três fins de semana de confronto com o que temos e o que queremos
Se há épocas em que não se pode conseguir tudo – e alguma terá havido ou haverá em que tal aconteceu ou venha a acontecer? – não há épocas em que não se possa, pelo menos, dizer o tudo que queremos, tudo o que não nos satisfaz, de que não gostamos, que nos põe “de lado” ou “de fora”, e tentar romper o quadro de “desejos” dentro do qual as políticas autorizadas, sufragadas, dominantes, maioritárias ou minoritárias (e seus entendimentos entre si e os entendimentos que temos delas) nos põem a pensar e a agir. Neste momento, em nome da “liberdade” e do “pluralismo”, e para quase todos do “desenvolvimento”, e para alguns de uma “igualdade” com a “diferença” dentro.

Uma sociedade (um regime?) que se foi construindo, não a partir do PREC (e seus “excessos”) mas contra ele (e não contra a ditadura a que este pôs fim) retira a muita gente os instrumentos (que já teve) para pensar, para propor, para ser ouvido, e também o “apetite” do fazer e do como fazer para viver uma outra vida que chegou a viver ou a entrever. E torna muitos outros – os que nasceram depois ou os que não deram nessas alturas atenção a “pormenores” (porque muito “vencedores”? porque muito “vencidos”?) – incapazes de imaginar essa “outra” vida ou considerarem, que é inútil fazê-lo. Ou seja, para viver (no verdadeiro sentido da palavra).

O que propomos:
- Tentar retirar do esquecimento - ou melhor: da mais ou menos consensual distorção – os cerca de dois anos que se seguiram ao 25 de Abril de 74, com ou sem “excessos”, que terão sido os únicos “até ver” em que as pessoas neste país “agiram, comunicaram, decidiram, enfim, intensamente viveram". (João Martins Pereira).

- Mostrar, descrever, analisar o que se passa hoje – coisa que o reduzido e redutor vocabulário instalado não permite fazer facilmente.

- Voltar a colocar na ordem (ou desordem) do dia, nas vidas e no pensamento de alguns, aquela tarefa que uma parte da oposição ao anterior regime, no interior da CDE de 1969, formulou assim: “como fazer recuar as fronteiras do possível”

Para isso, organizámos 3 fins de semana em 3 terras diferentes – Caldas da Rainha, Lisboa, Porto – com programas diferentes e pessoas diversas conforme as características dos lugares.

Para lá do lançamento do número 0 de uma publicação - PREC (Põe, Rapa, Empurra, Cai) - , de exposições, filmes, textos e músicas, bancas – com o que julgamos contribuir para o alargamento do terreno do saber de cada um – os fins de semana estarão centrados em debates a partir de três temas em que os “excessos” do “verão quente” serão ponto de partida e referência :
1. O que é isso de democracia ?
2. Arte e política
3. Como fazer recuar as fronteiras do possível ?

Concebemos estes debates como um pontapé de saída para qualquer coisa que não sabemos o que é (pertence a todos os que quiserem o que se seguirá ou não) e que fossem úteis sobretudo para quem neles participar. E era bom que fosse de uma ponta à outra que o fizessem.

Caldas da Rainha, 19 de Novembro no Teatro da Rainha
25, 26 e 27 de Novembro em Lisboa no Museu de História Natural
2,3 e 4 de Dezembro no Portona Faculdade de Belas Artes"
 
José Carlos Abrantes | 7:13 da tarde | 0 comments
NOVOS LIVROS

Já ontem o anunciei: estão no prelo, na mesma colecção, dois novos livros com minha coordenação. Ambos têm a colaboração de Daniel Dayan, na organização. Saíram do curso de 2001 e terão os seguintes títulos

TELEVISÃO E INTERNET: DOS JOVENS AOS PROVEDORES DE TELEVISÃO

DAS AUDIÊNCIAS AOS PÚBLICOS

Está prevista a sua saída em Fevereiro de 2006 e o seu lançamento em Março de 2006. A sua saída é possível graças ao apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
 
José Carlos Abrantes | 6:21 da tarde | 0 comments
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR Olhar o público

Na assistência, entre outros, Adelino Gomes, Amélia Muge, António José Lobo, Carla Martins, Estrela Serrano, Fernando Correia, Fernando Borrego, Helena Lobo, Lúcia Simões, Manuela Novais, Maria Augusta, Nelson Traquina, Nuno Brandão, Rogério Santos e alguns outros rostos que reconheci, mas não sei nomear. A todos obrigado.
 
José Carlos Abrantes | 5:46 da tarde | 0 comments
DE COMO AS LENTES MODIFICAM OS OLHARES

"Se Francisco Louçâ tivesse óculos bifocais saberia que aqueles que os usam têm grande dificuldade em olhar olhos nos olhos."

De uma carta de António Brotas publicada hoje no DN
 
José Carlos Abrantes | 10:19 da manhã | 0 comments
O Destaque de hoje do Público centra-se na Internet assinalando o Encontro de Tunes.
 
José Carlos Abrantes | 7:31 da manhã | 0 comments
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

A Construção do Olhar

O DN destaca, na secção dos media, o facto de o olhar poder ser ensinado numa notícia sobre o lançamento do livro A Construção do Olhar que decorreu ontem na Livraria Bertrand. Se o olhar é construído, também pode ser ensinado. Julgamos que vemos de forma natural, mas a televisão, o cinema, as imagens de síntese são fabricadas não só pelas tecnologias, como por códigos narrativos próprios. Mesmo quando estamos a ver o mundo, estamos a ver uma imagem do mundo, um determinado ponto de vista, uma estória contada com imagens, ou com imagens e sons e palavras. Por isso será importante basear programas de educação para os media em 5 grandes pilares: a imprensa escrita, a televisão, o cinema, a internet e as tecnologias digitais e as artes plásticas.
E além disso, são os espectadores que depois reconstroem os significados, que assimilam ou deitam fora, as estórias que lhes são contadas. Stuart Hall no clássico artigo Encoding, Decoding demonstrou que havia várias tipos de leitura das mensagens mediáticas: a leitura hegemónica, a leitura negociada e a leitura de oposição.

No blogue Indústrias Culturais pode ler um relato detalhado do que disseram ontem Eugénio Lisboa, Cristina Ponte, Eduardo Cintra Torres, Leonaor Areal e Bárbara Coutinho. Ao Rogério Santos deixo o meu agradecimento pela divulgação na blogosfera. Outro agradecimento vai para os que estiveram ontem no Picoas Plazas a olhar, a ouvir, a pensar sobre o olhar. Deixo agradecimento especial aos apresentadores.
 
José Carlos Abrantes | 7:27 da manhã | 0 comments
Thora's Eye
UM REGALO PARA OS OLHOS


Thora's Eye, originally uploaded by ninoka.

 
José Carlos Abrantes | 12:06 da manhã | 0 comments
terça-feira, novembro 15, 2005
APLAUSOS

Li hoje que Sisa Vieira vai fazer a nova biblioteca da Faculdade de Direito de Coimbra. Não sei detalhes, nem sei avaliar se o dinheiro previsto é excessivo, insuficiente ou adequado. Mais bibliotecas e melhores bibliotecas faz avançar o conhecimento e a nossa relação com os livros. E devem ser espaços agradáveis, de conforto e não de sofrimento. O que certamente Siza Vieira saberá fazer. Para sofrimento bastam os códigos e o jargão jurídico.
 
José Carlos Abrantes | 3:04 da tarde | 0 comments
IMAGENS EM CITAÇÃO Cinema português

Segundo artigo de Pedro Mexia sobre o cinema português.

"O estudo sobre o cinema português elaborado pela Universidade Lusófona para a Associação de Produtores de Cinema e o ICAM (que o DN noticiou) confirmou apenas o que há muito sabemos que o público "não se identifica" com os filmes portugueses e os acha "teatrais" e "deprimentes".

Mas essa ideia (totalmente legítima) só se adequa minimamente a sete ou oito nomes do cinema português, aos cineastas conhecidos no circuito dos festivais e que as pessoas detestam quase por automatismo. Acontece que "o cinema português" é também José Fonseca e Costa, António-Pedro Vasconcelos, Joaquim Leitão, Leonel Vieira e outros que com certeza não contam entre os seus defeitos serem "teatrais" e "deprimentes"."
 
José Carlos Abrantes | 2:56 da tarde | 0 comments
À ESPERA DE RESPOSTAS

Que consegue José Pacheco Pereira com o blogue que não seja possível com os livros, a coluna na imprensa ou as intervenções na rádio e na televisão?

Primeiro vossas....
 
José Carlos Abrantes | 2:50 da tarde | 4 comments
SOMBRAS

Aquí no hay nadie! / sombras 3, originally uploaded by besia.

 
José Carlos Abrantes | 2:48 da tarde | 0 comments
Como NÓS vamos traçando "destinos" (2)

Depois de ler a notícia em papel vi melhor: 96% dos inquiridos consideram que não vão subscrever notícias pagas nos próximos 4 meses. Julgo que continua válida a possibilidade de isto se alterar 1) se o preço baixar 2) se o pagamento fôr mais fácil. Pessoalmente tentei subscrever o Publico, no período de promoção, mas não foi fácil. Nem por telefone...E sou subscritor do Le Monde e do El País. No primeiro pago seis euros-mês. Tanto como uma ida ao cinema.
 
José Carlos Abrantes | 11:55 da manhã | 0 comments
Como NÓS vamos traçando "destinos"

Mais de metade de leitores de sites lêem menos em papel. Assim titula hoje o DN um estudo da Netsonda e da Inforfi Comunicação. Quer dizer, nós, os públicos vamos abandonando o papel. Não há como os estudos. Pessoalmente, compro cada vez mais jornais em papel e também leio informação em sites. Mas admito não ser caso típico.
Na mesma secção outro texto refere que poucos pagam para ter acesso à informação na net. Mas se virmos as razões, veremos que a evolução vai ser rápida.

“A principal justificação dada é precisamente a ideia de que a informação na Internet deve ser gratuita (resposta de 48% dos inquiridos).
O segundo motivo apontado foi o de os valores dos serviços serem "muito elevados", seguido de perto pelo facto de o leitor já aceder a esses conteúdos em formato impresso.
A falta de à-vontade com os meios de pagamento foi ainda a razão indicada por 13,1%.”

Ou seja, se for mais barato e se fôr mais fácil o pagamento, há um terreno vasto a explorar.
 
José Carlos Abrantes | 7:33 da manhã | 0 comments
PALVRAS SOBRE IMAGENS


Livro sobre "construção do olhar" e os media é apresentado hoje
Um livro que inclui textos do primeiro provedor de rádio e televisão em França, Didier Epelbaum (na France 2), e de Renaud Gilbert, provedor de rádio e televisão da Société Radio-Canada, é hoje lançado em Lisboa.


in Público, de hoje, secção Media


ECCESSO KAVAC, originally uploaded by ishiguro.

 
José Carlos Abrantes | 6:54 da manhã | 0 comments
segunda-feira, novembro 14, 2005
DESTE PORTUGAL EU GOSTO Educação para os media

O professor Vitor Relvas iniciou um blogue sobre educação para os media, EM Alerta! Um Alerta sobre Educação para os Media.

“Tendo tido conhecimento através da imprensa da criação de um Movimento Educação para os Media (MEM) , decidi criar este blogue (EM Alerta! Um Alerta sobre Educação para os Media), visando dar também mais um contributo para que esta área da Educação possa ver reconhecida a sua importância, nomeadamente em Portugal.

A “audiência” a quem se destina primordialmente o EM Alerta serão pais e professores mas tenho a certeza que qualquer pessoa que regularmente (espero) me faça aqui uma visita, irá encontrar motivos de sobra para não dar por perdido o seu tempo. Coloquei audiência entre aspas por que trata-se de um dos termos específicos da linguagem da educação para os media e prometo brevemente apresentar um glossários de termos.”
 
José Carlos Abrantes | 6:50 da tarde | 1 comments
PROVEDORIAS

Se for aqui, encontra a crónica de hoje "Mal aqui, pior ali" e uma outra, escrita em Novembro de 2004, intitulada "Por um Jornalismo de Esperança".
 
José Carlos Abrantes | 6:38 da tarde | 0 comments
IMAGENS EM CITAÇÃO

"Os próprios cineastas têm responsabilidades. Quando se entrincheiram em duas associações, uma que defende a arte como se o cinema não fosse uma indústria e outra que defende a indústria como se o cinema não fosse uma arte, os cineastas fazem figuras tristes, uns na sua pose de imaculados artistas incompreendidos, outros de lápis na orelha como honestos merceeiros. Acontece que de vez em quando aparecem filmes que recusam essas gavetas do cinema de autor tristonho ou da produção comercial mais ou menos televisiva. Um exemplo onde se situa um filme pessoal mas comercialmente apelativo como O Milagre Segundo Salomé, de Mário Barroso? Eis um filme que se reconhece como arte e indústria e que não se acantona com azedume nos extremos caricaturais na nossa cinematografia.


Pedro Mexia, DN de hoje.
 
José Carlos Abrantes | 6:32 da tarde | 0 comments
CINEMA PORTUGUÊS

Se ler o texto de hoje de Pedro Mexia progride na compreensão de certas tensões e problemas que dominam o cinema português. Ou o cinema feito em Portugal.
 
José Carlos Abrantes | 6:31 da tarde | 0 comments
UM REGALO PARA OS OLHOS

Earth (long exposure), originally uploaded by Gurugo.

A Lua de Gurugu

 
José Carlos Abrantes | 4:22 da tarde | 0 comments
FAZER IMAGENS

No Falar de blogues também se fabricaram imagens. Leia o qure escreveu o André de Carvalho no Geração Rasca.

"Com a chegada da Joana Amaral Dias, começaram a disparar flashes por todo o lado. Subitamente parecia que estava numa disco. A sala toda forrada a preto, cadeiras pretas, e as luzes brancas dos flashes sempre a zurzir, fizeram-me lembrar, por momentos, algumas das saudosas discotecas manhosas da década de oitenta do Bairro Alto. Só faltava o som dos Cult ou dos Bauhaus para o filme ficar completo.

Parecia que não havia ninguém naquela sala que não possuísse acoplada, em si, uma extensão digital que tirasse fotos - o Mcluhan é que tinha razão. Para ajudar à party e, para mais tarde recordar, no centro da mesa, José Abrantes levanta os braços e também começa a replicar a plateia com a sua extensão digital, flashando tudo e todos. Cada vez que apontava a câmara na minha direcção, eu esforçava-me por fazer um ar sério e compenetrado, mas era cada flashada, que não era humanamente possível suportar toda aquela luz de olhos abertos e manter simultaneamente uma pose adequada à circunstância."

Não haverá quem tenha uma foto minha de braços levantados e a flashar tudo e todos? Só fiz três fotografias...que diria o André se tivessem sido trinta...
 
José Carlos Abrantes | 3:52 da tarde | 1 comments
E NÓS

receptores, telespectadores, blogueiros, ouvintes, leitores. Que temos algo a dizer sobre as imagens, os media, o jornalismo, os blogues, a vida.
 
José Carlos Abrantes | 3:46 da tarde | 0 comments
FALAR DE BLOGUES

...e atentoO DN de sábado deu informação sobre o segundo debate da série Falar de Blogues.

"É preciso colocar as coisas em perspectiva e colocarmo-nos na devida posição quando falamos de blogues a blogosfera chega a pouca gente." António Granado, autor do blogue Ponto Media e jornalista do Público, desmentia assim, quinta-feira, durante a conferência "Falar de Blogues Percursos e Perspectivas", a ideia de que a blogosfera portuguesa atingiu uma fase de maturidade.

"Não estamos em velocidade de cruzeiro, nem na Internet, quanto mais na blogosfera", sublinhou Granado, contrariando uma das ideias saídas do II Encontro de Weblogs, que decorreu em Outubro na Covilhã."
 
José Carlos Abrantes | 3:35 da tarde | 0 comments
MUDANÇA DE RUMO

Acrescentei no cabeçalho deste blogue: "E a partir de hoje (14 de Novembro de 2005), também sobre as nossas relações com os media, o jornalismo, a cultura, a vida." Isto significa que vou deixar de alimentar o blogue Os Media, o Jornalismo e Nós. Vou poder escrever não só sobre imagens, mas também sobre os outros assuntos. Mas darei grande atenção às imagens, hoje omnipresentes, dentro e fora de nós. É o segundo blogue que "abandono". Terceiro, de facto. Primeiro, em Janeiro deste ano, pus ponto final num blogue do Centro de Investigação Media e Jornalismo. Razão: o blogue era colectivo mas eram raros os outros membros que escreviam no blogue. Ora fazer de conta que é colectivo é algo que não aprecio. Considero que os colectivos são para serem esforços de todos e não, apenas, proveito de todos.

Abandonei depois o Aplausos e Assobios, um blogue que me dava gosto. Gosto mais de aplaudir do que de assobiar, como se pode ver pelos posts que coloquei. A razão foi a mesma de agora: cada blogue exije um esforço próprio e isso complica a gestão diária do tempo dedicado a esta actividade. Anunciei que iria manter os aplausos e assobios, mas a verdade é que a preocupação diminuiu e os escritos sobre esse tema diminuiram.

Fico agora apenas com As Imagens e Nós, mas alargando aos temas do blogue que encerro hoje. Por vezes, também sentia algum espartilho pelo temas. Vou experimentar. A vantagem da blogosfera é que se abrem ou fecham blogues, num ápice.

Fica-me agora uma decisão por tomar? Continuo ou não a colaborar no Charme Discreto da Bloguesia?
 
José Carlos Abrantes | 12:54 da tarde | 0 comments
domingo, novembro 13, 2005
IMAGENS DE CINEMA, IMAGENS DE TELEVISÃO

Para acabar com o cinema é o titulo do artigo de hoje de João Lopes no DN. As conferências Falar de Cinema tiveram origem no Falar Televisão e depois autonomizaram-se. Nas três que fiz, nunca se falou de cinema sem falar de televisão. Ainda recentemente participei numa conferência sobre Cinema e Cidadania. Falou-se tanto ou mais de televisão do que de cinema. Compreendo, também por isso, o texto de hoje do João Lopes.
 
José Carlos Abrantes | 2:54 da tarde | 1 comments
sexta-feira, novembro 11, 2005
FALAR DE BLOGUES

Um público numeroso...Ontem na Livraria Almedina, o 2º Falar de Blogues foi, de novo, muito concorrido e estimulante. Concentrado na moderação não tenho hábito de tomar notas de forma sistemática. Joana Amaral Dias, no Bicho Carpinteiro e Rogério Santos no Indústrias Culturais escreveram sobre o assunto. Jão Pedro Pereira, no Engrenagem fez alguns destaques a partir de afirmações dos participantes. No Geração Rasca André Carvalho já fez 3 posts, bem humorados, intitulados "Quase tudo sobre o Falar de Blogues". Fico á espera do 4º comentário.

Como organizador e participante eis algumas breves notas:
1) Fui muito sensível ao que disse o Paulo Querido que acentuou não ser frequente ver tanta gente para discutir os blogues. Paulo Querido atribuiu à organização esse êxito, tendo eu remetido para a Almedina e a Paula Lopes, tal mérito. É que vim encontrar na Almedina uma estrutura montada, com um desdobrável que se faz a tempo e horas, uma distribuição a pontos escolhidos e uma divulgação na internet também "oleada". Trabalhar assim, de forma profissional, dá gosto.

2) De facto, o público tem dado prova de muito interesse pelo tema. Poderemos ter Falar de Blogues em 2006, embora estivesse apenas previsto para 2005.

3) Achei muito lógica a ideia de António Granado de que o trabalho jornalístico envolve instâncias de contrôle. Um jornalista não faz o seu trabalho sozinho, pois o seu texto, antes de editado, psasa por várias decisões e verificações. Mesmo o editorial de um director é visto por outras pessoas.

4) Não me surpreendeu a intergeracionalidade do blogue Bicho Carpinteiro, mas foi um aspecto justamente sublinhado pela Joana Amaral Dias. Não é todos os dias que as gerações se cruzam e cooperam, de facto.

5) Rogério Santos deu relevo a alguns blogues femininos e também acentuou alguns exemplos de utilização de blogues no ensino secundário.

6) Paulo Querido destacou a função de watch dog do jornalismo, recusando que os blogues possam fazer papel equivalente face aos jornalistas.

7) Apesar de ter tentado não consegui obter a voz dos blogues femininos cruzada com estes percursos e perspectivas.

8) Até 7 de Dezembro, com José Pacheco Pereira.
 
José Carlos Abrantes | 7:07 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 10, 2005
FALAR DE BLOGUES: Percursos e perspectivas Hoje 19h
Organização: José Carlos Abrantes e Almedina

10 de Novembro, 5ª feira
Quando e como nasceram os blogues em Portugal? Como evoluíram? Em que terrenos se se têm afirmado? Que evoluções são previsíveis?
António Granado, autor do blogue Ponto Media . Jornalista do Público.
Catarina Rodrigues, organização do 2º Encontro de Weblogs e mestrando em Ciências da Comunicação.
Joana Amaral Dias, co-autora do blogue Bicho Carpinteiro
Rogério Santos, autor do blogue Indústrias Culturais . Professor na Universidade Católica.
Paulo Querido , autor do Mas certamente que sim! também estará presente.
Na Livraria Almedina, Saldanha, 19h.
 
José Carlos Abrantes | 8:21 da manhã | 0 comments
quarta-feira, novembro 09, 2005
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

OS ESPECTADORES OLHAM E ESSE OLHAR INTERVÉM...
"Aqui reside uma via de intervenção importante para o cidadão e para o telespectador. Quando uma empresa requer a licença para explorar uma nova estação de televisão, o público é amplamente solicitado a dar a sua opinião. Por exemplo: quando o CRTC considerou o pedido de uma rede de informação especializada, os concorrentes — cinco, nem mais nem menos — tinham apresentado petições do público e apoios de cidadãos eminentes ou de grupos organizados. Deste modo, o público exerce influência directa nos membros do Conselho antes da concessão da licença.

Enquanto dura a licença do emissor, o cidadão pode sempre queixar-se do seu comportamento; quando, porém, chega o momento da renovação da licença de exploração (ao cabo de cinco anos, normalmente), o CRTC emite um apelo ao público a fim de conhecer a sua opinião sobre a pertinência da renovação. Por exemplo: um cidadão ou um grupo de cidadãos tem, deste modo, a possibilidade de apresentar uma memória na qual se pode queixar da redução da produção de emissões de informação local. Esse mesmo cidadão ou grupo de cidadãos pode, até, participar na audiência pública em que o Conselho aprecia o pedido da estação e aí exprimir de viva voz as suas queixas. E, se estas forem atendidas, haverá boa probabilidade de o Conselho impor condições de licenciamento que introduzam correcções."

Gilbert, Renaud, A relação do telespectador com a televisão: a função do provedor. A experiência da Radio-Canada, In Abrantes, J.C. (Org), A Construção do Olhar, Lisboa, CIMJ/Livros Horizonte, 2005
 
José Carlos Abrantes | 11:06 da manhã | 0 comments
terça-feira, novembro 08, 2005
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

"As imagens fabricam ilusões. De facto, esquecemos quase sempre que a imagem não é a realidade. Ao contrário das palavras, as imagens têm algumas propriedades das coisas. Nas imagens podemos ver cores e formas que existem no objecto. A palavra tem uma relação arbitrária, convencional, com a realidade. Urge por isso compreender que a imagem, mesmo se muito fiel á realidade, consubstancia um olhar particular sobre o objecto representado. Segundo Gombrich a imagem contém um lado espelho e um lado mapa. O lado espelho é o lado da analogia, da mimesis. O lado mapa é o lado das convenções, das linguagens que a representação em imagem sempre utiliza em maior ou menor grau."


Abrantes, J.C., A construção do olhar, In Abrantes, J.C. (Org), A Construção do Olhar, Lisboa, CIMJ/Livros Horizonte, 2005
 
José Carlos Abrantes | 11:02 da manhã | 0 comments
segunda-feira, novembro 07, 2005
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

"Podemos, todavia, interrogar-nos: as televisões nossas contemporâneas satisfazem essa procura de acesso ao outro, a outras coisas? É certo que, sem elas, seriam nossos desconhecidos, ou ter-se-iam apagado da nossa memória, muitos lugares, fenómenos, processos e agentes da vida política, económica e cultural. Mas o extraordinário êxito da televisão convida-nos a suspeitar da solicitude com que ela rodeia os seus espectadores e a ver nela, mais que uma luneta virada para horizontes longínquos, um microscópio virado para nós próprios, homens e mulheres do Ocidente, seus espectadores."

Monique Sicard, Televisão: A Máquina de Ver, in Abrantes, J.C. (Org), A Construção do Olhar, Lisboa, CIMJ/Livros Horizonte, 2005
 
José Carlos Abrantes | 3:27 da tarde | 0 comments
DESTE PORTUGAL EU GOSTO

CINANIMA 2005

Começa hoje o Cinanima em Espinho. Até dia 13 domingo o país vive melhor, Em Espinho.
 
José Carlos Abrantes | 11:08 da manhã | 0 comments
domingo, novembro 06, 2005
DESTE PORTUGAL EU GOSTO

Paulo Querido teve uma excelente iniciativa. Deu o pontapé de saída de uma Blogopédia. Deste Portugal eu gosto!
 
José Carlos Abrantes | 12:56 da tarde | 0 comments
sábado, novembro 05, 2005
DESTE PORTUGAL EU GOSTO

Isilda Pelicano

Isilda Pelicano, estilista, ganhou, pela segunda vez consecutiva, os concursos dos fardamentos do Campeonato Europeu de Futebol. Havia ganho no Euro 2004 e ganhou agora o do campeonato de 2008, a realizar na Áustria e Suiça, em 2008. Isailda Pelicano passa uma boa imagem de Portugal. Nem tudo é triste, nem tudo é fado...E mesmo aqui, nem tudo é futebol. Há o gosto, o profissionalimo, a atenção ao que se passa no mundo, a beleza das coisas para as pessoas verem.
 
José Carlos Abrantes | 3:52 da tarde | 0 comments
sexta-feira, novembro 04, 2005
IMAGENS DOS MEDIA

Os media difundem imagem "distorcida" da pobreza. Este é um título do Público a propósito de um relatório divulgada pela Rede Europeia Antipobreza.

Há a pobreza e a imagem da pobreza. Melhor que só houvesse imagem...


Pobreza Retratada
Originally uploaded by weasel_rj.


weasel_rj's photos
 
José Carlos Abrantes | 5:31 da tarde | 0 comments
quinta-feira, novembro 03, 2005
UM REGALO PARA OS OLHOS

???Droplet, originally uploaded by MARQUEE MOON.

Ver melhor que a olho nu

 
José Carlos Abrantes | 1:55 da tarde | 0 comments
quarta-feira, novembro 02, 2005
Já conhece o portal EscritaComLuz ?

Eis como o portal se define:

"O Portal EscritaComLuz é um "cantinho" na internet que integra uma comunidade de fotógrafos amadores e profissionais.
O EscritaComLuz é um Portal sem fins lucrativos e como tal sobrevive à base de patrocínios e da boa vontade de todos os membros.
Todos os membros fazem parte da comunidade.
As galerias fornecidas pelo Portal a todos os membros fazem parte de várias ferramentas existentes ao dispor dos mesmos.
Todos os comentários são da responsabilidade do autor dos mesmos e do detentor da galeria nele contida.
Todas as fotografias nas galerias são da responsabilidade e propriedade do fotógrafo.
A auto-crítica aumenta a criatividade e melhora a sensibilidade perante o momento do *click*.
Não é permitido colocar fotografias sem valor artístico!"

Falta saber quem decide desse valor artístico. Mas o portal é muito interessante. E sobretudo, representa uma articulação colectiva muito meritória.
 
José Carlos Abrantes | 3:15 da tarde | 2 comments